Até ao passado domingo, já começava a ver-se a claridade do amanhecer depois das seis horas. A partir desse dia, e com a aplicação de uma das coisas mais estúpidas com que temos sido obrigados a viver (e a morrer) que é a "mudança da hora", passou a ser noite outra vez. É preciso agora esperar quase pelas sete e meia para voltarmos a ver a claridade do dia.
É um retrocesso. É uma "mudança" boa para mandriões e delinquentes, juvenis e outros. É a expressão de um país calaceiro, que se sente bem na cama, que rejeita a actividade.
A manutenção da "mudança da hora" pelo regime do pior primeiro-ministro que nos calhou num momento de azarento oportunismo não é uma obrigatoriedade da melancólica União Europeia em que vivemos. Não tem fundamento racional nenhum.
No nosso caso, é apenas, ainda, a expressão do absolutismo desse chefe de Governo, o do "habituem-se" por mais quatro anos que saiu ao fim de um ano, por claríssimas indecência e má figura.
Espero que o actual Governo, que parece mais racional do que aquele que fomos obrigados a sofrer durante oito anos, possa reverter esta imbecilidade. Que é um símbolo medonho do obscurantismo totalitário do PS desta horrenda criatura.
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