quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Contentamento

Olho para esta fotografia e só consigo pensar que o motivo de satisfação que estas quatro criaturas expressam há de estar relacionado com a consulta das suas contas bancárias...


... ou com o facto de terem ido arrear o calhau na retrete de ouro do amigo de Zelensy.










(Imagens de fonte aberta de acesso público.)

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Há conhecedores de vinho... e conhecedores de garrafas!



Ele há conhecedores de vinhos... e conhecedores de outras coisas. De garrafas, por exemplo. É como o "Expresso" classifica, de modo sugestivo, o seu próprio colaborador, a quem dá uma página todas as semanas para as suas várias promoções.

Eu conheci-o quando ele escrevia, num suplemento de vinhos (e de garrafas...) do extinto "O Jornal", onde ele e outros já comentavam devotamente as garrafas que todas as semanas lhes eram depositadas à porta pelas empresas do sector.








(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Problemas de comprimento



«E, para lhe meter respeito, eu posso mostrar ao Putin que a minha é maior do que a dele. Vocês querem medi-la?»







(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

Ele que dê o exemplo








Se se acha cheio de testosterona, bem pode deixar de arrotar postas de pescada e ir ele para as trincheiras dar o exemplo!

Se não tem (e sabe que não tem...), era melhor ficar calado.







(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Já agora, elejam também o Presidente


Os debates, portanto. Que parecem ser, agora, o que determina o resultado de uma eleição. 

Não é mal pensado, aliás. É uma grande receita. 

Põem-se os candidatos, ou chefes das agremiações candidatas, a discutirem uns com os outros nas televisões. Põem-se umas quantas criaturas a dar-lhes notas escolares e com mais tempo de antena do que os candidatos para dizerem tudo, e mais um par de botas, o que lhes apetece. E por um qualquer processo técnico, das opiniões destas ilustres criaturas sairá o vencedor das eleições. É mais barato (mesas de votos, impressão de boletins de voto, etc.), não maça os eleitores (que são livres de nem seguirem os tais debates) e elimina qualquer conversa sobre a abstenção.

Cansei-me, já nem sei em que eleição, deste tipo de coisa vagamente informativa. E não sigo, não segui nem seguirei, a coisa televisiva.

Fá-lo-ia se tivesse um candidato que desejasse ver eleito? Acho que não. Neste caso, activamente alheado da eleição presidencial e abstencionista sem problemas de consciência, ignoro-os. Vejo os títulos, que me aparecem no ecrã do computador, e penso em coisas mais interessantes. O meu mundo não é o dos telejornais.




(Imagem de fonte aberta de acesso público.)


quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Levam-nos o nosso dinheiro!

Os EUA e a Rússia já estão em conversações, enquanto os EUA tentam levar a Ucrânia a aceitar a derrota que a Rússia lhes vai gradualmente impondo. O regime de Kiev está em convulsão e já nem se consegue saber quem é que lá aproveita, ou vai tentando aproveitar, os milhões de euros e de dólares que eram atirados para lá.

E os miseráveis chefes não eleitos da União Europeia querem atirar ainda mais milhões para lá: 210 mil milhões de euros até 2027. 

Ou seja: 210 000 000 000€!

E nós pagamos...



A falência da União Europeia









(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

O drone no telhado

 


Esta casa de pedra, que parece uma habitação rústica que não deve ser de edificação recente, fica na Moldova e foi em cima dela, parece, que caiu o drone que se vê na imagem. O drone, sabe-se lá porquê, está já identificado como sendo russo. 

Não há danos visíveis, no entanto. O telhado, que não parece ter tido sujeito a obras de manutenção há muito tempo, não mostra danos. Os vidros estão intactos.

O próprio drone não parece ter danos. Não explodiu. Não deslizou pelo telhaado. Está onde pousou. Ou onde caiu, como nos dizem. Ou onde foi posto ou, melhor, depositado, que é o que me apetece escrever ao olhar para este quadro tão plácido. 

O drone é russo, garantiu o governo da Moldova, que se pôs em bicos dos pés para protestar contra a Rússia, chegando, inclusivamente, a levar o perigosíssimo engenho aéreo ao encontro do embaixador russo no país. A coisa, afirmam, representa mais um ataque russo à Europa. E justifica, para eles, o frenesim bélico anti-russo do "partido da guerra" europeu. 

Um drone assim pousado num telhado intacto é um ataque russo? É isso? 

Já agora: se os russos não conseguem fazer melhor do que isto, porque é que insistem em que eles querem atacar a Europa?...

