O ainda presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho (Caldas da Rainha) tem sobre si a sombra de uma auditoria às contas da junta que lhe atribui irregularidades financeiras graves. Não é, que se saiba, arguido em nenhum processo judicial nem foi declarado culpado seja do que for por qualquer decisão judicial.
A sua decisão de se recandidatar ao cargo (se arranjar os devidos apoios, claro) é legítima. Seria talvez mais recomendável que não o fizesse, mas o certo é que, não o fazendo, estaria a dar razão aos resultados da auditoria.
Se apresentar a sua candidatura, o pequeno eleitorado local decidirá se o penaliza pelas suspeitas ou se o apoia pelo que fez como presidente da Junta de Freguesia.
O resultado que a sua eventual recandidatura obtiver será também uma espécie de "julgamento final" do grupo independente MVC. Estreou-se, e bem, nas eleições de 2013 e, tendo desistido destas, acaba por ir a votos na pessoa de Fernando Sousa. O que disseram não apaga o passado.
"Gazeta das Caldas", 4.08.17 |
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