domingo, 28 de novembro de 2021

Só o Chega e a Iniciativa Liberal são alternativas para o voto contra o PS no dia 30 de Janeiro









Quando o governo do Funchal, todo do PSD, impôs medidas sanitaristas de carácter fascista, afirmei aqui que não votaria num PSD capaz de fazer isto e que não mudaria de opinião se os dois candidatos à presidência do partido não se pronunciassem contra a deriva totalitária dos seus correligionários madeirenses.

Não o fizeram e eu, acreditando que seria Paulo Rangel a ganhar as eleições internas, pensei que teria um problema de consciência no dia 30 de Janeiro, porque o PSD encabeçado por Paulo Rangel poderia ganhar um apoio alargado do eleitorado democrático decidido a expulsar o PS do poder.

Infelizmente, foi Rui Rio quem ganhou. Pelo que tenho visto, a sua ambição é ser vice-primeiro-ministro de um governo do PS chefiado pelo seu amigo António Costa. 

Com o meu voto, por maioria de razões, não contará.

Por isso, no dia 30 de Janeiro, votarei num dos dois partidos da democracia portuguesa que melhor estarão posicionados para consolidar um bloco anti-PS: o Chega ou a Iniciativa Liberal.



Dois livros fundamentais para compreender as pandemias







Desliguem-se dos telejornais e do jornalixo da imprensa que só desinforma, leiam (só faz bem) e informem-se.

"O Século das Pandemias", de Mark Honigsbaum (Vogais/20|20), e "A Verdadeira História das Pandemias", de Charles Kenny (Clube do Autor) são duas obras fundamentais e muito esclarecedoras, recentemente publicadas, que traduzi (e onde aprendi muito) e que recomendo sem reservas.

Leiam-nos e usem o raciocínio de que dispõem.

(E, já agora, os dois autores não são "negacionistas", não são contra as vacinas e o primeiro até critica Trump.)


quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Notas de prova: 7 vinhos tintos do litoral da costa de Setúbal e alentejana

 

Autocarro N.º 27  Tinto 2018 — Vinho Regional Península de Setúbal
Sem indicação de castas.
José A. L. da Mota Capitão, Herdade de Portocarro, Torrão
13,5% vol.
Bom.


Clô  Tinto 2019 — Vinho Regional Península de Setúbal
Castelão e Aragonez
Camolas & Matos, Lda., Serra do Louro
13,5% vol.
Bom.


Intocável  Tinto, sem data — Vinho Regional Península de Setúbal
Alicante Bouschet, Syrah, Aragonez e Castelão
CW-Comporta Wines, Lisboa
14% vol.
Bom!


Serra Brava  Tinto 2017 Colheita Selecionada — Vinho Regional Península de Setúbal
Alicante Bouschet e Syrah
Herdade Canal Caveira, Lda., Grândola
14% vol.
Bom.


Serras de Grândola  Tinto 2019 Private Selection — Vinho Regional Península de Setúbal
Castelão, Aragonez, Touriga Nacional e Alicante Bouschet
Monte da Serenada, Grândola
14,5% vol.
Muito bom.


Palmelão  Tinto 2019 — Palmela DOC
Castelão, Aragonez e Syrah
Adega Cooperativa de Palmela/Continente, Palmela
14% vol.
Mau.


Vicentino  Tinto 2018 — Vinho Regional Alentejano
Aragonzes, Syrah e Touriga Nacional
Frupor S.A., São Teotónio, Odemira
14% vol.
Mau.

A ex-pandemia e o fim da democracia num 25 de Novembro




1 - A pandemia (do vírus SARS-CoV-2 e da sua doença covid-19) está numa fase endémica.

2 - Os "novos casos" dependem do número de testes (voluntários, à força, feitos porque a pessoa está na dúvida, etc.) e os testes não são fiáveis. Se, por hipótese, os 10 milhões e tal de habitantes de Portugal fossem testar-se todos, teríamos, provavelmente, 10 milhões e tal de "novos casos".

