... É uma coisa que se caracteriza por transferir para "os outros" a responsabilidade dos empréstimos à Grécia: não foram os gregos (povo, país, Estado, partidos dominantes) que pediram os milhões mas um punhado de "agiotas", "imperialistas" e "alemães" que desembarcaram no país há meia dúzia de anos com milhares de cofres cheios de notas e de euros, obrigando os gregos a aceitar o dinheiro... na ponta das baionetas. Não uma, nem duas mas já três vezes.
É esta a extraordinária versão da "esquerda", para quem se pode viver alegremente e eternamente de dinheiro emprestado que ninguém há de querer pagar. E que, enredada num chauvinismo desorientado e preconceituoso, não percebe (nem se esforça por perceber...) as movimentações e os protagonismos dos dirigentes políticos e das fracções partidárias nos órgãos de cúpula da União Europeia.
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