sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Notas de prova

Quinta da Fata — Tinto 2010 Talhão do Alto — DOC Dão - Magnum
Touriga Nacional
Quinta da Fata, Vilar Seco, Nelas
13% vol.
Magnífico!


Notas de prova


Bacelo Novo — Tinto 2015 — DOC Douro
Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Barroca
Enoteca/Barão de Vilar Vinhos, Vinha Nova de Gaia 
13% vol.
Bom!

Notas de prova



Quinta Valle Madruga — Tinto 2015 — DOC Trás-os-Montes
Touriga Nacional (50%) e Touriga Franca (50%) 
ERTA - Sociedade Agrícola, Valpaços
14,5% vol.
Muito bom.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Números


Fragmento da 1.ª página da "Gazeta das Caldas", 24.01.20

Sem que se perceba bem porquê, a Junta de Freguesia de Santo Onofre e Serra do Bouro, de Caldas da Rainha, decidiu fazer um "apanhado" dos estrangeiros residentes na zona da capital do concelho denominada Santo Onofre e na região rural da Serra do Bouro (onde moro). 
O resultado apareceu numa informação do exíguo site da Junta de Freguesia (aqui) e numa notícia da "Gazeta das Caldas". Os pormenores são igualmente exíguos e no tratamento da informação recolhida no respectivo "estudo", atribuído à empresa local Partnia, o que ressalta é o invariável fascínio pelos números. Quanto ao "miolo" da coisa, nada mais se consegue saber.
Interessado no assunto, perguntei à Junta de Freguesia como é que posso ter acesso ao "estudo" que decerto não podem querer sonegar aos contribuintes que o pagaram, ou vão pagar.
Espero ter resposta. 

Ler jornais já não é saber mais (73): um pretenciosismo imarcescivelmente burro

Trabalha-se nos jornais, escreve-se um livrito ou dois, papam-se uma gajas e depois, lá no fundo, o que existe é isto:


Pergunta: Um livro?
Resposta: "O Quarteto de Alexandria", de Lawrence Durrell, só para citar um de entre muitos que me marcaram.




sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Uma insistência curiosa


Tenho o "selo do carro" para pagar até ao dia 31 de Janeiro. É preciso ir ao site da Autoridade Tributária, escolher o veículo (só tenho um…), fazer sair o documento de pagamento, tomar nota ou descarregá-lo. O custo, sempre a subir, é uma filha-da-putice, o trabalho para lá chegar é tudo menos apetecível.
Mas, este ano, no dia 8 de Janeiro, a AT enviou-me um e-mail a avisar-me de que o devia fazer. Está bem. Em 15 de Janeiro voltou a insistir, mas com bónus: já vinha a referência para pagamento e o valor. Tomei a devida nota. Hoje, 24 de Janeiro, insistiu e com o mesmo bónus.
No meio da legião de pagamentos que o Estado nos exige, há sempre o risco de um esquecimento e já se sabe que, numa situação dessas, ficamos quase como os hereges ficavam diante da Inquisição: deixamos de ser "caro contribuinte" para passarmos à situação de vítima. Por isso, de certo modo, fica bem que nos avisem.
Não percebo é a insistência. É como se, feito o favor, pairasse um certo desespero: o gajo paga ou não paga?!
Calma, senhores inquisidores. Pagarei, claro.

Boas notícias...


"i", 23.01.20

Se ficarem entalados entre a mediática socialista radical Ana Gomes e o não menos mediático André Ventura (que ainda pode ir buscar muitos eleitores órfãos do PSD rioista e do CDS), Marcelo Rebelo de Sousa pode ter de enfrentar uma campanha eleitoral presidencial difícil (1.ª volta) e inquietante (2.ª volta) e António Costa, tendo de o apoiar, perder, de uma forma ou de outra, o colinho de Belém que tanto jeito lhe tem dado. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

"A galinha coloca ovos", "é bonito o colocar-do-sol"


Com o verbo "colocar" a tornar-se uma das mais medíocres banalidades da novilíngua nacional, ainda vamos ter coisas como:

- "é bonito o colocar-do-sol"

- "a galinha coloca ovos"
- "el@ colocou os cornos a..."
- "vou colocar a mesa para o jantar"
- "coloca o tacho ao lume"
- "coloca o som no máximo"

