Uma rua de comércio do centro da capital do concelho que pode, ou não, ser fechada ao trânsito, e que parece que o vai ser às vezes depois de já ter sido fechada e aberta; um movimento que ninguém parece compreender nem saber explicar entre a Câmara Municipal e os Serviços Municipalizados; o "estatuto do direito de oposição" de que as oposições parecem não gostar e cuja utilidade pode ser questionável quando as oposições funcionam intermitentemente; hora e meio de estacionamento à borla no magnífico estacionamento subterrâneo do centro da cidade aos domingos de manhã.
Foi esta a ementa da reunião da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha de 23 de Junho segundo as duas páginas que a "Gazeta das Caldas" dedica ao assunto.
A dimensão da reportagem deve sobretudo interessar aos distintos membros do órgão que se verão citados e fotografados (desta vez tudo ao molho e fé em Deus) para contento próprio e dos seus familiares porque, para a população em geral, para os residentes de todo o concelho, isto pouco interessa.
Quase dois anos depois das eleições locais de 2013 e a pouco mais de dois anos das eleições de 2017, a Assembleia Municipal parece estar a recuperar o papel de umbigo do mundo político local. E é pena.
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