Esta casa de pedra, que parece uma habitação rústica que não deve ser de edificação recente, fica na Moldova e foi em cima dela, parece, que caiu o drone que se vê na imagem. O drone, sabe-se lá porquê, está já identificado como sendo russo.
Não há danos visíveis, no entanto. O telhado, que não parece ter tido sujeito a obras de manutenção há muito tempo, não mostra danos. Os vidros estão intactos.
O próprio drone não parece ter danos. Não explodiu. Não deslizou pelo telhaado. Está onde pousou. Ou onde caiu, como nos dizem. Ou onde foi posto ou, melhor, depositado, que é o que me apetece escrever ao olhar para este quadro tão plácido.
O drone é russo, garantiu o governo da Moldova, que se pôs em bicos dos pés para protestar contra a Rússia, chegando, inclusivamente, a levar o perigosíssimo engenho aéreo ao encontro do embaixador russo no país. A coisa, afirmam, representa mais um ataque russo à Europa. E justifica, para eles, o frenesim bélico anti-russo do "partido da guerra" europeu.
Um drone assim pousado num telhado intacto é um ataque russo? É isso?
Já agora: se os russos não conseguem fazer melhor do que isto, porque é que insistem em que eles querem atacar a Europa?...
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Em Portugal também já houve drones a sobrevoarem aeroportos. Mas ninguém se lembrou, nessa altura, de dizer que a culpa era dos russos.
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| Até em "Alcântra", segundo o "Expesso", caíram drones. |
(Imagens de fonte aberta de acesso público.)