segunda-feira, 28 de agosto de 2023

"Vamos Mudar"... e fechar de vez


Fechado o triste serviço que fazia de conta que era Junta de Freguesia na Serra do Bouro em 18 de Julho, foi anunciado que reabriria a 22 de Agosto. 




Não reabriu. 

Com data de 29 de Agosto (amanhã), anuncia-se agora que o tal serviço só será reaberto em 19 de Setembro.




Num caso como noutro invocam-se "férias" para este encerramento. Mesmo que seja verdade, é inaceitável. São férias -- de 60 dias!? -- de quem?

Os que ganharam as eleições de há dois anos sob a bandeira de "Vamos Mudar" mostram, todos os dias, como a "mudança" consegue ser sempre para pior. Não custa a crer que a seguir se verifique o encerramento definitivo.

Convém recordar que o serviço é (ou era...) apenas um sucedâneo da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, depois de várias freguesias de Caldas da Rainha terem desaparecido num movimento completamente imbecil de fusões, que acaba por, neste caso, conduzir a um maior isolamento das comunidades porque o que prevalece, e mal, é sempre o que existe na cidade que é a capital do concelho e nunca o que existe no seu interior.

Esta gente consegue, num negócio mal explicado, largar 24 mil euros para uma escultura equívoca numa rotunda sem nunca conseguir assegurar, com um mínimo de eficiência e de racionalidade, o serviço público para que foram eleitos.



domingo, 27 de agosto de 2023

Retrato de grupo


É fácil dizer de Beatriz Pacheco Pereira e Mário Dorminsky que são os criadores do Fantasporto (Festival Internacional de Cinema do Porto) e fazer-se de conta que está tudo dito. Não chega. São animadores culturais altamente conhecedores, eficientes e profissionais. Deram a conhecer o País e a sua cidade natal, o Porto, no estrangeiro e, cá, deram-nos a conhecer filmes, realizadores, actores e produtores. Mário foi vereador em Gaia com o pelouro da cultura e deixou obra feita. Beatriz escreveu várias obras de ficção e de não ficção e é escultora. 

Há dez anos foram vítimas de uma campanha abjecta, onde convergiram intrigas, invejas e tentativas de assalto por dentro à cooperativa cultural, a Cinema Novo, que também criaram e que era, e é, a base do Fantasporto. As autoridades, a começar pelo Ministério Público, não a impediram nem a puniram. Mas Mário e Beatriz sobreviveram, com dignidade e honradez. E mantiveram o Fantasporto. Contra todos os obstáculos e com um entusiasmo que não vacila.

Há pessoas assim e eu só posso elogiá-los e enaltecê-los. 

Conheço-os desde 1983, desde a Assembleia Mundial de Realizadores, no Funchal, éramos eu e o Mário jornalistas. E voltámos, agora, a encontrar-nos, para dois dias de convívio que passaram como se fossem dois minutos, como se a última vez que tínhamos estado juntos tivesse sido apenas na semana passada e não há muito mais de dez anos.


Mário Dorminsky, Beatriz Pacheco Pereira, Manuela Rosado e o autor da "selfie"






quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Comediantes em palco

As elites políticas da UE e dos EUA perdem-se todos os dias nas ilusões do "show off", na prestidigitação das campanhas de comunicação e na crença de que conseguem moldar a realidade à medida daquilo em que mais ou menos vão acreditando e do que lhes recomendam os "spin doctors", de estirpes variadas, que têm como avençados. 

São comediantes num palco que vêem como sendo o mundo de todos. Mas a realidade é outro mundo. Que nem sequer é deles.


O mundo, segundo a CNN tuga





terça-feira, 22 de agosto de 2023

A arte irrelevante e a "arte" relevante



A Rotunda da Granja na Serra do Bouro, em Caldas da Rainha, é pequena e com visibilidade limitada e foi uma solução de recurso já lá vão três anos, para evitar colisões frequentes. 

Depois de construída, a rotunda, careca, ficou à espera. A ideia dominante terá sido a de pôr qualquer enfeite no seu centro da rotunda porque, enfim, era necessário fazer qualquer tipo de "embelezamento".

