quinta-feira, 10 de abril de 2025

De olhos em bico: a loucura racista de Zelensky

Depois dos soldados norte-coreanos, os chineses: quando uma narrativa falha, ou perde força, rapidamente se arranja outra. Não é nada de novo em matéria de comunicação política, em que o governo de Kiev é mestre (ou em que tem bons especialistas a soldo em vários países). 




A coisa começou assim, com a imprensa a amplificar de imediato a proclamação do presidente comediante. Estes chineses de Kiev, que até andam a combater com cartões bancários, são logo dados como enviados da China. Mesmo quando se coinhece a posição militarmente neutra do governo chinês, a quem Zelensky chegou a pedir apoio, com alguma insistência, que foi recusado. 

A verdade, é claro, fica sempre em terreno nebuloso: a existirem, até podem ser de etnias asiáticas da própria Rússia (para Zelensky, se têm olhos em bico são só chineses ou norte-coreanos...) ou podem ser estrangeiros contratados por algum "private military contractor" russo (também as há na Rússia). O que, a ser o caso, justifica uma nota adicional: os combatentes estrangeiros contratados pelo governo de Kiev são anjos, os que a Rússia possa contratar são demónios.

À cautela, no entanto, ainda é agitado o espantalho dos norte-coreanos. Neste texto (da CNN tuga, tal como o título anterior) a a afirmação do título assenta num texto que, como habitualmente, tem por base o verbo "poder". É uma lógica fácil - tudo pode ser, como pode não ser - que serve para fazer títulos, para enganar pessoas que não querem (ou não sabem racicionar) e para pôr a trabalhar as pessoas que são pagas para o efeito. 




Especulação no texto, afirmação no título: vejam as diferenças aqui






domingo, 6 de abril de 2025

Patadas na língua, patadas no jornalismo (6)



Toda a gente dá erros na escrita. Por maior que seja o conhecimento da língua, em todas as suas vertentes, há sempre um deslize inesperado e acaba-se a escrever, ou a dizer, o que é um erro evidente (que pode, até, passar por analfabetismo, iliteracia ou... burrice). Nestes casos, a explicação é alguma destas ou falhará, apenas, a revisão? É que "sansões" (o herói bíblico Sansão), "rogar" em vez (presume-se) de "relegar", "um gigante quadro" (quadro gigante? gigante quadrado?!...), "acelarar" em vez de "acelerar"... bem, tudo isto é estranho.


De olhos fechados, para não ver a asneira




De Morais Pereira parece, às vezes, um alter ego do presidente-comediante



Um quadrado gigante? Um gigante quadrado? Um gigantesco quadro?...

 

E porque não "asselarar"?







O candidato que promete o Verão.






Talvez o putativo candidato nos vá prometer um paradisíaco Verão eterno se for eleito...









Que aconteceu ao mais simples "fazer perguntas"?







Porque é que esta gente gosta tanto do verbo "colocar"?





A escrita jornalística devia ser clara e facilitar uma compreensão muito rápida da "mensagem". Nestes casos, quase é necessário ler a coisa duas vezes (ou mais...) para perceber o seu significado.


"colocar em desuso as viseiras"?!



Fechar... o quê?





Há ("é oficial", como gostam de escrever...) um problema bem concreto no que se refere à harmonia entre o verbo e o(s) substantivo(s), quando a escrita inclui a forma plural. Sem no entanto a incluir, claro. Porquê?











Confusões.



A forma correcta é "objectivos de que Putin"




A forma correcta é "convencer gerações de que 'o amor'"




A forma correcta é "provável que aconteça"




Segue... para onde?!






Marques Mendes, ainda.


A forma correcta é "à" e não "á"






E, por fim, uma excelente sugestão: desligar a "Visão"!












quarta-feira, 2 de abril de 2025

Ler jornais já não é saber mais (241): delirante


























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E agora... pague 1 e leve 4





Numa única edição, a de 28 de Março de 2025, o sacrossanto "Expresso" bate recordes: são quatro as utilizações do enigmático verbo "disparar" (três em verbo e uma em substantivo),
a mostrarem a lamentável inércia anti-criativa em que o vetusto semanário se vai afundando









terça-feira, 1 de abril de 2025

Uma nota em formato de zapping

Pois, também vi "Adolescência" (Netflix), que considero extraordinariamente relevante em termos sociais e audiovisuais, com a sua narrativa concisa e fria de planos únicos.

