Teodora Cardoso, a economista que preside ao Conselho de Finanças Públicas e que é considerada próxima do PS, passou a ser a nova "bête noire" da "esquerda". Quando criticava a austeridade era alvo de todos os encómios mas agora, ao propor uma taxa sobre levantamento de dinheiro, já é um alvo a abater pela "polícia do pensamento".
O mesmo aconteceu há pouco tempo com o jornalista José Gomes Ferreira, herói da "esquerda" quando é crítico do Governo e "traidor" ao criticar o "manifesto dos 70".
A "esquerda" dos nossos dias já não é a esquerda da tolerância e da liberdade de expressão de outros tempos e mostra-se incapaz de debater democraticamente seja o que for. Não discute as ideias de que discorda mas dispara sobre quem as expressa, escorregando-lhe o pé para a chinela, a língua para a retrete e a mente para o protofascismo.
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