domingo, 20 de dezembro de 2020

Ler jornais já não é saber mais (99): a desistência


O jornalismo fazia perguntas. Agora, o jornalixo bebe com sofreguidão, e de joelhos, os dogmas da ciência oficial.
O “Expresso” (que só tem espaço para os teólogos do covid) diz que é um mistério haver tantos mortos “por covid”.
Mas a ninguém, no arcebispado de Balsemão, ocorre perguntar (ou não deixam que alguém pergunte) o que é feito dos mortos pela gripe. Ou se a gripe (e sim, o jornalismo podia debater hipóteses; o jornalixo já não), que é estranho ter desaparecido de repente, não estará a ter as suas vítimas mascaradas pelo covid. Galileu, a existir agora, teria sido crucificado nas primeiras páginas e alvo de denúncia ao Ministério Público.

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