Se houvesse, teríamos notícias e/ou reportagens sobre os testes do covid que falham noutros países e se há testes que falham em Portugal, se os fornecedores dos testes serão os mesmos, qual o volume de negócios da compra e venda de testes, quais são as empresas que estão a fazer testes e se têm ligações a pessoas em cargos de gestão do Estado.
Se houvesse, teríamos alguém a perguntar à DGS a que "dados" não tratados (um milhão deles...) se referia a titular da dita DGS.
Se houvesse, teríamos notícias e/ou reportagens sobre o número de óbitos em Portugal, associados e não ao covid.
Se houvesse, teríamos perguntas feitas à DGS deste género:
1 - Os "novos casos" ou "infetados" são de quando? Do dia? Da véspera? De há cinco dias? Deve supor-se que a sua contagem resulta da contagem de testes efectuados... quando? E reflectem a acumulação do resultado de vários dias ou são só de um?
2 - Por referência ao número de "novos casos", quantos testes (positivos?) foram feitos a cada "infetado"? Uma coisa é 1 "infetado" = 1 teste, outra coisa é 1 "infetado" = número indeterminado de testes.
Se houvesse, não teríamos o papaguear diário do relambório estatístico da DGS sem perguntas e sem respostas.
Até antes do 25 de Abril havia jornalistas, a exercerem o jornalismo, nos órgãos de comunicação social.
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