Avenida sem placas toponímicas nem sinais de trânsito, atravessando em pouco mais de um quilómetro a cidade (Caldas da Rainha), uma aparência de zona rural e a zona industrial, a Avenida Infante D. Henrique é a armadilha ideal para a caça à multa, como aqui já mostrei.
No sentido da cidade para a costa, de Caldas da Rainha para a Foz do Arelho, de nascente para poente, o sítio onde os caçadores de multas se emboscam é este:
Posto de combustíveis da Repsol: é a partir daqui que a PSP prepara as suas emboscadas,
para fotografar os incautos que são levados a acreditar que já saíram da cidade.
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Antes disto, ainda na zona urbana, as presas (os condutores incautos) estão pouco expostos. É difícil, em geral, ir além do limite dos 50 km/hora, até porque o trânsito não facilita a rapidez.
Mas depois, passada a Repsol, com a impressão de ter ficado para trás a zona citadina (por haver, como também mostrei, uma distinta separação visual entre os prédios e os campos, muitos deles cultivados), a tendência é para aumentar a velocidade. O caminho está desimpedido e há boa visibilidade, a partir da rotunda que precede a Repsol. Pé no acelerador, apenas para ir além dos 50 e...
… E é aí que eles atacam.
Na Repsol ou pouco mais à frente, com um carro entre os muitos que por ali se detêm, a PSP vai "disparando" o radar sobre todos os que passam.
Na Repsol ou pouco mais à frente, com um carro entre os muitos que por ali se detêm, a PSP vai "disparando" o radar sobre todos os que passam.
Um sinal de limitação de velocidade tornaria mais eficaz a aplicação da lei. Seria mais esclarecedor.
Mas privaria a PSP da receita das multas, nesta armadilha tão simples, tão directa, tão fácil… e que dá milhões.
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