"Embelezar" a Serra do Bouro era uma intenção do anterior presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, que já não ficou para um segundo mandato. No fim do seu período, deu com os burrinhos na água e saindo, felizmente, sem concretizar o seu conceito de "embelezamento". O presidente que lhe sucedeu, nem se percebo como, arranjou uma peça metálica para a rotunda e quis, ou alguém por ele, associá-la a "Os Lusíadas", com versos e tudo, garantindo que se fazia uma homenagem a emigrantes e a imigrantes. 

E, no passado dia 15, depois de várias peripécias, lá ficou instalado o objecto na rotunda com discursos (até do populista presidente da Câmara Municipal), missa, repasto com porco e peru e momento artístico, pagos, de uma maneira criativa, com "rotundas" e não com euros. E o resultado?

Ei-lo.




A coisa: é como um ferro que caiu do céu, ficando espetado no centro da rotunda 

Quem chega à rotunda vindo de Oeste ou de Leste vê uma peça escura, a que pouca atenção dará, porque é mais importante saber se há veículos que estejam a aproximar-se pela direita ou pela esquerda.



Vista de lado: absolutamente irrelevante

Por sua vez, quem se aproxima por Norte ou por Sul vê (ou não...) o equivalente a uma linha vertical. E o problema é o mesmo: se quer saber o que é, terá de abrandar e não se preocupar com quem chega pela direita ou pela esquerda.

Ou seja: o objecto de pouco serve. É irrelevante. 

E o seu autor gostará de ver uma obra sua transformada numa irrelevância? Suponho que não. Mas essa também é, felizmente, uma maneira de ela passar despercebida. Porque, na realidade, artisticamente, a coisa é débil.

Estamos a falar, como se pode ver pelas imagens, de duas peças espalmadas de metal e de duas silhuetas no padrão homem/mulher, tudo em ferro negro. Esteticamente, o objecto é também irrelevante. Anguloso, escuro, rasgado, pode ilustrar tudo e o seu contrário. O excerto de "Os Lusíadas" que lhe foi colado podia ser substituído por um qualquer rabisco de Carlo Petri Giovanni Guglielmo Tebaldo Ponzi, uma espécie de "Vamos Mudar" da história financeira, que talvez ficasse mais perto da realidade.

Já li que a intenção do objecto é representar velas de barcos (talvez tendo o desastrado logotipo da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro) e, com as silhuetas humanas, simbolizar os movimentos migratórios. 

É certo que, na região, houve fluxos migratórios, daqui para os EUA e para outros países e de outros países para cá. Mas o que, em matéria de navegação marítima, está mais associado à Serra do Bouro (e às falésias abruptas da fronteira ocidental do concelho) e maior significado tem é o naufrágio do navio inglês "Roumania", por acaso mais perto da Foz do Arelho, em 1892. Mas é possível que ninguém se tenha recordado desse acidente.

Muito menos o autor, supor-se-á. Carlos Enxuto, assim se chama o autor da peça, é um nome conhecido das artes em Caldas da Rainha. Mas não na área da escultura em ferro. A sua especialização é a cerâmica e o seu site mostra algumas das suas peças. E teria sido muito mais relevante uma peça escultórica em cerâmica, noutras dimensões ou com materiais mistos por causa da exposição aos elementos. 

Há uma actividade, industrial e artesanal, em cerâmica em Caldas da Rainha que devia ser destacada e promovida como principal património artístico do concelho. E, nele, entre o artesanato e a produção industrial, vê-se que Carlos Enxuto terá papel de relevo. Como teve uma fábrica de cerâmica situada, até há poucos anos, a menos de um quilómetro da rotunda da polémica. Infelizmente, não é esta faceta de Caldas da Rainha que está representada na coisa.


Peças de cerâmica no site de Carlos Enxuto: a sua especialidade não é o ferro


E como é que se chegou a esta obra? É segredo. 

O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro recusou-se, de maneira arrogante, a responder às perguntas que lhe fiz no início deste mês. O facto de assim ter agido mostra, apenas, que haverá alguma coisa a esconder. Opções? Preços? Autoria? Conceito? Bem, anda tudo ligado.

