sábado, 29 de julho de 2023

Em louvor de Raymond Reddington




 ... ou, pelo menos, do Raymond Reddington tacitamente aceite como tal no mundo da série televisiva "The Blacklist" e interpretado, de forma magnífica, por James Spader, nas palavras comovidas de Dembe Zuma:

“More than anyone I’ve ever known he’s always been at peace with death. He says, ‘Death is inevitable. It will come for us all. And that inevitability robs death entirely of its significance. What matters are the things that are not inevitable. The things we create, the things we find, the left we take when everything in our life is leading us right. How we live.’ I’ve always loved him for that. For his remarkable refusal to go quietly into that goodnight.

(...)

He chooses to rage. To rage against the dying of the light. Rage against the bad guys that would do us all harm. Rage to protect those people he loves. To find moments of peace and joy… and fun. Even though he knows the light is still dying. To live a most passionate life. It is the lesson at the very core of my time with him."


*





sexta-feira, 28 de julho de 2023

Batatas fritas de pacote a 55€ na Taberna Marginal (São Martinho do Porto)

 

Já gostei do restaurante Taberna Marginal, em São Martinho do Porto. Já não gosto. E, depois de lá ter ido quatro ou cinco vezes, já não volto.

O espaço é difícil: um corredor com poucas mesas de um lado, com o balcão (e a cozinha) do outro, podendo os clientes comer também ao balcão. Localizado na avenida marginal de São Martinho do Porto, que ontem à noite me fez lembrar uma versão medíocre da turística Monte Gordo, tem vista para a baía e para a sua zona central, que comunica com o mar. A esplanada deve ser agradável durante o dia, mas à noite talvez não (porque São Martinho do Porto torna-se, facilmente, um espaço frio e húmido).

A Taberna Marginal tinha, para mim, três aspectos muito positivos: a localização (a vista para a baía), a cozinha (criativa) e o atendimento (muito simpático, sorridente). O atendimento deixou de ser simpático e o resto foi o que se viu.

Anteontem, fiz uma reserva para ontem uma mesa para dois mais perto da porta, à hora do jantar, para termos o entardecer sobre a baía enquanto comíamos. Vinte e quatro horas depois, quando chegámos, já não podia ser. Havia outras reservas. Feitas antes? O funcionário que nos atendeu não disse. As mesas, individuais, podiam ter sido alinhadas de outra maneira e a nossa (duas pessoas) ficar mais perto da porta. Não podia ser. As três pessoas que se sentaram numa das mesas ao nosso lado, que tinham feito uma reserva (antes da nossa?), foram atendidas amigavelmente, e foi possível perceber que elas e o funcionário já se conheciam. 

Pedidos quatro pratos, na lógica de partilha das tapas, dois chegaram à mesa com... batatas fritas de pacote. Nunca me tinha acontecido, nem no mais pobre ou miserável dos tascos. O funcionário confirmou que eram de pacote, mas não adiantou pormenores nem emendou a asneira.

E digo «asneira» para não dizer pior, porque não considero aceitável que cheguem à mesa batatas fritas de pacote, e das mais sensaboronas, num restaurante que se quer "gourmet" e onde os quatro pratos (numa lógica de minidoses), uma cerveja e uma garrafa de vinho custam 55€. Já agora, o vinho escolhido (tinto Montes, da Adega Cooperativa de Alcobaça, 2017) foi o mais barato da lista, vendido na Taberna Marginal ao preço altamente especulativo de 14€. 

No final, foi pedido um descafeinado (eu nem quis mais nada, farto que estava do sítio) e depois a conta. A conta veio e com o descafeinado incluído, mas que não chegou a ser servido.

Em termos práticos, a Taberna Marginal perdeu dois clientes. Mas, se calhar, até já tem clientes a mais.


A conta da Taberna Marginal, em São Martinho do Porto: nunca mais!







Ridículo

Depois do apocalipse que seria causado pela covid, decorrente da pandemia mais sobrevalorizada de toda a história da Humanidade e profetizado por um desfile de profetas que, sem o serem, eram apresentados como "epidemiologistas" ou "especialistas" (fosse do que fosse), temos o apocalipse do clima, alimentado por "estudos" e "especialistas (do que quer que seja) que acumulam informações alarmistas e às vezes contraditórias, num caleidoscópio de disparates que a realidade raramente confirma.

Este panorama, que já se torna ridículo, é o que melhor caracteriza a imprensa nacional, na sua versão de jornalixo.






















 
















"Desespero"?... Será que é por não acertarem uma?





quinta-feira, 27 de julho de 2023

Notas de prova (Portalegre)








Turimenha — Tinto 2021 — Vinho de talha — DOC Alentejo 
Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon
Carlos Sequeira, Aramenha, Marvão
14,5% vol.
(Bebido no restaurante Mil-Homens, em Portagem, Marvão, 
a acompanhar Migas de Batata à Antiga.)


Conventual — Tinto Reserva 2011 — Vinho Regional Alentejano
Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet
Adega Cooperativa de Portalegre 
14,5% vol.






 

Casa da Urra — Tinto Reserva 2017 — DOC Alentejo
Alicante Bouschet e Alfrocheiro
Herdade Carvalhal da Urra, Urra, Portalegre
14% vol.


