Terminou hoje, com a aprovação, promulgação e publicação do Decreto-Lei n.º 30-E/2022, de 21 de Abril, a obrigatoriedade do uso das fraldas faciais.
Muita gente continuará a usá-las, o que dirá muito sobre o estado psicológico delas (tolhido por mais de dois anos de uma campanha de medo) e da população (amedrontada e acobardada). Mas eu não.
Na fase inicial da pandemia do SARS-CoV-2 acreditei, por pouco tempo, que podiam ser úteis na prevenção do que era apresentado como uma terrível doença capaz de exterminar milhões de pessoas. Quando vi como elas eram usadas, e como estavam em contacto com tudo, sem que andassem pessoas a morrer pelas ruas, e à medida que fui lendo e pesquisando sobre pandemias (e pelos dois livros que traduzi sobre este tema), percebi que de nada serviam.
Evitei-as sempre e várias vezes me chatearam, nos supermercados, para tapar o nariz. Tapava e destapava. Preciso de respirar, sempre precisei.
Nos últimos tempos percebi que a situação era insustentável.
Havia menos pessoas a usar a coisa, a par de uma imensa quantidade de brutos a usarem-na dentro dos seus próprios carros e de janelas fechadas. A gravidade da doença reduziu-se. A imunidade natural de grupo consolidou-se (mesmo à margem das vacinas, que mais me pareceram um negócio do que outra coisa). Os outros países começaram a largá-las. E nas escolas... a brutalidade homicida que fizeram cair sobre as crianças já começava a suscitar dúvidas mesmo entre os "especialistas" da treta que serviram de fralda aos políticos cobardes. E depois a perspectiva de concentrações de rua a 25 de Abril com milhares sem a dita fralda, e as fotografias oficiais dos políticos sem ela... Tudo ajudou. Inclusivamente, a certeza de que haverá milhares de zombies ainda apegados ao trapo.
Mas agora acabou. É natural que os políticos queiram, mais tarde ou mais cedo, tentar impô-las outra vez, sob qualquer outro pretexto. Mas pode ser que seja mais difícil...
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