Epidemia, pandemia, endemia - estas três palavrinhas são fáceis de fixar e tipificam situações perfeitamente naturais que ocorrem há milhares de anos.
Começa tudo por uma doença infecciosa, que "nasce" num dado ponto geográfico e que começa a alastrar. É a fase da epidemia. Quando, ao alastrar, se dissemina por vários pontos geográficos, infectando sempre mais pessoas, estamos na fase da pandemia. A certa altura, e porque os contágios também vão servindo para esbater (e absorver) a força do patógeno (o elemento, que pode ser um vírus, capaz de infectar), entramos na fase da endemia. O patógeno perdeu força, faz-se sentir mas já não faz mal à grande maioria das pessoas, embora possa ainda afectar pessoas muito frágeis e com problemas de saúde que lhes minam a resistência natura. A endemia é a última fase. E eu acredito que já a atingimos no caso da pandemia do vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.
Voltemos atrás no tempo: o "novo coronavírus" já andava em circulação em 2019, havendo vestígios em Itália, em Espanha e no Brasil, e apesar de, oficialmente, só ter aparecido na China em finais do ano de 2019. Em Portugal já existia em Janeiro de 2020 mas foi preciso passarem quase dois meses (e as "vagas" de pânico importadas pela televisão) para estar oficialmente registado... com todas as medidas restritivas da circulação de pessoas e de bens.
Voltemos ao presente: hoje, no dia 4 de Julho, não há registo de nenhuma morte "por covid-19". Nas últimas semanas, as mortes "por covid-19" andaram abaixo das dez unidades e há dias em que se ficaram pelo zero. E há a suspeita de que essas mortes só são atribuíveis à covid-19... porque quem morreu teve um teste positivo (ou apenas "falso positivo"). Mas todos os dias, e por várias causas, morrem em Portugal entre 200 a 300 pessoas. Há, no entanto, mais "internamentos", dizem-nos. E pormenores sobre eles? Não há.
Mas há muitos "novos casos", insistem.
Só que os "casos" são artificialmente criados. Repito: os "casos" são artificialmente criados e dependem dos testes. E os testes dependem de... o quê? Quando foi anunciado o pagamento, ou comparticipação, pelo Estado dos testes da covid-19, o proprietário de uma rede de laboratórios que até foi, ou ainda é, médico, Germano de Sousa, disse umas palavrinhas muito significativas: “Há testes e testes: os de antigénio e os rastreios de origem muito duvidosa que estão a ser vendidos por aí, sem aprovação dos reguladores e que pouco ou nada nos vão dizer” (na íntegra aqui).
Suspeito, e não devo ser só eu, que os testes se transformaram num negócio capaz de fazer milionários. Não há controlo, não se conhecem as condições dos laboratórios e dos "laboratórios", nada. Nem tão pouco se sabe se obedecem todos à norma de Janeiro da DGS sobre o número de ciclos dos testes PCR: deviam ser até 25 ciclos, mas não se sabe se isso é cumprido. E uma coisa é certa: acima dos 25 ciclos, os testes apanham vestígios do vírus, restos que não infectam nem matam ninguém. Aos laboratórios dá jeito a lógica dos muitos ciclos: muitos "novos casos", muitos testes, muito dinheiro.
E é por isto tudo, e pela ênfase posta nas vacinas (que só têm uma autorização provisória), que esta fase da pandemia do SARS-CoV-2 vai parecendo cada vez menos plausível.
Acho que não sou "negacionista" (mas também não o posso dizer, porque não sei a que corresponde o epíteto). Acredito que a pandemia se transformou já em endemia e que a imunidade de grupo, não dependendo das vacinas, pode já ter sido alcançada. E não percebo a lógica científica de proibição da circulação à noite e da permissão de circulação de dia (como se o vírus dormisse de dia...).
Acredito que a gravidade da situação é artificial, assentando nos testes em barda e naquilo que o eleitorado quer (e que este governo lhe dá) para aplacar o terror em que vive. Ou melhor em que "vive", porque muitas pessoas já se mataram, a elas próprias, psicológica e racionalmente.
É por isso que começo a pensar que tem uma certa lógica a aplicação da palavra "fraudemia" à situação em que vivemos. E essa "fraudemia" é tão mais grave quanto é acompanhada por atitudes repressivas das forças policiais, como esta que aqui fica reproduzida: dois GNRs a imobilizarem (e a roçarem-se nela) uma mulher, à frente dos filhos, por esta, ao que parece, não querer usar a máscara (que ganhou o estatuto de fetiche religioso e sanitário). Podem ver aqui. É revoltante.
Sobrevivemos, o que é natural, à pandemia. Não sei é se sobreviveremos a esta "fraudemia" e ao governo de um Partido Socialista que ficaria melhor caracterizado se se chamasse Partido Nacional-Socialista.
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