Casa da Urra — Tinto Colheita Seleccionada 2019 — DOC Alentejo
Touriga Nacional e Syrah
Herdade Carvalhal da Urra, Urra, Portalegre
14% vol.



Casa da Urra — Tinto 2020 — DOC Alentejo
Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Trincadeira
Herdade Carvalhal da Urra, Urra, Portalegre
14,5% vol.


Conventual — Tinto 2019 — DOC Alentejo
Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet
Adega Cooperativa de Portalegre
13,5% vol.



Crescendo — Tinto 2019 — Vinho Regional Alentejano
Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Trincadeira
Altas Quintas, Lda., Herdade Porto da Bouga, Estrada do Alegrete
14,5% vol.









Morgado do Reguengo — Tinto 2019 — DOC Alentejo
Trincadeira, Castelão, Grand Noir, Alicante Bouschet, "entre outras mais antigas"
Adega Cooperativa de Portalegre
14,5% vol.









sexta-feira, 21 de julho de 2023

"Vamos Mudar"... para 36 dias de férias

Numa freguesia que oficialmente já não o é (Serra do Bouro), onde ainda faziam questão de manter os serviços da antiga Junta de Freguesia depois de criada na cidade a União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, fecham tudo... para terem 36 dias de férias! 





"Vamos Mudar"... e cagar no chão

O lixo até é recolhido, mas, depois de passar a viatura dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha, ficam na rua os dejectos que caíram... sabe-se lá de onde. E, com os restos que ficam no pavimento, fica também a pairar no ar um cheiro repugnante e insalubre.

Esta gente é mesmo porcalhona!






De derrota em derrota até à derrota final










Estes contestatários ainda não perceberam que estão a criar um fosso relativamente aos outros concelhos e que a "luta" pelo futuro hospital do Oeste (em que as outras câmaras e concelhos apoiarão a decisão do Governo) é apenas a luta do actual presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha pela sua própria sobrevivência.

O radicalismo do presidente da Câmara Municipal cortou todas as possibilidades de entendimento e de negociação com o Governo e a perda do hospital (do ainda existente e do que seria o novo) ajudará a que ele seja derrotado nas eleições de 2025.







quinta-feira, 20 de julho de 2023

Mais outro

Ontem, pelas 19h30, na estrada que liga a Foz do Arelho a Caldas da Rainha. Nem para contornar uma rotunda o braço entrou no carro, pelo que depreendo que a criatura tenha três braços... ou que guie com os pés, atendendo ao facto de não manter o rumo direito.






Isto é para quê?

Há uma coisa chamada Tempo e Radar, que até é capaz de ser "comunicação social" (já vi pior...), onde se apresenta este mapa, de um vermelho infernal, tipo "chamas do inferno", para temperaturas que nem aos 40 graus chegam.




Estamos no Verão e as regiões que aqui aparecem "tingidas" com este alarmismo, na Península Ibérica, tiveram sempre temperaturas elevadas no Verão.
 
Isto é para quê?



quarta-feira, 19 de julho de 2023

"Vamos Mudar"... e ver se eles morrem todos?

Hoje de manhã, dia 19, deparei-me com este aviso num poste, num cruzamento, quando ia a passear um dos meus cães.


E só em português? Estes cretinos nem sabem que há estrangeiros a residir na Serra do Bouro e que até passeiam mais os seus cães do que os portugueses.


O aviso, como podem ver, referia-se ao dia anterior (dia 18) e posso garantir-vos que, em mais de um quilómetro e de três vias percorridas, não encontrei mais nenhum.

Ou seja: há de ter havido pessoas que foram passear ontem os seus cães (eu incluído) sem saber que havia veneno espalhado pelo chão. 

A União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro podia ter posto a informação na sua página do Facebook e no próprio site... mas para quê dar-se à maçada?




Ler jornais já não é saber mais (189): sensacionalismo, desinformação, ignorância, histeria, estupidez...

 ... e tanto mais que se pode dizer deste destaque de primeira página do "Correio da Manhã":





A jovem banhista está, portanto, claramente "sufocada" e as outras pessoas, dentro e fora da água desta praia não identificada, estão já caídas e nas vascas da agonia, também claramente "sufocadas" por uma "onda de calor" que vai além dos... 40 graus!

É difícil de perceber, sobretudo se quisermos fazer uma abordagem de boa fé, o afã da imprensa em identificar "ondas de calor" num Verão onde se chega a dar como exemplo do "calor extremo" as temperaturas que passam dos 40 graus.

Já estive, noutros tempos, no Alentejo interior, mais concretamente em Beja, onde as temperaturas no Verão passavam dos 40 graus, sobretudo a meio do dia. No Algarve, para onde fui passar as férias no Verão, em especial na sua zona oriental, era habitual encontrar temperaturas igualmente elevadas. E em Lisboa também já tive mais de 40 graus em verões mais quentes (como em Julho de 1981, por exemplo).

Admito que possamos estar a passar por uma fase de alterações no clima, com tendências acentuadas para períodos mais quentes e mais secos. Mas... "ondas de calor" de 40 graus? De onde saiu esta gente, que assim escreve?!