terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Porque detesto a empresa CTT (151): talvez não deva existir um direito à greve ilimitado

Há greve na empresa CTT. E, como sempre, os que são directamente prejudicados são os seus clientes: quem espera pelo correio e quem o envia. 
O patronato, a administração e os proprietários da empresa nada sofrem. Talvez até poupem: em princípio, não terão de pagar as horas que não são trabalhadas, têm menos custos operacionais. 
O público (dos reformados que recebem as suas pensões por correio às pessoas que esperam por contas de serviços que têm de pagar, com prazo) é que sofre com uma das greves mais filhas-da-puta que vi na minha vida. E que me faz pensar numa coisa muito simples: talvez devesse ser limitado o direito à greve, quando é, formalmente definido, o "serviço público" que está a ser posto em causa.

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