Só que quem o faz não sabe (ou sabendo, ilude) que há cem
anos não havia meios de tratamento imediato (ainda nem havia antibióticos, por
exemplo), que a população inicialmente afectada foi a dos soldados, mal
nutridos, mal alojados (amontoados nos navios de transporte de tropas, onde não
havia medicamentos adequados, e nas bases e aquartelamentos), e de saúde débil.
E é também “esquecido” que, durante muito tempo, e
inutilmente, os médicos e os cientistas andaram à toa a trabalhar sobre a
hipótese de a gripe ser causada por um bacilo, designado em 1892 como “Bacillus
influenzae” pelo médico alemão Richard Pfeiffer.
Que estava errado, porque o agente patogénico era um vírus.
E este vírus, ao contrário dos bacilos, atravessava o tecido das máscaras que, também nessa altura, começaram a ser ilusoriamente usadas.
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