3 - Não pode haver avaliações filosóficas, psicológicas ou televisivas para a gravidade de uma doença. Só as mortes podem aferir da gravidade de uma doença e as mortes directamente causadas pela covid-19 decresceram enormemente. A doença, em si, perdeu a gravidade que já poderá ter tido.

4 - A doença respiratória que é a covid-19 torna-se mais grave no tempo frio, afectando em especial os mais velhos e os mais vulneráveis, combinando-se, de forma perigosa, com os estados gripais e com todas as afecções da época, num quadro mais grave de condições clínicas desconhecidas e de aumento de fragilidades.

5 - As vacinas, ainda tecnicamente experimentais, não foram a solução milagrosa propagandeada pelos "especialistas" avençados das farmacêuticas e pelos políticos cuja relação com as farmacêuticas desconhecemos. Os governos têm uma necessidade urgente de abafarem o enorme fracasso dessa solução que compraram (com o dinheiro de todos) e a dimensão dos ganhos obtidos pelas farmacêuticas cria aqui uma atmosfera insalubre.

6 - As "restrições" são ditadas pelo pânico dos decisores políticos de que os sistemas de saúde (que não quiseram fortalecer) não aguentem a pressão das doenças da época e correspondem à vontade irracional dos eleitorados, atormentados por uma campanha de medo sem precedentes que já dura há quase dois anos.

7 - É sugestivo que a imposição das novas "restrições" (que, na prática, tornam obrigatórias estas infindáveis vacinas) aconteça num 25 de Novembro.

8 - É possível que a democracia soçobre ainda mais neste inverno de estupidez agravada. Mas, às vezes, a vida política gera as suas próprias surpresas.



terça-feira, 23 de novembro de 2021

Notas de prova

 


Quinta da Espinhosa  Tinto 2018, Reserva Especial (edição limitada) — DOC Dão Sub-Região Serra da Estrela 
Touriga Nacional, Tinta-Roriz, Alfrocheiro, Jean e Trincadeira (vinhas velhas)
Alberto A. R. Oliveira Pinto, Vila Nova de Tazem
13,5% vol.
Muito bom!




Couteiro-Mor  Tinto 2018 Signature — Vinho Regional Alentejano
Alicante Bouschet, Syrah e Touriga Nacional
Vinhos Barão Rodrigues, Herdade do Menir, Montemor-o-Novo
14,5% vol.
Bom!




Adega de Vila Real  Tinto 2012 Reserva — DOC Douro 
Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional
Adega Cooperativa de Vila Real, Vila Real
13%. vol.
Muito bom.




Viosinho — Branco 2016 — IG Lisboa 
Viosinho
Adega Mãe, Ventosa (Torres Vedras)
13,5% vol.
Bom.



Monte Capucho  Tinto 2017
Tinta Roriz, Syrah e Cabernet Sauvignon
Entreflores, Quinta dos Capuchos, Capuchos, Alcobaça 
14,5% vol.
Muito bom.
(Bebido no restaurante Taberna Marginal, em São Martinho do Porto, a acompanhar pratos diversos.)



Grand'Arte Alicante Bouschet Tinto 2017 — Vinho Regional Lisboa 
Alicante Bouschet 
DFJ Vinhos, Vila Chã de Ourique
13,5% vol.
Bom!
(Bebido no restaurante Tribeca, Óbidos, a acompanhar Strudel de Bacalhau.)



sábado, 20 de novembro de 2021

Fascismo sanitário, não!

 


Não votaria no PSD de Rui Rio. Talvez votasse no PSD de Paulo Rangel. Mas nenhum deles se distanciou, ou criticou, o seu par Miguel Albuquerque que, como presidente do Governo Regional da Madeira, anunciou um regime de fascismo sanitário na Madeira.

Sem esse distanciamento e sem essa crítica, não votarei, em caso algum, no PSD nas eleições de 30 de Janeiro. 

O meu voto irá para a Iniciativa Liberal ou para o Chega.




quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Cenas (e preceitos) da vida covidiana (15): o trapo milagroso

O regresso formal às máscaras será apenas demagogia eleitoral, porque o imenso rebanho que esta gente é já as usa... e sempre.










terça-feira, 16 de novembro de 2021

Não há outro deus senão Costa e o jornalixo é o seu profeta

Está explicado um dos mistérios da fé socialista nacional: por que motivo não houve uma remodelação do actual Governo, a começar pela saída do ministro que tutela a criminalização da circulação rodoviária e cujo carro matou um homem há cinco meses.

