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sexta-feira, 29 de agosto de 2025
Hipocrisia
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
A honra perdida de Israel e o genocídio em Gaza
Nada pode esconder, nem justificar, o que está à vista, todos os dias: a deriva fascista do governo israelita, e obviamente do Estado de Israel, e o massacre da população civil de Gaza.
O condicionalismo histórico, de séculos, e o que foram realmente as sucessivas tentativas de genocídio dos judeus conferiram a Israel, como Estado, uma posição que poderá ter sido vista como honrosa: nasceu de acordo com os ideais de uma maioria judaica numa terra que podia ser vista como sendo historicamente sua. Simon Schama, referência para mim incontornável, conta parte da história nos dois volumes da sua "História dos Judeus" (ed. Temas e Debates), que traduzi para a editora Temas e Debates. Infelizmente, não foi publicado o projectado terceiro volume, onde Simon Schama se dedicaria ao desenvolvimento do sionismo e ao nascimento do Estado israelita.
O que está a acontecer em Gaza, com os sucessivos ataques desferidos pelo governo israelita contra a população civil da Palestina, é uma ofensa à memória dos milhões de judeus perseguidos e mortos ao longo de séculos.
É um genocídio sistemático que as nações civilizadas do nosso mundo civilizado deviam impedir e, com as armas mais sensatas, combater. Não o fazendo, estão a ser cúmplices do genocídio.
(Imagem de fonte aberta de acesso público.)
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
A nobre arte de fazer títulos de merda (2)
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
Ler jornais já não é saber mais (247): criatividade jornalística
domingo, 24 de agosto de 2025
sábado, 23 de agosto de 2025
A maldição Zelensky
Joe Biden, Kamala Harris, Olaf Scholz, Boris Johnson, Richi Sunak, talvez Macron, talvez Merz. À semelhança, e num registo de tragicomédia, da famosa maldição de Tutankhamon, todos quantos se aproximam de Zelensky, de uma forma ou de outra, caem. Ou em desgraça, ou no chão ou no meio das migalhas... que, e vão caindo da mesa em que outros sentem.
E cá também vai acontecendo o mesmo, embora numa escala muito mais diminuta.
Morais Pereira, um comentador pouco inspirado da CNN tuga, até queria ser Presidente da República mas foi parar, parece, ao canal de televisão NOW onde se afundou na sua própria irrelevância.
E agora é Ferro de Gouveia, também comentadora da CNN de cá, igualmente pouco inspirada (mas muito insuflada), que vai parar à candidatura lisboeta do PSD e do CDS... e possivelmente à procura de uma bóia salva-vidas na quota deste partido-migalha.
Quem se segue?
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
A.P.
A frase, exemplar na sua definição da amizade, é esta: "Contigo eu tinha conversas sem interesse, que tinham o interesse de serem contigo". Vi-a numa das crónicas do psiquiatra José Gameiro, no "Expresso", atribuída a Manuel Alegre.
Registo-a, quase de forma confessional, neste meu diário de bordo, em louvor e memória de um velho amigo que se afastou, porque os meus cães o incomodavam com as suas manifestações de afecto e, parece-me, por ter uma opinião muito antagónica da minha sobre a mais valorizada de todas as pandemias que afligiram a humanidade.
E é curta a nota porque um gesto vale mais do que mil palavras.
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Os vassalos da Coligação dos Rotos...
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
O falhanço da gestão municipal do Vamos Mudar (1): incompetência generalizada
Às 10 horas de ontem faltou a água, de repente.
Ligo para os Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha e o funcionário que me atende diz-me, em tom vago, que havia um empreiteiro a fazer qualquer coisa no local (Serra do Bouro, Caldas da Rainha) e recomenda-me que vá "ver" o contador. Pelo-lhe mais informações e, enquanto espero, vou "ver" o contador. Nada de extraordinário se passa.
Regressando ao meu contacto, o mesmo funcionário diz-me que tinha falado com "o encarregado" e que havia uma ruptura e que o empreiteiro estava a tratar dela. Uma empresa privada a tratar de uma ruptura na rede púbica?! Já não me responde.
Saio e, descendo a rua, acabo por encontrar dois funcionários dessa empresa que me dizem que só haviam fechado a água no outro sentido da rua. E que a parte mais alta (de onde eu vinha) não devia ter a água cortada. Mas depois dizem que houve alguém que se enganou. Não fico à espera.
Mais abaixo, vejo que outra rua está cortada e que há uma considerável aglomeração de homens e de máquinas.
