"Reconhecemos e estamos cientes do incomodo (sic) e desconforto decorrentes dessas interrupções, por mais breves que elas sejam. Contudo, estas situações integram os condicionalismos de exploração de uma rede eléctrica. Permitimo-nos ainda salientar que, sendo o fornecimento de energia eléctrica sujeito aos mais diversos fenómenos susceptíveis de o interromperem, os quais a ciência e a técnica não podem evitar nem prever, não pode o distribuidor, qualquer que ele seja, garantir a sua ininterruptibilidade".
Isto foi uma resposta ao meu pedido de esclarecimento sobre os 12 apagões que registei entre 2 de Janeiro e 25 de Março deste ano.
Já me tinham argumentado com as trovoadas sobrenaturais das Caldas, com roubos de cobre que nunca existiram, com cegonhas pesadotas. Agora ficam-se pelos "fenómenos (que) a ciência e a técnica não podem evitar nem prever".
O certo é que desde que fiz esse pedido de esclarecimento não houve mais apagões. Até este momento, claro, porque os segundos seguintes são coisas que, para a EDP, "a ciência e a técnica não podem evitar nem prever".
Sem comentários:
Enviar um comentário