terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

E, de repente, a tempestade que os apanhou de calças na mão

 

Foram todos apanhados de calças na mão por uma tempestade política que, se fossem mais perspicazes e honestamente democratas, poderiam ter antecipado. Não é coisa que se lamente: o desvario birrento de alguns dirigentes do embuste político que a União Europeia está a revelar ser, a fúria de uma imprensa desonesta e parcial e a insistência numa guerra que, graças a eles, virou a Europa do avesso são um sinal de que alguma coisa pode mudar e para melhor.

O entendimento entre os EUA e a Rússia é crucial, quer para ambos os países quer para a sobrevivência do mundo em que vivemos. Não vale a pena chorar lágrimas de crocodilo pelos países que, por um motivo ou por outro, nunca conseguiram crescer e ganhar uma relevância mundial. As grandes potências, geralmente bem armadas, existem e é preciso aceitar que os EUA, a Rússia, a China e a Índia têm de viver em paz e cooperar entre si. A União Europeia, como uma espécie de federação que gostaria de ser e não é, podia desempenhar um papel fundamental nesta ordem mundial.

Mas não foi o que aconteceu, nem é o que acontece. Envolvendo-se, de uma forma estúpida e criminosa, num conflito que podia ter sido evitado (pelos próprios dirigentes europeus), a liderança da UE e o anão raivoso que é o Reino Unido caíram num pânico histérico quando começou a concretizar-se a reaproximação dos EUA de Trump e da Rússia.

Estas imagens da estupefacção inicial, de que ainda não se recompuseram, reflectem em grande medida o ponto de vista enviesado (e pago para isso?) de um elemento dos "mainstream media" cujo melhor exemplo é a CNN, tanto na sua forma americana como na forma portuguesa. São retratos desse desespero perante a tempestade que, ao contrário da(s) guerra(s), não traz a destruição mas a inevitável bonança. 

São imagens onde os principais representantes da aristocracia europeia estão bem retratados em toda a sua vergonhosa actuação.



...mas a reunião acabou por não servir para nada, salvo para pôr a nu o desespero desta gente.








Porque é que não querem que as duas maiores potências nucleares se entendam, quando esse entendimento é a melhor forma de evitar um holocausto nuclear?





Tristes figuras: um quer ser Napoleão, o outro aquilo que se arranjar.





O que é que esta gente ganha, pessoal e politicamente, com o prolongamento da guerra na Ucrânia?





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Uma apreciação certíssima sobre este tema, que pode ser ouvida aqui.




Uma apreciação certíssima, que pode ser ouvida aqui.








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