É de supor que no Ministério da Educação se conheça a rede escolar. Que se saiba quanto custa cada aluno no ensino privado e no ensino público por regiões. E que haja um retrato rigoroso, naturalmente referido ao ano lectivo anterior, sobre as escolas e turmas que funcionam em cada região e em cada concelho.
Devia ser esta a base (custos e benefícios) para uma decisão racional e inteligente no momento presente sobre a situação relativa aos "contratos de associação": onde é que eles são ainda e serão necessários e onde é que já não são.
O que este governo fez (onde um czar sindical usa uma espécie de ministro da Educação na lapela, por conveniência de serviço) foi um acto de desonestidade política e por dois únicos motivos: atacar, em geral, o ensino privado por preconceito ideológico e para conseguir contratar mais professores para o ensino público, professores esses cuja contratação nunca poderá ser considerada por um governo que queira ser rigoroso na gestão das contas públicas mas que convém aos cofres sindicais.
O czar sindical, o novo Cardia em versão "alienígena" e o actual governo agiram com desonestidade e com preconceito.
Como a questão da "escola pública" está ausente desta polémica, não se aconselha às almas inteligentes mas ingénuas que acreditem neles, para não fazerem figuras tristes.
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Um ministro fica sempre bem na lapela, tipo broche de senhora |
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