Há uma semana vi duas águias, e não eram pequenas, a voar aqui muito baixo. Ao darem pela presença humana, afastaram-se, mas sem pressas. Nunca tinha visto tão perto as aves de rapina que habitam na região. Há pouco era um faisão de coleira, de um azul magnífico, que se embrenhou depois na vegetação. Uma noite, ainda antes do amanhecer, pareceu-me ver uma ave de grande porte (uma cegonha?) que veio beber água.
As rolas desapareceram, depois de uma ter sido morta pela E., que a quis oferecer à dona como um troféu, e outra por um gato. Às vezes aparecem gaios, ariscos e bonitos. Os mais comuns são agora os melros e pássaros diversos.
Já houve ratos, só restando agora os mais pequenos, os gatos fazem de todo o terreno sítio de passagem e de caça e das aranhas, de todos os tamanhos, não nos livramos.
São (quase) todos preferíveis, estes bichos, ao bicho-homem.
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