É curioso, no entanto, que apareça, quase escondida, uma informação sobre esse assunto num dos dois jornais locais, sobre este assunto. Por ela ficamos a saber que "a União de Freguesias pediu propostas a outros artistas caldenses, mas foi a de Carlos Enxuto que mais surpreendeu pela positiva o executivo" e que "a obra ficou em 18 500 euros e foram gastos mais cerca de 5 500 euros na base e noutros melhoramentos". Ou seja, 24 mil euros. 

Se juntarmos a estas informações, escassas, o silêncio do presidente da União de Freguesias, todas as especulações são possíveis: houve mesmo outros "artistas" contactados ou a escolha foi unipessoal? E a Escola Superior de Artes e Design e os seus professores e alunos foram ignorados? Houve aqui amiguismo ou algo parecido? Tudo é possível.

Quanto ao preço, é impossível saber a que, na realidade, corresponde. Mas há uma coisa que é possível verificar: enterrar 24 mil num objecto de ferro desta natureza que, depois, mal se vê é um desperdício quando há, nesta mesma região, buracos por tapar, ruas por arranjar, obras públicas deixadas a meio e tantos outros sinais de negligência e de abandono. 

Esta gente acenou em Setembro de 2021 com o lema "Vamos mudar" e, para mal de todos nós (não deles...), cada coisa que muda é para pior. Pior e cada vez menos transparente. É uma "arte" que, no entanto, é muito relevante para os seus "artistas".



O segredo é a alma do negócio: Nuno Santos, presidente da União de Freguesia




segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Idiotice sem emenda

 


Estes idiotas, da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha), não têm emenda: continuam a esconder os avisos dos herbicidas onde calha, sem terem a mínima preocupação de fazer chegar a informação a quem interessa. Ou seja, a quem passeia os cães ou deixa os gatos à solta.

É possível que gostem de frequentar os caixotes do lixo e pensem que toda a gente anda de nariz colado à porcaria (que nem sequer se preocupam se limpar), mas a maioria dos habitantes desta zona não anda.

O aviso tem a data de 17 de Agosto (quinta-feira passada) e eu, por exemplo, só hoje o vi e por acaso.





domingo, 20 de agosto de 2023

Ocultação (2): esconder 24 mil euros porquê?



Em 1 de Agosto perguntei ao presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (em primeiro plano na imagem) qual era o custo do objecto posto na Rotunda da Granja (em segundo plano). 

Já o contei aqui: o citado presidente não me respondeu. Por arrogância e falta de cultura democrática, pelo menos.

A informação sobre o custo da coisa apareceu agora num dos jornais da região: "No total, a obra ficou em 18 500 euros e foram gastos mais cerca de 5500 euros na base e noutros melhoramentos."

Para que é que ele escondeu esta informação?






sábado, 19 de agosto de 2023

"Vamos Mudar"... e ocultar


 

O que está assinalado a vermelho é uma placa toponímica, na freguesia de Serra do Bouro (Caldas da Rainha). 

Os que estão na junta de freguesia prometeram que iam "mudar". Vê-se como: em vez de destapar, ocultam. 

Já é hábito.




quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Pilates: as meias sujas das sextas-feiras

 



Na aula de Pilates do ginásio Balance, de Caldas da Rainha, à segunda-feira ainda não o noto; na quarta-feira, faço outra aula (Body Balance e não Pilates); mas na sexta-feira, quando regresso à aula de Pilates, lá está ele: o cheiro, e a impressão visual, das meias sujas da maioria das praticantes que optam por manter os pés calçados... e que só devem lavar a roupa do ginásio ao fim de semana.

Não sei, naturalmente, se é mal comum a outras práticas. A sala de exercícios deste ginásio é razoavelmente arejada, pelo menos à hora que vou, e só frequento as aulas de grupo citadas. Calculo que haja quem guarde a sua roupinha para o dia seguinte e a lave só ao cabo de alguns dias. Mas também haverá, decerto, quem ponha para lavar a roupa que usa no ginásio ao fim de cada utilização diária, quer quando fazem exercícios em máquinas, quer quando vão a aulas de grupo. (É o que eu faço.)

