Como, provavelmente, toda a gente capaz de pensar, também tive medo nos primeiros dias de Março perante a ameaça de um vírus oriundo do Oriente que parecia ser capaz de matar o mundo inteiro.
Vi com alguma perplexidade e inquietação os avanços e recuos dos poderes políticos, visivelmente inspirados pelo "fecho" da China pelo seu regime ditatorial e apercebi-me do delírio das televisões e de como "o novo coronavírus" engordava as aberturas dos telejornais.
Mas, ao mesmo tempo, fui assistindo a um espectáculo bizarro: semanalmente, quando ia ao supermercado, ia vendo as pessoas e as coreografias das suas máscaras (que pareciam ser a melhor protecção contra a coisa, ao taparem nariz e boca).
As máscaras viajavam (e viajam) por todo o lado, do corpo de quem as tinha aos tabliers dos carros em que se transportavam. O meu raciocínio, à medida que o tempo ia passando, foi simples: há milhares (ou milhões) de pessoas, só neste país, que levam para o nariz e para a boca toda a espécie de organismos vivos e mortos que andam no ar e nas superfícies palpáveis; e se a coisa se transmite pelo ar, há milhares (ou milhões) de pessoas que andam pelos espaços públicos sem máscara... e não morrem.
Fui ouvindo o divulgador André Dias com a sua lógica estatística de ferro e, fora da imprensa nacional (a que recebeu 15 000 000€ para divulgar a propaganda sanitária do Governo), fui encontrando muitas outras informações.
E agora não acredito na perigosidade apocalíptica do "novo coronavírus". Aliás, se alguma vez acreditei nessa mentira (ou mentirola) no início, deixei rapidamente de acreditar.
Quando manifestei este meu pensamento a uma pessoa que muito estimo, ela atirou-me com referências a Trump e a Bolsonaro. Achei estranha a escorregadela política do tema e disse-lhe que não metia a política no assunto. O clima entre nós não ficou turvo, mas vejo um bizarro afã da imprensa (a tal a que não consigo deixar de chamar "jornalixo") em transferir, como se outros argumentos não tivesse, a polémica do "novo coronavírus"(e sim, há uma polémica e é mundial) para o domínio político. Mesmo sem que se perceba. Um exemplo recente é o de uma manifestação na Alemanha, bem participada, contra as restrições político-sanitárias. Os manifestantes seriam (só podiam ser, para o jornalixo) "de extrema-direita".
As pessoas que não acreditam na narrativa oficial do medo são, criticamente, apelidadas de "negacionistas". Ou seja, negam.
Mas negam o quê?
O apocalipse que, afinal, nunca existiu? A pandemia que pôs os líderes políticos a reprimirem as liberdades individuais? A destruíram economias e empresas? A empobrecer o povo? A sequestrar pessoas e, sobretudo, os idosos que perderam toda a pouca liberdade que ainda tinham?
E em nome de quê? De uma mortalidade que não é superior à mortalidade habitual das gripes com que anualmente convivemos?
Combater isto é ser-se "negacionista"? Ou é lutar pela verdade?
O que vale é começam a ouvir-se mais vozes que pensam o mesmo e este artigo do psiquiatra José Gameiro, na sua coluna do "Expresso" (1.08.2020) é exemplar. Será que ele também é "negacionista"?...
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