É que o seu chefe, incensado e endeusado pela imprensa nacional, já sabia que o último Orçamento de Estado do seu governo seria rejeitado no Parlamento e que o Presidente da República ia convocar eleições legislativas para o início do ano de 2022. Já tinha, em toda a sua presciência, adivinhado o futuro.

Está aqui bem explícito, nesta estranha peça jornalística do "Nascer do Sol"/"Sol" (13.11.2021) assinada por um crente obviamente fervoroso do actual chefe do Governo.


"Não há outro deus senão Alá e Maomé é o seu profeta"





Ler jornais já não é saber mais (129): futurologia na primeira página


As eleições legislativas, note-se, serão no dia 30 de Janeiro de 2022 (conforme o anúncio do Presidente da República), ou seja, daqui a dois meses e meio.




Nunca pensei que chegássemos a este ponto.



segunda-feira, 15 de novembro de 2021

O "Observador" não observa o diálogo com o leitor, desmentindo o que afirma

Às 18h16 de ontem enviei este e-mail, que não foi rejeitado, para o endereço de e-mail leitor@observador.pt, indicado como forma de contacto dos leitores com o jornal on line "Observador". Vinte e quatro horas depois, tempo mais do que suficiente para um qualquer jornalista em cargo de direcção e/ou de chefia justificar uma opção editorial, não tive ainda resposta. Justifica-se, assim, a sua publicação.

[Do próprio "Observador": Estamos sempre prontos a conversar com os nossos leitores. Se tiver sugestões, correções, ideias ou dúvidas, fale connosco em leitor@observador.pt.]



1. À hora a que vos escrevo (17h35, de 14 de Novembro de 2021) estão registadas, só no dia de hoje, 181 mortes em Portugal.

2. Ontem, dia 13 de Novembro de 2021, morreram em Portugal 334 pessoas.

3. Anteontem, dia 12 de Novembro de 2021, morreram em Portugal 286 pessoas.

4. Estes elementos estão contidos num portal da DGS com a designação de Vigilância de Mortalidade (https://evm.min-saude.pt/).

5. Diariamente, o "Observador" tem vindo a noticiar o número de mortes que teriam sido provocadas pela doença covid-19. Hoje, foram 15. Ontem foram 8. Num universo, como atrás saliento, de, respectivamente (tomando apenas a data da notícia, sem que se perceba se os 15 hoje noticiados são de ontem e se os 8 de ontem são de anteontem), 286 e 334 pessoas mortas. A notícia abre deste modo: 

Boletim DGS. Número de mortes quase duplicou em 24 horas. Os números são muito inferiores ao de outros momentos da pandemia, mas em 24 horas o número de óbitos quase duplicou, subindo de 8 para 15. 

6. Penso que, pelo menos numa perspectiva racional de senso comum e de bom senso, a gravidade de uma doença deverá aferir-se pelas mortes que provoca. Se procurarmos as causas específicas de morte, podemos ver que, em 2019 (https://www.pordata.pt/DB/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Tabela), as três primeiras causas de morte em Portugal foram as "Doenças do aparelho circulatório" (29,9 por cento), os "Tumores malignos" (24,8 por cento) e a "Diabetes" (3,4 por cento). Nesse ano, em 2019, morreram 310, 299 e 315 pessoas nos dias 12, 13 e 14 de Novembro, respectivamente.

7. Sem contestar a divulgação do "body count" da DGS, que pode ser noticiado em tons e estilos variados, não posso deixar de constatar que o "Observador" adopta um tom e um estilo de alarme social que é completamente desajustado da realidade. E o resultado só pode ser um, objectivamente: contribui para aumentar o estado, bem visível e objectivo, de pânico em que vive (?) a maioria da população. É um verdadeiro exercício de terrorismo, de criação de terror. E porquê?