Nas aulas de Pilates o que vejo é uma quantidade razoável de participantes, tanto eles como elas (que são a maioria), que chegam para esta aula, esperam que ela comece sem procurarem qualquer outro tipo de exercício e saem assim que a aula acaba. Com, praticamente, a mesma roupa de segunda a sexta-feira... se é que não têm várias peças de roupa iguais. Talvez pensem que assim não suam e que o cheiro corporal não se acumula na roupa. Ou podem ter os narizes entupidos...

O resultado é o que se pode calcular, numa sala onde a lotação varia entre as 28 pessoas (sala absolutamente cheia) e as 25, nem sempre muito arejada e com partes do tecto em vidro, o que também faz aumentar o calor do dia e o calor... humano. À sexta-feira, as solas das meias já se vão mostrando encardidas e, a meio dos cerca de 50 minutos de aula, já começa a notar-se um cheiro muito típico. 

É possível que estas pessoas não se queiram descalçar (como, no entanto, é recomendável para este tipo de aulas) por pensarem que podem cheirar mal dos pés, mas o certo é que a exsudação se conserva no quentinho, e gera cheiro dentro das meias. Sem elas, a exsudação dissipa-se melhor, não se acumula.

Fico sempre curioso quanto ao efeito do uso da roupa durante toda a semana nestas circunstâncias, mas nem a situação nem as pessoas convidam a qualquer diminuição da distância de segurança dos odores...



quarta-feira, 16 de agosto de 2023

50 dias depois, vê-se bem como era hipócrita o "luto" de Vítor Marques


Que resta do "luto" proclamado por Vítor Marques, presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, passados que são 50 dias sobre o anúncio do Governo de que o novo hospital do Oeste será construído no Bombarral?

Nada. Ou, melhor, restam o "pão e circo" das festas regionais, a começar pelas Tasquinhas da Expoeste. Interessa pouco que, na capital e no interior do concelho, haja obras por fazer, equipamentos sociais degradados, ruas por limpar, buracos que não são reparados. 

O que interessa é o espectáculo. Porque a "perda" do novo hospital do Oeste não dá votos, mas as festas já dão. E é isso que interessa a Vítor Marques: garantir votos, por todos os meios necessários, para a reeleição, daqui a dois anos. Para continuar a lutar pelos seus próprios interesses de empresário.

Quando, a 27 de Junho, se soube que o Governo escolheu o Bombarral para o novo hospital, o presidente da câmara de Caldas da Rainha, depois de uma campanha quase histérica e chauvinista para garantir o exclusivismo do hospital a ser construído, decretou "luto", organizou manifestações, fez juras tremendas e só lhe faltou fechar tudo, demitir-se (ora pois!...) ou atirar-se à quase extinta Linha do Oeste para terminar os seus dias como mártir do ex-futuro hospital de Caldas da Rainha.

Mas isso, claro, já lá vai. 

Só gostava de saber o que pensam os que lhe deram ouvidos e a acreditaram na sinceridade dos seus protestos...



"Luto" e luta da treta




terça-feira, 15 de agosto de 2023

Ocultação (1)

A respeito do mamarracho pousado na rotunda designada por Rotunda da Granja (em segundo plano), na Serra do Bouro, o presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha, em primeiro plano) não quis responder às minhas perguntas, mostrando a arrogância e a política de ocultação que caracterizam os políticos do Vamos Mudar.





De quem é a autoria do citado objecto? O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha) não quis responder.

Quanto custou, e quem pagou, o citado objecto? O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha) não quis responder.

Qual é o conteúdo da sua memória descritiva (solicitando-se o envio do respectivo documento)? O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha) não quis responder.

Foi realizado algum tipo de concurso público, nomeadamente concurso de ideias, para a apresentação de projectos decorativos para a Rotunda da Granja? O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha) não quis responder.

Foi tida em conta a tradição artística de Caldas da Rainha, a existência de diversos criadores de artes plásticas em actividade e da Escola Superior de Artes e Design? O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha) não quis responder.

Está assegurada a ausência de prejuízo para a visibilidade dos quatro eixos viários que convergem na Rotunda da Granja? O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha) não quis responder.

