De há muito que o jornalismo português deixou de ser criativo, adoptando uma espécie de princípio básico tipo "Maria vai com as outras".
Não há melhor exemplo do que o repetitivo e enjoativo recurso às estatísticas e às médias que daí se podem inferir, em títulos (manchetes, até!) que pressupõem berros de espanto por acontecer um determinado número de coisas todos os dias, todos os anos ou "cada vez mais" ou... seja lá o que for.
E nisto tudo há um mistério: quem é que, nestes jornais (o campeão é o "JN", seguido pelo "Público"). acredita que vão vender mais exemplares com títulos destes?
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