- "eu coloquei-me em cima do banco para chegar lá acima"
- "coloca-te em pé"
- "vou colocar a louça a lavar"
- "vou colocar o carro a trabalhar"
- "a pata que os colocou"
- "eu coloquei-me a fazer isto"
- "coloca o boné na cabeça que está sol"

domingo, 19 de janeiro de 2020

Porque detesto a empresa CTT (146): vá lá, o "Expresso" acertou


"Expresso", 18.01.20

Tudo isto é verdade e a população portuguesa sabe-o bem. E os mais atentos, por norma os mais prejudicados porque dão pelo que lhes falta, sabem que as porcarias da empresa CTT já vêm de muito antes da privatização.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Ler jornais já não é saber mais (72): as sondagens sobre os outros



A imprensa nacional não dá notícias sobre a presidência americana, o seu governo e as suas medidas.
São assuntos tratados invariavelmente em termos de opinião e poucas opiniões, se é que as há, são favoráveis.
Não admira que a sondagem tenha estes resultados que, note-se, devem valer um "rat's ass" lá no outro lado do Atlântico.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A falência do SEPNA/GNR

Em 25 de Março de 2019 comuniquei ao Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR (SEPNA) a situação de dois cães que, muito obviamente, não estavam a ser bem tratados. 
A resposta do SEPNA chegou-me no dia 8 de Janeiro de 2020, com um "lamento": o SEPNA  "através do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Caldas da Rainha, deslocou-se ao local visado em dias e horários diferenciados e após diversas diligências foi possível verificar a presença de um canídeo sem sinais aparentes de maus-tratos, apurando-se que o seu titular é portador de toda a  documentação inerente à posse do animal em causa, não tendo sido verificada qualquer infração" e "lamentavelmente, por motivos técnicos, apenas agora nos foi possível comunicar o resultado das nossas diligências, motivo pelo qual apresentamos as nossas desculpas".

No "boneco", os carrões ficam sempre bem. O pior é o resto.

Por várias vezes, ao longo do ano passado, contactei o SEPNA a perguntar se já havia resposta à minha denúncia. Recomendaram-me que esperasse. Digamos que os "motivos técnicos" não são grande desculpa.
Nos 10 (dez) meses que passaram desde a minha comunicação, um dos cães desapareceu e já o vi a ser passeado (estava amarrado…) pela mãe do proprietário, que mora noutra casa a cerca de cinco quilómetros. 
O proprietário, emigrante, deixara o cão ao cuidado do sogro que o amarrara e depois escondera num vão… porque o cão fugia. 
Na mesma casa, onde habitualmente já não mora ninguém, está sozinho outro cão, de tamanho pequeno e já muito velho, exposto a todas as intempéries. Pode não ser adequado falar em "maus tratos" (para citar a GNR), mas mete-se pelos olhos dentro que estes cães não eram, e o que ficou continua a não ser, bem tratados.


*

Na zona rural onde moro, basta uma volta a pé de pouco mais de meia hora para identificar diversas situações miseráveis onde hã cães presos, com correntes ou em gaiolas. Quem assim os mantém, e não é só gente iletrada, nem sequer tem vergonha em deixar os seus actos cruéis bem à vista. Outros escondem-nos.
Todos esses cães, e todos os outros que é fácil encontrar num raio mais alargado, podem ter "chip" (no que não acredito), vacinas em dia (muito menos) ou visitas regulares ao veterinário (a mesma coisa). Podem não ser vítimas de "maus tratos", mas não são bem tratados.
O que é que se pode fazer para combater estas situações e esta gente? Chamar a autoridade com jurisdição nesta zona que é a GNR e, no seu seio, o SEPNA?
E para quê? O SEPNA, se aparecer, vai, meses depois, verificar os "sinais aparentes", pedir a documentação e já está cumprida a diligência. 
O SEPNA, como muitos outros organismos policiais, pode não ter meios, recursos ou homens. Mas dele também não saem. que se saibam, queixas. É possível que a situação do seu pessoal (horas de serviço, fins-de-semana calmos, imagem de marca distante, para melhor, da imagem do "contingente geral") e carros mais robustos também não convide a que se façam queixas.
Em termos práticos, o SEPNA é isto: não serve para fazer cumprir e aplicar a legislação contra os maus-tratos a animais de companhia.
E o IRA, infelizmente, não consegue sair, sistematicamente, da Grande Lisboa.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Lagoa de Óbidos, ao entardecer



Enquanto há lagoa, claro...

Já foi atropelado uma vez...