8. Isto também faz com que todos os outros mortos se tornem insignificantes. Não existem no universo do "Observador", não são relevantes, não são vidas perdidas, não têm dignidade... É como se nem sequer existissem. São mortes inomináveis. E porquê?

9. E, já agora, olhando para a História e para a história do vírus SARS-CoV-2, não se pode pensar que ele está endémico e que os "novos casos" (que não se traduzem mais mortes nem em mais internamentos) existem porque, como sempre aconteceu com todas as epidemias, o patógeno está endémico, no quadro da imunidade de grupo naturalmente adquirida? Consegue o "Observador" ir além dos pressupostos da ciência oficial?

Conseguirá o "Observador" responder às minhas perguntas (que nem devem ser só minhas)?


*

Conheci, na década de 90, uma das pessoas que, pela posição que ocupa no "Observador" (e a quem não quis escrever directamente), me poderia ter respondido. 

Era uma pessoa racional, capaz de pensar e de raciocinar e extremamente profissional como jornalista. Hoje não sei.





Se a velocidade tem de ter limites, a estupidez e a foleirice também deviam ter...

 









sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Isto é terrorismo (des)informativo. E porque é que o fazem?



A única explicação para este título e este "lead" do "Observador" (hoje) é a existência de uma agenda económica (as empresas farmacêuticas) ou política.

Repare-se como o título destaca que, no nosso país, continuam a subir "casos", incidência, R(t) e internamentos, enquanto o texto destaca a redução do número de mortes (3).

A vida humana é o bem essencial, mas aqui esse elemento é absurdamente desvalorizado porque este número de mortos não contribui para a narrativa oficial.

Repare-se que hoje, dia 12 de Novembro, já morreram 221 pessoas até ao momento em que escrevo, que ontem (11 de Novembro de 2021) morreram 329 pessoas (e 366 e 307 em 2020 e em 2019) e que anteontem (10 de Novembro de 2021) morreram 357 pessoas (e 393 em 2020 e 286 em 2019). Os elementos estão todos aqui, no portal oficial Vigilância de Mortalidade, da própria Direcção-Geral de Saúde.

Ou seja: 3 pessoas mortas "por covid" são importantes... as outras... Que interessam?

E não são as mortes a medida fundamental de uma doença apresentada como sendo muito grave?

Que pretende o "Observador" com este terrorismo desinformativo?




quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Ler jornais já não é saber mais (128): ocultismo




A "Visão" (que, verdadeiramente, nunca conseguiu ser um projecto jornalístico sério, nem com José da Silva Pinto nem com Luís Delgado na sua fase apostólica) nem põe aspas nesta estranha invocação de magia, de caminhos que considera "mágicos".

A imprensa que temos, na sua lenta agonia, não passa disto: há magia (branca, negra? wicca, feitiçaria? xamanismo? satanismo?) nesses "trilhos" que só ela descobriu.

Bom proveito lhes faça, que só o pensamento mágico conseguirá safar este jornalixo do seu sombrio futuro.

Civilização


Durante parte do ano, abrangendo pelo menos o Verão, mora aqui nesta zona um casal alemão, talvez na casa dos cinquenta, que tem dois cães negros, aparentados com labradores, muito calmos e nada agressivos. Os dois cães, normalmente à solta, são passeados de manhã e ao fim da tarde.

Se os cães não são agressivos e os seus donos têm sempre uma expressão de simpatia e de cortesia, a grande Elsa incluiu os dois cães na sua lista de ódios e, embora mais controladamente, mostra-se sempre muito agressiva.

Não é possível, por vezes, impedir que os nossos caminhos se cruzem. A Elsa e a pequena Joaninha (que também fica furiosa) ficam bem seguras, os dois cães são postos à trela e o casal, ou quem dos dois os passeia, segue o seu caminho.

Mas, na maior parte dos casos, vemo-nos à distância. E aí, numa cordialidade espontânea, quem primeiro vê que vêm aí os outros é que quem faz meia-volta e procura outro caminho.

