quinta-feira, 8 de abril de 2021

Uma palhaçada perigosa

 

1. O vírus SARS-CoV2 existe (está demonstrado) na Europa desde 2019. Em Portugal (certifica-o o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge) existe desde Fevereiro. Parece que interessa pouco, mas o alarme só começou em Março e, até ao início do medo oficial, não houve mortos em excesso, nem manifestações de gripe fora do normal.

2. O ciclo normal das pandemias é este: primeiro, é há a epidemia (uma afecção localizada); a segunda fase é a pandemia (a afecção está em todo o lado); a terceira é a endemia (a afecção está interiorizada, e controlada, na própria espécie). A endemia pressupõe a existência de um vírus já inofensivo em numerosas camadas da população e é acompanhada pela imunidade de grupo. Isto acontece tanto entre os seres humanos como entre os animais e com todos os vírus.

3. Infelizmente, e por motivos que se desconhecem, a possibilidade de o SARS-CoV2 estar endémico e de já existir imunidade de grupo é assunto tabu.

4. Actualmente estão a fazer-se testes em larga escala, de forma aleatória e sem qualquer controlo. Não se sabe se as empresas de testes (um negócio de grandes dimensões) estão a cumprir a recomendação oficial dos 25 ciclos dos testes PCR ou se continuam a chegar aos 40 e mais. Neste caso, com os testes a apanharem restos de vírus já inactivos), há sempre mais “casos” e mais “casos” são sempre mais testes e mais testes são sempre mais receitas para as respectivas empresas. E mais alarme público.


No "Público" de hoje: 47 em quantas escolas?! 


5. Nesta perspetiva, o essencial é saber se têm aumentado os internamentos hospitalares de casos realmente graves. Não têm. Mas este indicador fica “escondido” nos grandes títulos da comunicação social mais alarmista (o jornalixo) e o que ressalta são os “novos casos”. Atira-se mais medo para cima do medo.

6. O SARS-CoV2 é um vírus que afecta as vias respiratórias. Com a melhoria do tempo atmosférico (além da imunidade de grupo) e, no aspecto psicológico, a convicção de que as vacinas ajudam a resolver o problema, a sua importância decresce. E é anulada por um vasto leque de elementos naturais.

7. Esta perspectiva racional de uma situação que é natural está completamente ausente do discurso (infelizmente sem contraditório) de académicos que, no domínio da epidemiologia, não são mais do que biscateiros. Esse discurso predomina no jornalixo, que nem sequer pede contas a estes “especialistas” pelas previsões que vão fazendo e se vão revelando erradas.

8. Este clima de loucura (que parece dar origem a uma guerra surda entre o PR e o PM, com os “especialistas” a serem os homens de mão do primeiro) está a destruir a economia e as pessoas.

9. Se o “desconfinamento” começa a ser sucessivamente atrasado e demorado, só o aumento das falências (económicas, comerciais e psicológicas) é que pode causar o choque da realidade capaz de abalar os políticos que mais estupidamente têm medo da própria sombra e a população da classe média-alta que tem sido poupada, nos seus rendimentos, à destruição económica.

Sem comentários: