Há quem escreva isto, textualmente: "Obrigado António Costa pelo feriado que me devolveste! Deixa que falem, pois mesmo os que não gostam de ti, hoje e nos outros três do ano que repuseste, adoraram ficar com os tomates em casa ou passeá-los por aí!"
O que incomoda, num desabafo tonto como este, não é a declaração de amor política ou a falta de vírgulas mas a insensibilidade social e o egoísmo que revela.
Porque enquanto há quem se extasie com a reposição dos feriados com base na sua própria condição de funcionário público, há outros, muitos milhares, que têm mesmo de trabalhar nos feriados (e quando é necessário) porque o exigem os seus contratos (nos supermercados e centros comerciais, por exemplo), a atividade e até a sobrevivência da sua empresa e prazos com que se comprometeram (no caso do trabalho independente).
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