Os debates, portanto. Que parecem ser, agora, o que determina o resultado de uma eleição.
Não é mal pensado, aliás. É uma grande receita.
Põem-se os candidatos, ou chefes das agremiações candidatas, a discutirem uns com os outros nas televisões. Põem-se umas quantas criaturas a dar-lhes notas escolares e com mais tempo de antena do que os candidatos para dizerem tudo, e mais um par de botas, o que lhes apetece. E por um qualquer processo técnico, das opiniões destas ilustres criaturas sairá o vencedor das eleições. É mais barato (mesas de votos, impressão de boletins de voto, etc.), não maça os eleitores (que são livres de nem seguirem os tais debates) e elimina qualquer conversa sobre a abstenção.
Cansei-me, já nem sei em que eleição, deste tipo de coisa vagamente informativa. E não sigo, não segui nem seguirei, a coisa televisiva.
Fá-lo-ia se tivesse um candidato que desejasse ver eleito? Acho que não. Neste caso, activamente alheado da eleição presidencial e abstencionista sem problemas de consciência, ignoro-os. Vejo os títulos, que me aparecem no ecrã do computador, e penso em coisas mais interessantes. O meu mundo não é o dos telejornais.
(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

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