Isto, a questão dos passes sociais, é uma filha-da-putice populista que, se o eleitorado fosse diferente, teria o PS e os seus aliados a perderem votos em todas as regiões do interior. Pelo menos.
A redução dos preços beneficia todos em, pelo menos, Lisboa e Porto.
Sejam pobres, ricos ou "remediados", pagarão todos os passes mais baratos e em regiões onde há uma boa oferta (quantitativa) de transportes públicos.
Em algumas cidades do interior, os transportes públicos poderão vir a ter os seus preços reduzidos.
Mas a questão fundamental nem é essa: é o conjunto das regiões não urbanas de todo o interior onde não há transportes públicos e onde todos, sejam idosos pobres ou cidadãos a trabalhar e que precisam de deslocar-se todos os dias para os seus empregos, vão pagar esta borla dos residentes em Lisboa e no Porto.
A questão dos passes é uma simples decisão política eleitoralista e populista. E, no quadro moral que caracteriza esta gente, que usurpou o poder depois de derrotada nas eleições, é uma pura e simples filha-da-putice.
Infelizmente, é provável que o eleitorado mais afectado não os castigue como devia castigar.
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