Em 11 de Janeiro deste ano, há mais de um mês, o despacho n.º 331/2021, do secretário de Estado adjunto e da Saúde, determinou que os testes do SARS-CoV2 a considerar pelo INSA não deviam considerar mais de 25 ciclos (PCR).
Era o que muita gente andava a dizer que devia ser feito, para, também, evitar os "falsos positivos".
Ontem, dia 17 de Fevereiro, o subdirector-geral da Saúde, Rui Portugal, confirmou, por outras palavras, esta mesma posição, criticando a testagem "à toa" e dizendo, no Parlamento, o que muitos outros já andavam a dizer: "Podemos estar a testar e inclusivamente a dar resultados positivos não ao vírus com viabilidade em termos de transmissão, mas ao vírus tipo partícula, e vamos reter pessoas durante meses, eventualmente até por exagero, só porque estamos a testar, sabendo nós que a história natural da doença nos diz e nos alinha relativamente a outras práticas."
A imprensa (ou deverei dizer "o jornalixo"?) ainda não descobriu o despacho e não deu grande importância ao que disse Rui Portugal (por causa do seu desastrado discurso das compotas). E, no entanto, estes pormenores não só justificam a redução da incidência do SARS-CoV2 como sugerem uma mudança de rumo por parte da DGS, do Ministério da Saúde e do Governo.
Qual será sequência desta mudança de rumo? Uma, pelo menos, é indispensável: o desconfinamento.
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