Hoje, ao fim da tarde, deparei-me com os cães e com a dona e lá puxei as minhas cadelas para um atalho... onde fui encontrar, minutos depois, a dona dos cães e os seus cães que também recuara e que, ao ver-nos, soltou uma gargalhada bem-humorada. E eu apressei-me a dar meia-volta, outra vez, e a recuar. Sem nenhum problema, porque sei que eles fariam o mesmo. De longe, mais tarde, trocámos acenos.

Esta atitude é relativamente comum no relacionamento com os estrangeiros que por aqui vivem, ou passeiam, e que têm cães, e é uma atitude que até agora só consigo encontrar numa vizinha portuguesa, que também passeia a sua cadela, para grande desagrado das minhas. 

A isto chama-se civilização.



segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Ler jornais já não é saber mais (127): uau!...


 

É extraordinário, mas é verdade: dois dos semanários do fim-de-semana, o "Nascer do Sol" (ex-"Sol") e o "Expresso" publicaram entrevistas com -- estes sim! -- especialistas legítimos, António Vaz Carneiro e John Ioannidis.

O que ambos dizem, e com a autoridade que lhes advém da profissão e do seu currículo, é o que muitas outras pessoas têm vindo a dizer... e que, por isso, são designadas por "negacionistas".

A versão integral da extensa, mas esclarecedora, entrevista a António Vaz Carneiro já pode ser lida aqui, no site do "Nascer do Sol".

Quanto à entrevista com John Ioannidis, de acesso livre apenas a assinantes do "Expresso", publico aqui uma imagem que permite a leitura:





domingo, 7 de novembro de 2021

Cenas da vida covidiana (14)

Em passeio ao entardecer pela margem da Lagoa de Óbidos. Eu levo, pela trela, a grande Elsa.

Em sentido contrário vêm duas mulheres e um homem, já com alguma idade. 

À medida que nos aproximamos, o homem põe-se atrás das duas mulheres (medo do cão?) e a mulher do meio põe o trapinho nas ventas (medo de nós, que vamos sem açaime?), formando uma cómica fila indiana.




"Alice e os Abutres", de Beatriz Pacheco Pereira


Beatriz Pacheco Pereira, directora e programadora do mais importante festival de cinema em Portugal (Festival Internacional de Cinema do Porto/Fantasporto, que criou com o marido, Mário Dorminsky, ambos pessoas de grande qualidade pessoal e intelectual), activista cultural, escultora e escritora, publicou o seu primeiro romance, depois de vários livros de contos e novelas.

Intitula-se "Alice e os Abutres" e é um projecto literário, acolhido pela editora Âncora, peculiar e muito pessoal, uma versão muito própria de "Alice no País das Maravilhas", que neste caso poderia intitular-se "Alice no País das Decepções". Alice é a protagonista desta história de vários crimes e de muitos abutres.  

Divergindo de alguns cânones da literatura, "Alice e os Abutres" não deixa, também, lugar a dúvidas nenhumas: Beatriz Pacheco Pereira sabe escrever e escreve muito bem.





sábado, 6 de novembro de 2021

As duas omissões da ciência oficial e dos seus "especialistas"


Os "especialistas" da ciência oficial fotografados a consultarem os espíritos para saberem qual a dimensão do apocalipse que agora hão de profetizar, para saberem quanto devem cobrar às farmacêuticas para promoverem a 3.ª, a 4.ª e a 5.ª doses da poção mágica.

A humanidade vive com o vírus SARS-CoV-2 e a doença covid-19 há, praticamente, dois anos.

A ciência oficial e os seus "especialistas" omitem o elemento que, desde sempre, permitiu aos seres vivos em geral e aos humanos em particular sobreviverem às epidemias e que é a imunidade natural de grupo (que pode ser reforçada por vacinas dignas desse nome).

A ciência oficial e os seus "especialistas" omitem também a fase endémica a que chegam as epidemias e as pandemias.

A ciência oficial e os seus "especialistas" insistem apenas nas vacinas feitas à pressa e que dão, às empresas que as fazem, a eles próprios e aos decisores políticos, milhares de milhões de dólares (euros e libras, e outras moedas) de lucro.