*

Em Portugal também já houve drones a sobrevoarem aeroportos. Mas ninguém se lembrou, nessa altura, de dizer que a culpa era dos russos.






Até em "Alcântra", segundo o "Expesso", caíram drones.






(Imagens de fonte aberta de acesso público.)

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

EDP/e-Redes: a Crónica das Trevas (124): mais do mesmo, sempre a mesma...


De repente chove com força, durante alguns minutos. 

Depois há um relâmpago e um trovão, ambos solitários. 

E a luz apaga-se. 

Não saímos disto!









segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Parece que está a nevar...

 


... mas não está. 

São apenas gotas de chuva, não muito intensa, a reflectirem a luz do sol num dia com nuvens de chuva. 





domingo, 30 de novembro de 2025

A realidade é uma coisa, a agenda deles é outra

 



Na Ucrânia há dois mundos: um país quase destruído a todos os títulos numa guerra para a qual foi empurrado pelos patrocinadores da sua elite política e uma agenda específica desses patrocinadores e da imprensa oficial que deles também depende.

Esta "notícia" da CNN nacional/Lusa é um exemplo perfeito: a Rússia não está nos "territórios" ucranianos por onde tem avançado, mas apenas diz que "ocupou" (por acaso, diz que os tem "libertado", aliás) ou "alega" ter "anexado". A realidade que é diariamente evacuada pela imprensa oficial é a de um mundo paralelo, de ficção, ou não fosse a política ocidental construída com lógicas de espectáculo audiovisual.




(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

O fashionista das Caldas

 



Gloriosamente imparável, depois de ter ganho as eleições em Caldas da Rainha com 110 por cento dos votos com a ajuda do PS local, o empresário Vítor Marques está transformado num verdadeiro ícone da moda.

No certame de renome internacional Caldas Fashion, Marques desfilou, irrepreensível, no seu resplendoso fato de pele de tubarão, demonstrando uma invejável forma física.

No final ainda trauteou, com vibrato, o hino da candidatura presidencial de A. J. Seguro, "Música para Dormir Rápido e Relaxar Profundamente".

O público que ainda restava na sala aplaudiu-o muito.

O PS ainda não foi encontrado.






(Imagem de fonte aberta de acesso público.)



sábado, 29 de novembro de 2025

Ainda há marketeers? Não me parece...

 





Tive, em tempos, a possibilidade de conviver profissionalmente com um especialista de comunicação e marketing que era também professor num curso superior de Marketing. E, tendo visto de perto uma parte da formação e da actividade deste sector, até fiquei com boa impressão do que estava a ser feito nesta área.

Nos últimos tempos, porém, comecei a ter sérias dúvidas, mas não apenas como consumidor. Sou indiferente à publicidade que aparece na televisão generalista (que não frequento), não me deixo influenciar por campanhas e ainda vou suportando a publicidade que aparece nos sites da comunicação social (que os torna quase infrequentáveis). Já me custa mais aguentar os anúncios idiotas do YouTube, onde conseguem ser piores e mais miseráveis os anúncios das empresas que têm dinheiro para contratarem marketeers a sério.

É como destinatário directo que encontro exemplos de amadorismo, de falta de profissionalismo, de irracionalidade e de muitos outros disparates que só podem prejudicar as empresas de onde saem os e-mails reveladores que recebo.

Durante dez anos, e até 2021, fui sócio-gerente de uma micro-empresa criada com objectivos que cumpriu, e que encerrou a sua actividade de forma muito natural (beneficiando do apoio extraordinário de um contabilista certificado competentíssimo). O encerramento seguiu todos os trâmites legais e a empresa já não existe. 

Porém, como o meu endereço de e-mail lhe ficou associado, continuo a receber correspondência dirigida a essa empresa. De outras empresas que me querem vender as coisas mais extraordinárias e mais incompatíveis com a actividade da minha micro-empresa, que me aliciam para negócios decerto muito bons com fundos europeus e do Estado português, que me querem vender quantidades enormes de produtos que nem me interessam.

São, pelo que percebo, e-mails atirados à toa, sem qualquer tipo de trabalho de casa, tanto no que se refere aos produtos que me querem vender como na completa desadequação do destinatário. Porque estão a querer vender coisas a uma empresa que nem sequer percebem que está fechada e nem sequer se preocupam em tentar perceber, pelos códigos de actividade, que a empresa destinatária não poderia querer, por exemplo, paletes. 

