quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Se fosse num dia de semana é que era de homem

Nem a Câmara Municipal deixou de funcionar, nem houve prantos e protestos nem manifestações de luto e o demagógico trinta-e-um-de-boca do presidente da câmara em matéria de indignação foi o que se viu: finou-se. O dito cujo e os que o rodeiam devem ter andado ocupadíssimos a pensar como é que haviam, ainda, de capitalizar o desaire estúpido que sofreram com a polémica do hospital que há de ir parar ao Bombarral.

E o resultado foi este: uma excursão a Lisboa num sábado com quatro horas de estadia na capital, tempo suficiente para umas compritas no Colombo ou uma fodinha no Parque Eduardo VII, com transporte à borla (mas pago por todos nós). 




Mas seria de homem se a coisa fosse à semana. 

Ver-se-ia quem é que estaria disposto a deixar os seus empregos para irem passear a Lisboa, paralisando empresas e serviços para dar força a uma causa que foi, toda ela, desastrosamente conduzida. 

Não sendo assim, esta coisa ao sábado é uma falcatrua política. Mais uma.



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