O Flipe (nome que eu lhe dei e a que ele responde, e sobre quem escrevi aqui) foi atropelado há cerca de dois meses. Não que pudesse surpreender: obrigado a viver nos terrenos em redor da moradia dos que tecnicamente são seus donos, foi abrindo sempre caminho na vedação que não vedou a propriedade e, já que ninguém o passeava, passeava ele sozinho.
Não sei pormenores sobre o atropelamento, mas sei que o embate veículo - cão há de ter sido forte porque a bacia ou uma perna ficaram fracturadas e teve de ser operado e levar, pelo menos, uma prótese. Até há pouco tempo, estava recolhido em casa e os donos já o passeavam, ele com ar manifestamente entediado e ela sempre com pressa.
Agora, e pelo menos durante o dia, já não fica em casa. E, é claro, vai dar os seus passeios. Está menos ágil e, para andar mais depressa e correr, recolhe uma das pernas e anda assim, com a perna pendurada. Os donos continuam a tentar fechar a vedação, mas há um fenómeno estranho que ocorre: tapam zonas por onde ele não sai e deixam abertos os buracos por onde ele sai. O cão é, muito obviamente, mais esperto do que eles.
O que é que acontecerá a seguir ao pobre Flipe? É que agora vai demorar mais tempo a desviar-se dos carros.

sábado, 11 de janeiro de 2020

Água - 9.90€; taxas e taxinhas - 13.93€




O custo da água e das "taxas e taxinhas" de Caldas da Rainha: em 23.83€ de factura, 9.90€ são da água e 13.93€ são o produto do acasalamento da fiscalidade criativa com um serviço que está ao nível do pior conteúdo de um cano de esgoto. Mas as pessoas, bovinamente habituadas à canga dos impostos e subjugadas pelos partidos do sistema, não se importam, nem protestam. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

"Jornal Gazeta das Caldas"




A "Gazeta das Caldas" mudou. Para pior? Para melhor? É difícil dizer, mas a edição desta semana aproxima-a do seu rival, o "Jornal das Caldas". A tradição mais política e cultural da "Gazeta" parece muito menos vincada nesta edição, tendo desaparecido algumas rubricas. A prioridade parece ser agora dar mais informação, de interesse (eventualmente) mais geral.
A mudança acompanha uma substituição: o jornalista Carlos Cipriano (que tinha a "escola" do "Público", de que também é, ou era, correspondente) deixa de ser director-adjunto e substitui-o Joaquim Paulo, que vem de outro jornal regional ("Região de Cister") e que é correspondente do jornal desportivo "Record". A saída não foi explicada, além de um agradecimento público, mas há rumores de que a situação económica e financeira é mais débil do que parece.
A "Gazeta" conseguia ser, por vezes, insuportavelmente chata e provincianamente arrogante. Mas isso também garantia mais leitura. Pode ganhar em agilidade noticiosa e em notícias sem preconceitos (tolamente expressos na "Semana do Zé Povinho"), mas perder nos conteúdos. 
Mas uma coisa é certa: o jornalismo que esta "Gazeta" parece querer praticar, agora, já está ocupado pelo "Jornal das Caldas".
O prognóstico é reservado.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Podridão

Manchete do jornal "Público", que já não esconde a sua ligação ao Governo

Não é de agora, mas julgo que nunca o roubo fiscal foi tão escandaloso como está a ser. 
À pala do ambiente e assente numa fiscalidade, cuja "palavra dada" de redução nunca foi "honrada" por este PS sem honra, os combustíveis têm subido de preço de uma maneira inaceitável, com impacto directo nas nossas carteiras e indirecto… porque todas as mercadorias (que dependem do transporte rodoviário) vão ficando paulatinamente mais caras.
É revoltante, e duplamente: pelo efeito em si, e pelo silêncio hipócrita e filho da puta da escumalha política em que se transformaram os partidos que enchiam a boca (e os bolsos, claramente) com a defesa do "povo" e dos "trabalhadores" e dos "operários e camponeses". 
Quanto ao povo, esse paga e já nem protesta. Como é que foi possível chegarmos a um tal estado de letargia bovina?




domingo, 5 de janeiro de 2020

Votos de Ano Novo em 4 andamentos



1- André Ventura deve estar nas eleições presidenciais de Janeiro de 2021.

2 - O Chega! deve ter candidaturas autárquicas (Outono de 2021) em muitos concelhos mas não em todo o território nacional (evitando leituras de percentagens nacionais).

3 - Para as eleições legislativas de 2023 deve existir uma coligação que una o PSD e o Chega!, além de outros sectores.


4 - Esta plataforma deve ter um candidato forte para as eleições presidenciais de 2026, onde a "esquerda" não terá candidatos fortes. E esse candidato deve ser Pedro Passos Coelho.