Por exemplo:

















Não há muito tempo, uma empresa com sede no Alentejo quis vender-me cabazes de Natal com produtos alentejanos para eu depois oferecer a "colaboradores" e clientes e, no e-mail que me enviou, garantiu-me que a minha micro-empresa tinha, neste preciso momento, uma grande visibilidade e um grande êxito no concelho onde teve a sua sede. A coisa era completamente absurda porque a minha micro-empresa nunca teve nenhum cliente no concelho da sua sede, onde, no entanto, gastou dinheiro em bens e serviços e onde pagou todos os impostos devidos.

Um dos remetentes de uma coisa dessas reagiu ao meu e-mail padrão, com que respondo a essas propostas, que a informação sobre a minha empresa é a que existe on line e acho que me remeteu para um qualquer site dos que acumulam informações díspares sobre empresas.

Julgo que não é impossível encontrar um site estatal onde estejam as informações básicas sobre as empresas, cuja criação e extinção é controlada pelo próprio Estado. Mas foi em minutos que descobri um site de uma empresa que reúne dados sobre empresas (Racius). Nesse site, há duas informações contraditórias: a minha empresa é dada como estando a funcionar há 14 anos (quando, recordo, fechou em 2021) mas está registado que houve dissolução e liquidação. 

Suponho que qualquer actividade promoção de uma marca ou dos serviços e produtos de uma empresa requer um trabalho prévio de pesquisa e de recolha de informação. De qualquer modo, como é evidente, a pesquisa dá trabalho e enviar e-mais em massa é muito mais fácil. É o que fazem estes marketeers. Que haverá de errado na sua formação, ou na sua actividade profissional? Ou mesmo no seu raciocínio?





terça-feira, 25 de novembro de 2025

A caldeirada presidencial e a minha reiterada abstenção

Há, literalmente, dezenas de candidatos (ou pré-candidatos, porque só serão candidatos quando entregarem as assinaturas dos seus proponentes) à eleição presidencial de 18 de Janeiro do próximo ano. Mas, de certo modo, o sistema já escolheu e só resta saber qual destes quatro é que será Presidente da República.




Este fragmento da primeira página do "Público" de 22 de Novembro é claríssimo: o jornal falido que continua a ser "de referência", que é um brinquedo de um dos grandes grupos económicos portugueses (a Sonae), define quem é que deve ser Presidente da República, criando uma "short list" para o efeito. Não sei se o "Público" justificou a sua selecção, mas isso pouco importa.

Ou seja: é como se já tivesse havido uma espécie de primeira volta, de onde foram repescados quatro candidatos: Marques Mendes, dito "o profissional" (em primeiro lugar, como se fosse ele o escolhido), Seguro, dito "o 'sem-amarras'", Gouveia e Melo, dito "o mergulhador", e André Ventura, "o mini-Trump". É como os famigerados debates televisivos: os "especialistas" determinam quem são os melhores e os piores candidatos. Nem vale a pena ir votar!

Esta intervenção do "Público" na campanha presidencial mostra como a eleição está inquinada. Há um pequeno punhado de candidatos (e surpreende-me que o "Público" não inclua Cotrim de Figueiredo na sua "short list") de onde sairá o próximo Presidente da República, muito provavelmente numa segunda volta, e uma colecção deles dos quais nenhum conseguirá chegar ao almejado cargo. 

O pior, depois, é que nem o percurso nem a postura nem o currículo nem os princípios, programáticos ou outros, dos cinco (com Cotrim) do "Público" os mostra especialmente preparados para a função nem capazes de se diferenciarem entre si. 

É certo que a "preparação", em si, é uma ilusão. Dizia-de de Marcelo Rebelo de Sousa que estava "preparado" para a coisa. Viu-se o triste resultado. E em matéria de representação do Estado? Alinham todos, coitados, pelos postulados belicistas da liderança da União Europeia. E isso, aliás, basta-me para os rejeitar, não sabendo, verdadeiramente, ao que vêm e não tendo grande apreço político por nenhum. 

Não votei nas eleições europeias porque as principais candidaturas eram todas fiéis seguidoras da "madam" Fond of Lying. Repeti-lo-ei nesta eleição presidencial. E, perante cada um, não encontro outro que mereça o sacrifício do meu "voto útil".

Quantos aos outros todos, mesmo saídos de partidos de reduzida representação parlamentar, podem ter discursos muito acertados mas nunca serão eleitos. O voto neles é um verdadeiro voto inútil e, pela participação no acto, uma aceitação desta caldeirada política.

E a minha abstenção não é só válida para a primeira volta, mas também para a segunda. Nenhum deles me serve como Presidente da República, nem os da Sonae nem os outros.





