De que me servem os jornais da semana passada?
Para várias coisas mas não para ver o seu conteúdo...
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Os atrasos na distribuição de correspondência por parte da empresa CTT chegaram, nestas últimas semanas, a um nível que se situa já no mais absoluto desrespeito desta empresa pelos clientes à força que ela mantém reféns do seu "serviço público".
No caso dos vossos jornais (de que sou assinante e cujas sedes se situam a cerca de 11 quilómetros da minha morada), o "Jornal das Caldas" do dia 7 de Dezembro chegou à minha caixa de correio no dia 13, quase uma semana depois, e a "Gazeta das Caldas" do dia 9 chegou-me no dia 12. E não acredito, pelo que se vai sabendo, que eu seja caso único.
Acho que chegou o momento, e de uma vez por todas, de as direcções dos dois jornais começarem por fazerem valer os seus direitos junto da empresa CTT e de terem perfeita noção de que o que está a acontecer é um atentado claro, e reiterado, mesmo que sem dolo, à liberdade de imprensa.
E não apenas porque os jornais não chegam aos seus leitores quando devem chegar (pela minha parte, detesto ter jornais por ler nos dias seguintes à sua data de saída), falhando no seu objectivo informativo, como pelo facto de, deste modo, não se justificar manter a assinatura.
Se eu, por algum motivo, tiver interesse em alguma matéria (ou, até, me sentir filantropo), posso comprar o jornal regional que sai à quarta-feira, ou à sexta-feira, quando ao sábado for comprar jornais e revistas cujos conteúdo não estão "on line". Ou não, porque nessa altura já pouco me dirão.
Se eu, por algum motivo, tiver interesse em alguma matéria (ou, até, me sentir filantropo), posso comprar o jornal regional que sai à quarta-feira, ou à sexta-feira, quando ao sábado for comprar jornais e revistas cujos conteúdo não estão "on line". Ou não, porque nessa altura já pouco me dirão.
Além disso, senhora directora e senhor director, afirmarem-se perante a empresa CTT não chega. Os vossos leitores exigem desculpas claras da vossa parte por esta situação, mesmo que não a controlem.
E se ela, por acaso, vos for indiferente, se não tiverem essa postura, se cederem perante a incompetência grosseira da empresa CTT, não se justifica assinar os vossos jornais.
Pela minha parte, se isto não muda, não voltarei a renovar a vossa assinatura em 2017.
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