Como em qualquer conflito que se alimenta de "percepções" (construídas pela guerra psicológica e pelo marketing político), o número das baixas, sobretudo o das baixas mortais, é um mistério da crise ucraniana. O governo de Kiev atira, por vezes, números obviamente falsos. O governo russo mantém o silêncio. Há alguns estudos informais ocidentais, mas eles também não fornecem números rigorosos. Aliás, dificilmente os poderiam fornecer sem terem fontes dignas de crédito.
Há, no entanto, um indicador que, não passando disso, é sugestivo: os números das trocas de cadáveres entre as duas partes. ´
Tem havido um padrão constante (muitos mais cadáveres ucranianos do que russos) que sugere uma conclusão elementar: tem muito maior o número de baixas entre os militares ucranianos do que entre os militares russos. Ou seja, e é de reparar que nem a Rússia nem o governo de Kiev se acusam de manipulação nesta matéria, qualquer uma das partes conseguiria mostrar-se mais bem sucedida em combate se acumulasse um maior número de soldados inimigos mortos. Quem menos mortos apresenta é quem estará a ser mais bem sucedido no campo de batalha, porque as suas forças sofrem menos baixas e conseguem infligir mais baixas ao inimigo.
É curioso que (por não querer, não poder ou não conseguir raciocinar), a imprensa oficial não tem prestado atenção aos números dos cadáveres ucranianos e russos devolvidos aos respectivos países.
A imprensa oficial não consegue ter a mesma liberdade, de raciocínio e de expressão, que tem o "Strana. Today". Porquê?
Como já aqui escrevi, este jornal on line está acessível por meio deste link, com tradução automática do Google.
(Imagem de fonte aberta de acesso público.)


Sem comentários:
Enviar um comentário