segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Uns escondem, os outros não se importam

O ministro (das Finanças) pediu a uma empresa de advocacia que indicasse como se devia mudar uma lei do Estado. Aceitou a imposição de uma excepção uninominal à lei aplicável, por parte do convidado para a presidência do banco público. Mas o mesmo ministro garantiu que isso não aconteceu.
Se assim fez e não informou da sua conduta o primeiro-ministro, é grave.
Se o primeiro-ministro soube, e escondeu o seu conhecimento, é ainda mais grave.
Ninguém que seja intelectualmente honesto pode dizer que o jornalismo se deve alhear desta situação tão séria. Nem o deve fazer a opinião pública.
Tal como a Presidência da República... se fosse outro o Presidente.

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