O panorama da televisão alterou-se rapidamente, mais ou menos por volta do começo do ano 2000 quando nela começaram a aparecer histórias, argumentistas, realizadores, produtores, actores e actrizes de primeira linha e, sobretudo, uma muito maior maleabilidade de tempo e de tolerância para abordar assuntos que teriam de ser abreviados ou diminuídos no cinema do "mainstream" e em grande parte do cinema "independente".
A imprensa nacional começa a percebê-lo (e mal) nesta altura e começam a aparecer balanços e opiniões que primam pelo essencial: uma ignorância quase absoluta de muito do que tem sido exibido na nova televisão do século XXI.
Entre o formato do "press release" e os solilóquios de quem parece ter saído do berço a meio da "Guerra dois Tronos", ninguém escapa.
E o resultado, mais do que constrangedor, é assustador: a ignorância é descarada.
E desnecessária: porque, deste lado, sabemos todos muito mais do que eles.
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