Longe da vista, longe do coração: o cãozinho já não dorme à porta. Foi relegado para um canto recôndito da propriedade.
Se lhe ligam, não se nota. E ele faz pela vida: sai e entra com regularidade da propriedade, sempre à vontade para encontrar, ou fazer, buracos na vedação.
Já não tem coleira com um número de telefone pendurado. Talvez alimentem a esperança de que alguém o leve, de que ele se perca ou de que um qualquer acidente o faça desaparecer para sempre. Que alívio não seria para o filho da puta!
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