A situação da "pandemia" (que talvez já tenha passado) tornou-se caótica. A multiplicação de testes que nem são de fiar (e que identificam restos mortos do coronavírus do momento) e o consequente aumento dos novos zombies que são os "infetados" assintomáticos, a abertura das aulas e a Festa do "Avante!", a deriva autoritária das "autoridades de saúde" e políticas (em Portugal e noutros países, com situações graves na Austrália), a revelação do diminuto número de mortos que pode ser efectivamente associado ao covid, a estatística necrófila a que o jornalixo português tem cedido, as promessas de Apocalipse dos "sábios" estatais e a crise económica esperar-se-ia que a "reunião do Infarmed" de hoje pudesse abrir portas a uma abordagem racional da realidade.
Não foi o caso e esta cimeira de "especialistas" oficiais e de políticos limitou-se a mostrar que:
1 – Os “especialistas” oficiais andam com dificuldade em perceber que a realidade da “pandemia” (expressa no número de mortes) lhes trocou as voltas e tentam limitar os danos causados nas suas reputações pelo falhanço das previsões apocalípticas.
2 – Os “técnicos” da Direcção-Geral de Segurança/Ministério
da Saúde não sabem como hão de sair da estatística dos “novos casos” que só tem
a ver com o aumento dos testes e do número de “falsos positivos”.
3 – Os políticos da situação já perceberam que não podem fechar
outra vez o país por causa da catástrofe económica e não tiveram sugestões por
parte dos seus próprios “especialistas” para decidirem e justificarem o pré-anunciado
“estado de contingência”. (Poderão ir por uma generalização parcial do uso de
máscaras, mas os “especialistas” também já devem ter percebido que isso não
pode impedir o aumento de “novos casos” decorrente dos muitos testes).
4 – Os políticos da oposição não se arriscam a fazer propostas
porque não sabem o que quer o eleitorado deles (e não os têm no sítio para
ouvirem os especialistas não oficiais).
5 – A imprensa não só não conseguiu perceber ponta de um
corno dos dados apresentados (nem dos outros, os que existem e que contrariam a
narrativa oficial) como não descola, em geral, da campanha do medo.
Ou seja: assim não vamos lá.
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