As televisões, à hora do jantar, são uma espécie de "freak show" de incompetência, de irrelevância e de contemplação narcisista dos vários animadores dos "directos".
Dois exemplos da "ementa" de ontem:
- No caso do contestatário brasileiro que foi imobilizado pelo militar da GNR numa repartição das Finanças diz-se que o GNR se identificou (e a acusação ao contestatário indica a desobediência à autoridade como a ilegalidade apurada), ninguém pergunta se o GNR se identificou com um documento de identificação ou se se limitou ao "31 de boca" antes de permitir ao ora arguido o seu momento de teatro;
- No desvelo perante o controlo das fronteiras a dois/três dias antes da visita papal ninguém pergunta o óbvio: as autoridades políticas policiais fizeram alguma coisa para impedir qualquer incidente no longo período que decorreu entre a confirmação da visita e estes dias? (Talvez pensem que o terrorismo age, como o desenrascanço "tuga", "à última da hora".)
- No caso do contestatário brasileiro que foi imobilizado pelo militar da GNR numa repartição das Finanças diz-se que o GNR se identificou (e a acusação ao contestatário indica a desobediência à autoridade como a ilegalidade apurada), ninguém pergunta se o GNR se identificou com um documento de identificação ou se se limitou ao "31 de boca" antes de permitir ao ora arguido o seu momento de teatro;
- No desvelo perante o controlo das fronteiras a dois/três dias antes da visita papal ninguém pergunta o óbvio: as autoridades políticas policiais fizeram alguma coisa para impedir qualquer incidente no longo período que decorreu entre a confirmação da visita e estes dias? (Talvez pensem que o terrorismo age, como o desenrascanço "tuga", "à última da hora".)
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