terça-feira, 26 de novembro de 2024

O regime de Kiev vence na comunicação, mas perde no campo de batalha

 

O regime de Kiev é realmente bom na comunicação, também graças a uma imprensa que, mais do que complacente, parece cúmplice ou dependente. Mas depois, no terreno, nada os salva, nem aos soldados que são obrigados a morrer.

Apesar de a imprensa oficial estrangeira, nomeadamente a inglesa e a americana, já não conseguir deixar de falar no risco de um colapso militar iminente da Ucrânia perante o avanço imparável das forças russas, a imprensa nacional não se afasta um milímetro da fé de que haverá qualquer coisa tipo milagre que permitirá ao regime de Kiev subjugar a Rússia. Amanhã, na próxima semana, no próximo século.

Tomemos, e é suficiente (depois do estranho desaparecimento dos fabulosos F-16), este exemplo:




Um outro exemplo da guerra comunicacional que o regime do "führer" Zelensky conduz foi o dos soldados norte-coreanos... que não se vêem. 

No início, ainda houve um vídeo onde havia soldados de feições asiáticas, a receberem fardas, que seriam russas. E, a partir daí, foi um festival: os soldados norte-coreanos andavam por Kursk, iam para a própria Ucrânia, já tinham ido para outros sítios. No meio disto tudo, ainda houve certezas de que os norte-coreanos andavam entretidos com a pornografia on line, que não podiam ver no seu país, e de que (num assomo de honestidade por parte de um jornal estrangeiro) era difícil aos norte-coreanos e aos russos comunicarem entre si, devido à falta de conhecimento da língua russa por parte destes estrangeiros.

Mas depois os norte-coreanos desapareceram. Como se fossem só um pretexto para o envolvimento dos EUA nos ataques com mísseis à Rússia e sem que os ucranianos, sempre tão pressurosos na guerra da comunicação, tivessem fornecido uma única imagem, ou outra prova, que estribasse o que andavam a dizer.

A seguir, antes que o cepticismo pudesse começar a afirmar-se, apressaram-se logo a invocar outros estrangeiros, neste casos, os "houthis" do Iémene. Sabendo-se como têm combatido com êxito o "Ocidente alargado", calcula-se que Kiev espera que possam meter mais medo do os fantasmas da Coreia do Norte...




 

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