Por não tido resposta, apresentei uma queixa sobre o assunto à Provedoria de Justiça e à Inspecção Geral de Finanças.


*


A imagem aqui publicada foi retirada de um vídeo publicado no Facebook.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Porque é que não respondem?

A propósito disto...




... enviei há 9 dias algumas perguntas à União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro (Caldas da Rainha), entre as quais estas: 


De quem é a autoria do citado objecto?


Quanto custou, e quem pagou, o citado objecto?


Qual é o conteúdo da sua memória descritiva (solicitando-se o envio do respectivo documento)?


Foi realizado algum tipo de concurso público, nomeadamente concurso de ideias, para a apresentação de projectos decorativos para a Rotunda da Granja?


Foi tida em conta a tradição artística de Caldas da Rainha, a existência de diversos criadores de artes plásticas em actividade e da Escola Superior de Artes e Design?


Está assegurada a ausência de prejuízo para a visibilidade dos quatro eixos viários que convergem na Rotunda da Granja?




Há 6 dias, a dita União de Freguesias respondeu desta maneira: que lá fosse "para esclarecer qualquer duvida que tenha."



Respondi-lhes que queria o esclarecimento por escrito, "como recomendam as boas práticas do relacionamento entre os cidadãos e os órgãos de gestão administrativa e política", salientando que "não o escrevi, mas a minha experiência e as regras de experiência comum privilegiam o contacto por escrito em situações eventualmente menos transparentes."










Até agora não tive resposta.

Não sabem responder?

Não querem responder?

Saberão escrever?

São secretas as decisões de um órgão eleito como este?

Têm vergonha do que fizeram?





domingo, 6 de agosto de 2023

6h55

O sol nascente estava tingido de amarelo-escuro às 6h55 desta manhã, talvez devido ao fumo originado pelo incêndio de Ourém, que só foi dado por apagado às 11h de hoje.






sábado, 5 de agosto de 2023

Ler jornais já não é saber mais (190): a magnífica criatividade da imprensa nacional

Títulos tão originais...































































... Com destaque para o "Expresso", de 28.07.2023, que recorreu na mesma primeira página a uma dose dupla do originalíssimo verbo "disparar":






terça-feira, 1 de agosto de 2023

Diziam que havia uma tradição artística em Caldas da Rainha, mas depois é isto...

A propósito do mamarracho anunciado para a Rotunda da Granja (Serra do Bouro, Caldas da Rainha), com missa inaugural, comida vendida a "rotundas" e música...





... enviei hoje ao presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro o seguinte e-mail:

 

Pedro Garcia Rosado, cidadão eleitor recenseado nesta freguesia e município de Caldas da Rainha, com o número de cartão de cidadão 4565689, no exercício do direito a ser informado sobre os assuntos públicos, solicita a V. Exa. que lhe responda às seguintes perguntas:

1. É da responsabilidade dessa União de Freguesias a instalação do objecto reproduzido neste anúncio em duas imagens para o equipamento viário denominado por “Rotunda da Granja”? 

2. De quem é a autoria do citado objecto?

3. Quanto custou, e quem pagou, o citado objecto?

4. Qual é o conteúdo da sua memória descritiva (solicitando-se o envio do respectivo documento)?

5. Foi realizado algum tipo de concurso público, nomeadamente concurso de ideias, para a apresentação de projectos decorativos para a Rotunda da Granja?

6. Foi tida em conta a tradição artística de Caldas da Rainha, a existência de diversos criadores de artes plásticas em actividade e da Escola Superior de Artes e Design?

7. Está assegurada a ausência de prejuízo para a visibilidade dos quatro eixos viários que convergem na Rotunda da Granja? 

8. A União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro cauciona e apoia a “inauguração” constante do citado anúncio (onde se encontra o seu logotipo) e as modalidades de participação dos cidadãos dele constantes e pagas na moeda desconhecida aqui designada por “rotundas”?

Solicito que as respostas a estas sete perguntas me sejam dadas no prazo de 10 (dez) dias.

Se não as tiver, apresentarei a respectiva reclamação à Inspeção-Geral da Administração Interna, à Inspeção-Geral de Finanças e à Provedoria de Justiça.