Depois das quatro horas (16 horas), ao regressar, deparo-me ainda com obras. Há três ou quatro funcionários no local, todos da mesma empresa, mas não me parece que haja algum a trabalhar. No local há um semáforo improvisado numa estrada onde raramente os veículos se cruzam. Vai alternando entre o verde e o vermelho, praticamente sem trânsito.
Em casa, a água sai da torneira com uma coloração entre o castanho e o amarelo, que oscila entre as sugestões de urina e de excrementos. É uma cor adequada a esta catastrófica gestão municipal que até privatiza as reparações e que só começa a atenuar-se já a caminho das 22 horas.
A gestão municipal do Vamos Mudar, do partido unipessoal do presidente da Câmara Municipal, a quem o cargo há de dar muito jeito, é isto, no meio de um caos urbano onde se misturam o abandono do interior, o escoamento difícil do trânsito numa cidade que está a crescer mal, o aumento da circulação de veículos de turistas e de emigrantes e obras improvisadas e a serem feitas à pressa por ser época pré-eleitoral, e para onde me dizem que estão a ser canalizados os Serviços Municipalizados.
Já vi o seu pessoal a resolver rupturas, invariavelmente, depois das horas de expediente (ou seja, com direito a horas extraordinárias), o presidente de uma união de freguesias já afirmou que é comum as juntas recorrerem aos Serviços Municipalizados com regularidade e à margem de algumas regras essenciais da contabilidade pública. Vejo as rupturas "resolvidas" com terra batida e remendos desajeitados que deixam cicatrizes feias no alcatrão.
Mas, agora, isto? Que, ainda por cima, deixou um remendo tapado com pedras e terra?
E é nesta gestão municipal que querem que nós votemos, no dia 12 de Outubro?
A situação já era má. E com a vitória enganadora do Vamos Mudar, em 2021, realmente mudou... para muito pior.
E, agora, mais não!
terça-feira, 12 de agosto de 2025
E os apagões? Faz-se de conta que não existem?
Enquanto não tiram com a outra mão (por meio de impostos para
as tais despesas militares de que provavelmente irão beneficiar os seus
próprios dirigentes), a União Europeia e o Governo nacional vão atirar à população
que for mais rápida a “candidatar-se” um “pacote” de 40 milhões de euros. Note-se
que para a Ucrânia, desde 2022, já foram atirados 180 mil milhões de euros dos
europeus.
O objectivo dos 40 milhões de euros oferecidos a Portugal é o pagamento da compra de placas eléctricas, fornos, termoacumuladores e transporte e instalação dos respectivos equipamentos.
Tudo eléctrico, claro, com as “candidaturas”
a começarem cinco meses depois do grande apagão de 29 de Abril… cujas causas ainda
continuam a ser um mistério. Para já não falar nos pequenos e médios apagões
que tornam inúteis, e às vezes inutilizados, todos os electrodomésticos… que
também são sempre acontecimentos sem explicação.
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
domingo, 10 de agosto de 2025
sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Disseminar o medo
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| Fechar as janelas "de dia e de noite" durante quatro dias: aracnofobia em versão confinamento |
terça-feira, 5 de agosto de 2025
EDP/e-Redes: a Crónica das Trevas (117): e aqui temos mais um apagão!
Contactada a EDP/e-Redes, e percorrido o seu labirinto telefónico, uma mensagem gravada diz que há um "incidente que está a afectar a sua instalação" e que a reposição do serviço está prevista para as 20h30.
Mas depois, quando primo a tecla 0 para confirmar a hora indicada, já ouço outra versão: há, realmente, um "incidente que está a afectar a sua instalação"... já sem previsão para a reposição do serviço.
É isto: uma grande bosta!
Indignidade
Não consigo perceber o que leva tanta gente a andar de boné na cabeça em ambientes fechados, quando não está sol nem frio nem vento, inclusivamente às refeições. Mete-me um nojo profundo pensar qual a porcaria acumulada nos cabelos que se esconde por baixo do boné.
Mas, num caso destes, a sensação com que fico não é apenas de nojo. O sujeito da fotografia, com a idade que aparenta ter, poderá ter aprendido, na sua infância mais remota, que não se usa boné à mesa e que não se usa boné no tratamento com outras pessoas, porque tirá-lo do alto da cabeça é uma expressão de respeito. E, se não aprendeu, devia ter aprendido, ao longo da vida, no contacto com os outros.
Nesta circunstância, a sua atitude resume-se um profundo desrespeito para com os outros.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
Jogos de poder: a descoberta do "busification" de Zelensky pela CNN e a promoçao de Zaluzhny na "Vogue"
A captura aleatória de homens, e até de adolescentes, nas ruas da Ucrânia para serem levados à força para campos de treino militares e para a guerra começou em 2023 e ficou conhecida pela designação "busification".
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