(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

domingo, 23 de novembro de 2025

Patadas na língua, patadas no jornalismo (9)


Os disparates que aqui se recolhem não são muitos, não sendo a sua recolha fruto de uma análise exaustiva da imprensa nacional. Mas aquilo que expõem é assustador e preocupante: há um nível elevado de verdadeiro analfabetismo funcional na comunicação social.

Vamos aos exemplos:

Frases à balda


Há frases cuja construção não parece obedecer a qualquer lógica. Ou que ninguém parece ter a preocupação de as ler, pelo menos, mais uma vez. Ou, pior ainda, elas até podem ser lidas antes de saírem para o domínio público… sem que ninguém dê pelas confusões e pelos erros que as tolhem.




"Água pelos pés"?! O contexto não está bem definido, mas ter "água pelos pés" é motivo para alarme? Na CNN tuga.






"Causou ferimentos em quatro feridos". Extraordinário. Na CNN tuga.




"Invasão à Rússia?! Na CNN tuga.






Se é certo que nem todos os militares são oficiais, já será mais verdade
que todos os oficiais são militares. Na CNN tuga.




Sempre pensei que fosse "ordenar que" e não "ordenar a". Na CNN tuga. 






Eis uma das frases que deviam ser lidas e relidadas antes de serem publicadas. Não ficaria melhor "Reserva de água nas barragens a 80% depois da depressão..."? No "Jornal Económico".



Erros de tradução ou falta de conhecimentos?


Há palavras e expressões que significam uma coisa numa língua e outra coisa noutra língua. Há muita gente que o sabe. Os tradutores profissionais sabem-no. Os jornalistas... pois. 




Em português diz-se "exemplares", no que toca a livros. Em inglês usa-se "copies" (o singular é "copy"). "Cópias" em português é isso mesmo: cópias, como fotocópias, por exemplo. A ideia é essa, nesta entrevista publicada no "Expresso"?





Imagina-se: Trump a correr atrás de Maduro, ou atrás de Maduro numa fila em movimento. É, apenas, o inglês "to go after" ("atacar", por exemplo).
E fica tão bem o "ele (tu) vais"! Na CNN tuga, claro.




A gramática é uma chatice

A gramática não serve para nada, aprendê-la é uma maçada muito e se os professores ainda castigavam os "burros" com más notas... nem, na imprensa, tudo se pode fazer. Evitando a chatice que a gramática é, bem entendido. 


"Recusas (...) aumenta". No Observador.





José Sócrates pediu "concelhos". Quais teriam sido? Lisboa? Porto? Leiria?... Na CNN tuga.





Juntaram-se "ódio" e "intolerância" e "redes sociais". Mas a CNN tuga escreveu "juntou-se", alheada da regra do plural. Ou terá sido mesmo o que esta "pop star" disse?






"Os únicos culpados são". CNN tuga, outra vez.






Quem valoriza, valoriza alguma coisa. Ou então valoriza-se. 
A CNN tuga não gosta dos verbos reflexivos.




Imagino o preço dos combustíveis, escondido não sei onde, a querer mexer... onde? Em quem? A CNN tuga não revela.



(Imagens de fonte aberta de acesso público.)



sábado, 22 de novembro de 2025

Racionalidade e loucura

O vice-presidente dos EUA expressou, finalmente, uma opinião absolutamente realista e pragmática. E só falta perguntar para que serviram o equipamento militar e os milhões de dólares e de euros que têm sido atirados para a Ucrânia.

O presidente de Portugal expressa, como sempre, uma opinião absolutamente incompatível com a realidade dos factos e inquinada por uma ilusão (estranha, em pessoas racionais...) que pode ser, e talvez ainda bem, mortífera para a União Europeia. E é pena que quem assim pensa não se dê como voluntário para o campo de batalha.












(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

A guerra que engrandece


Não vejo um único candidato em quem queira ir votar. e não tenciono ver os "debates" nem, muito menos, os comentadores que debatem sobre os "debates".

Mas posso fazer já uma previsão: o candidato Ventura vai "perder" todos os "debates", seja com o manso candidato Seguro, seja com qualquer um dos outros.

A imprensa não percebe que a sua guerra irracional contra André Ventura (repito: em quem não vou votar) ajuda a engrandecer André Ventura. Na prática: quantos mais ataques, mais votos.

Depois, admiram-se...





(Imagem de fonte aberta de acesso público.)

sábado, 15 de novembro de 2025

À espera...

 


Continuamos todos à espera de podermos saber mais, na imprensa em geral, sobre este caso, segundo o "Observador" (rival da CNN tuga), do director que é "acusado de discriminar por orientação sexual". Ele há sempre tantas notícias sobre discriminação sexual e agora... nicles?...







(Imagem de fonte aberta de acesso público.)