E, já agora, "Yellowstone" (Netflix e TV Cine+) é uma série que me surpreendeu, e muito positivamente, e "Landman" (SkyShowtime) é também excepcional, na narrativa e muito em especial pelos seus actores (como Billy Bob Thornton). Não conhecia o trabalho de Taylor Sheridan, que agora fiquei a conhecer, e preparo-me para ir ver "1883" e "1923", além de "Tulsa King" e de outras séries.


Taylor Sheridan: argumentista, realizador, produtor
e criador de cavalos no seu rancho do Texas, o 6666


De passagem, fui ver com interesse a terceira temporada de "Reacher" (Prime Video) e fiquei impressionado... mas de uma forma muito negativa. A narrativa é desleixada e cheia de buracos, parecendo ter sido filmada à pressa, com o actor Alan Ritchson a ser mais Alan Ritchson do que Jack Reacher. E acaba por ser sugestivo que o elemento mais interessante dos entediantes oito episódios desta temporada tenha sido a personagem de Neagley (Maria Sten), que, ao que parece, terá direito a uma série própria.





domingo, 30 de março de 2025

A coligação dos desesperados está a tentar esconder alguma coisa?


O que pretendem, realmente, estas criaturas com isto? A guerra está perdida para o governo de Kiev e foi ganha pela Rússia, o que não pode ser motivo de surpresa para quem sabe usar o raciocínio e a inteligência que há de ter.

O esforço belicista do pequeno segundo Napoleão de Paris e do complexado primeiro-ministro inglês, que não consegue desfazer-se dos tiques de procurador, servem para quê? Não têm, nos seus países, forças militares capazes de irem combater contra a Rússia. Estão fartinhos de saber que os EUA já não vão investir militarmente na Ucrânia nem apoiar a intensificação do conflito militar.

O som e a fúria destes desesperados, em verdadeiro estado de ilusão, com os milhões que querem mobilizar e a manobra de "psyops" do ridículo "kit de sobrevivência", parecem destinar-se apenas a ocultar qualquer coisa.

Serão movimentos de dinheiro? Será o apuramento (alguém há de ter a coragem de o fazer, um dia) do desastre que foi o envio de equipamento militar e de dinheiro para o governo de Kiev, sem qualquer controlo e completamente a fundo perdido? Quererão impedir que se saiba se alguém, na liderança da União Europeia, recebeu contrapartidas, a título pessoal, pelo envio desses milhões em dinheiro e em espécie?



Em marketing e comunicação, são bons... mas no resto não valem a ponta de um corno!








sábado, 29 de março de 2025

Ler jornais já não é saber mais (240): então são todos "propagandistas" lá no "Diário de Notícias"?


 

Se a jornalista Anna Prokofieva, russa e repórter numa estação de televisão russa, era "propagandista de Putin" (como escreve no "Diário de Notícias" outro propagandista chamado David Pereira), de quem serão propagandistas todos aqueles jornalistas (ou "propagandistas"?) que no "Diário de Notícias", na CNN tuga, no "Observador" e em toda a imprensa oficial, promovem e elogiam Zelensky e agora Macron e Starmer e, antes, o demente Joe Biden? 

E como é que no "Diário de Notícias", apesar de tudo, se deixa passar o insulto a um(a) jornalista? Ou já nem têm discernimento para perceber a canalhice a que se dedicam ou estão mesmo a assumir-se como propagandistas de... Zelensky.







quarta-feira, 26 de março de 2025

Rotos






Rotas de recursos e de personalidade, estas criaturas andam numa campanha desesperada de horror psicológico para que as pessoas tenham medo.

Querem ser vistas como líderes fortes, mas o esforço que fazem para se porem em bicos dos pés é atrozmente ridículo.

Infelizmente mais tarde do que cedo hão de acabar por cair.

Só podemos esperar que não arrastem na queda a civilização europeia, já que a União Europeia, como conceito de espaço político harmonioso, é que está cada vez mais em risco.

Se calhar, precisamos mesmo de que venha alguém tomar contar disto que não estes idiotas.



segunda-feira, 24 de março de 2025

Curiosidades da imprensa local

"(...) Quero cheirar teu bacalhau, Mariazinha, deixa-me ir à cozinha.
Deixa-me ir à cozinha. Pra cheirar teu bacalhau.(...)"






Títulos estrambólicos na primeira página do "Jornal das Caldas"...










... e um título bizarro e um embaraçoso erro de ortografia (nas barbas do director!) 
na "Gazeta das Caldas"