Um homem e um país doentes




A obsessão do cidadão que é Presidente da Repúblicas com a sua saúde, que até pode ser compreensiva pela idade que tem (com a utilização dissimulada de um oxímetro em público), não é muito compatível com o exercício racional das funções públicas que ocupa, numa bipolaridade estranha de critérios quanto ao uso de instrumentos mágicos, como a máscara. Salvo num país doente...







quinta-feira, 4 de novembro de 2021

"O Último Refúgio": a opinião e as perguntas de Liliana Raquel


Em boa companhia: fotografia de Liliana Raquel

Liliana Raquel gostou de "O Último Refúgio" e fez aqui, no seu blogue, um comentário muito elogioso, de que retenho este comentário: é "intenso, imprevisível e deixa-nos agarrados até às últimas páginas". É, sempre, aquilo a que um autor pode aspirar.

Liliana Raquel também me fez uma entrevista com perguntas muito interessantes. As perguntas e as respostas, que também espero que sejam interessantes, podem ser lidas no seu blogue aqui.


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Ó pessoal da DGS, tomem lá esta sugestão...

Não consigo deixar de pensar que na Direcção-Geral de Saúde há gente muito desocupada, a avaliar pelos quilos de prosa que vão cagando com "normas" e "orientações" destinadas, visivelmente, a pessoas que devem ver como atrasados mentais.

Com tanto tempo à disposição deles, podiam dedicar-se a entretenimentos desta natureza...




terça-feira, 2 de novembro de 2021

"Justine", "Baltazhar", "Mountolive" e "Clea"




... Ou seja, o "Quarteto de Alexandria", que nesta edição "de bolso" e em letra pequena ultrapassa as 800 páginas.

Li os quatro livros originais (sim, são quatro e não apenas um...) no final da minha adolescência, nas respectivas edições portuguesas da editora Ulisseia com tradução de Daniel Gonçalves, publicadas entre 1973 e 1976.

A obra entusiasmou-me e decidi regressar a ela, agora em inglês. A escrita de Lawrence Durrell (1912 - 1990) é magnífica e, apesar do estilo escolhido, o texto é fascinante.

Ler o "Quarteto de Alexandria" é quase um projecto, mais do que uma intenção de leitura, mas, no que mais me agrada ler, parece-me que me rodeia um deserto ou, pelo menos, uma estepe bastante estéril.

Cenas da vida covidiana (13)

 

O Presidente da República a receber uma delegação partidária em 30 de Outubro de 2021: máscaras, painéis acrílicos e distanciamento.


O Presidente da República a ser recebido pelo Papa: nem máscaras, nem acrílicos,
nem distanciamento.



segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Eleições autárquicas de 2021 (12): o mau perder do PSD de Tinta Ferreira e o eterno favorecimento da Cimalha

O ex-presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Tinta Ferreira (PSD), afastado do cargo ao fim de dois mandatos nas eleições de Setembro, é um homem de mau perder. É mais um discutível atributo de uma personalidade que, entre outras particularidades, conseguiu deixar o seu município amarrado a uma empresa que foi sempre favorecendo. (Por motivos que, naturalmente, eu não conheço... e sobre os quais, por motivos legais, não devo especular.)

Na edição da semana passada da "Gazeta das Caldas" ficamos a saber mais.

Numa entrevista ao novo presidente da Câmara Municipal, Vítor Marques (Vamos Mudar), este faz um comentário revelador e, até, com alguma elegância.





Na mesma edição, curiosamente, a "Gazeta", cujo director nunca escondeu a sua boa relação com o presidente deposto, Tinta Ferreira aparece num texto que assina a vangloriar-se do que fez, mas também a mostrar-se abertamente ressabiado com a "campanha negativa de personagens do costume". Digamos que... nem lhe fica bem.





*


Além do mau perder da criatura, ficamos a saber mais uma coisa por este texto:



E nesta interessante contratação, quem é que há de aparecer? 

A Cimalha, pois claro, a empresa de construção que tem duas particularidades muito assinaláveis: era a empresa preferida da Câmara Municipal de Caldas da Rainha e é extraordinariamente incompetente, como aqui tenho relatado.

Está bem à vista, aqui, no Portal Base.

Talvez o novo presidente da câmara devesse reparar bem nisto...