sexta-feira, 30 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (10): o deserto

 

A Serra do Bouro não existe. Os seus habitantes esfumaram-se. Bem como tudo o resto que está entre um imaginário "centro da cidade" e... "o mar".


E entre "o centro da cidade" e "o mar" fica o quê? O deserto?

Esta extraordinária frase ("Do centro da cidade até ao mar") é o slogan estúpido, e até insultuoso, daquilo que pomposamente se auto-intitula "Junta da União de Freguesias das Caldas da Rainha Santo Onofre e Serra do Bouro", ou seja a união de freguesias que resultou do acasalamento entre a freguesia de Santo Onofre (freguesia urbana) e a freguesia da Serra do Bouro (freguesia rural). Ou, melhor, da captura da freguesia rural pela freguesia urbana.

É um slogan que expressa tudo: a afirmação de uma elite urbana saloia e pretensiosa que vive "nas Caldas", que é assim que gosta de designar a cidade de Caldas da Rainha, que é a capital do concelho com o mesmo nome; de uma camada de gente que se julga melhor do que os "rurais" que vivem nas freguesias rurais; de um grupo de políticos que só olham para a periferia da capital do concelho quando há eleições locais; de um punhado de bem-pensantes que reproduz, em versão aborto, o centralismo de Lisboa perante o País todo; de criaturas que desconhecem por completo o concelho em que vivem e que fazem que o administram. 

O slogan é, além disso, estupidamente revelador: o que interessa é o "centro da cidade". 

E que centro? Político? Geográfico? Cultural é que não, porque as estruturas municipais têm medo da cultura que não as serve. Económico, também não, porque as estruturas económicas que realmente significam alguma coisa não estão no "centro", mas fora dele.

É, por outro lado, um slogan que arrasa literalmente tudo. 

Entre o "centro da cidade", que putativamente seria Santo Onofre, e "o mar" (o Oceano Atlântico), não há mais nada. É o deserto, sem nome. Não há povoações, não há casas, não há gente, não há campos, não há paisagem. É um insulto a quem mora entre "o centro da cidade" e "o mar", que atinge mesmo as outras freguesias intermédias.

Veja-se o mapa das freguesias de Caldas da Rainha. 




Ao "capturar" a Serra do Bouro, a freguesia citadina Santo Onofre e o candidato a califa que aqui quer mandar, passaram também por cima da Tornada e do Nadadouro. 

Estas freguesias são arrasadas pelo desejo de hegemonia do mais incompetente e deplorável presidente de junta que a Serra do Bouro teve de aguentar. E que mesmo antes de tentar ser presidente da Câmara Municipal já quer ser o "dono disto tudo".

Não se lhe consegue pôr fim?



A elite "das Caldas" é isto...







terça-feira, 27 de abril de 2021

Em breve...







No Oeste português, na Praia das Bruxas, há uma casa isolada do mundo.
É aí que se oculta um homem em fuga. Perseguido, cercado, apaixonado mas desesperado…
Vem comigo, leitor. Vem conhecê-lo ao seu último refúgio na casa do fim do mundo.
Terás coragem para me acompanhares? Para ler uma boa história “policial”, feita em Portugal?




 




segunda-feira, 26 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (9): longe da vista, longe do coração

O "Jornal das Caldas" retomou, na sua edição da semana passada (o texto completo pode ser lido aqui), a questão das freguesias de Caldas da Rainha, algumas das quais foram estupidamente acasaladas em 2013. Se a opinião dos presidentes das uniões de freguesia não podia deixar de ser favorável, até porque viram o seu poder duplicar e com isso ganharem importância no medíocre xadrez político concelhio, a opinião das populações já não é tão favorável.

E não deixa de ser interessante que, no que se refere à Serra do Bouro, "capturada" por uma junta de freguesia da cidade de Caldas da Rainha (com qual nem sequer faz fronteira e por cima de outra freguesia) e por um político infantil, as duas pessoas ouvidas sejam tão críticas. 

O que dizem é inteiramente verdade. 

A Serra do Bouro parece estar a mil quilómetros de distância da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro e da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, estruturas de poder que voltaram as costas às centenas de pessoas que vivem nesta região, que na realidade dista delas apenas uns 10 a 12 quilómetros. A perspectiva de quem ocupa as suas presidências é quase colonial, com uma agravante: daqui não levem ouro, outros minérios ou escravos. Só votos, que também acaba por ser quase a mesma coisa.




O acasalamento à força das freguesias só podia dar um resultado destes. Mesmo que os políticos quisessem prestar atenção às regiões que ficaram, na prática, esquecidas, a sua mediocridade, o seu elitismo saloio e o peso do poder central à escala dos concelhos impedi-lo-iam.

Os presidentes não são dessa opinião, claro, e, com algumas patacoadas pelo meio (bem pode o pequeno autarca de Santo Onofre limpar as mãos à parede com o slogan do embelezamento e as suas manilhas decoradas), acham que assim é que é. Só estão, como se vai percebendo, a capitalizar a sua pequena parcela de poder, esperançados todos eles em chegarem à presidência da Câmara Municipal e à corte do califa local.



Será que isto ajudará gente como o presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, que nada faz pelas freguesias rurais, e o presidente desta união de freguesias (que só pensa em chegar à presidência da câmara) a perder votos? Era bom, era...



Tinta Ferreira e Jorge Varela: que lhes interessa quem está longe?


sábado, 24 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (8): desleixo desavergonhado

Bocas de incêndio: isto é tão mau que nem precisa de comentário...















O presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, e o presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela, não desconhecem estas vergonhas... pois não?




É proibido pensar

(Autoria desconhecida)



quinta-feira, 22 de abril de 2021

Ler jornais já não é saber mais (107): ocultação

 


Esta é a capa da revista "Sábado" da passada quinta-feira, dia 15 de Abril. O que aqui está escrito é claro e bem forte: a corrupção do actual Presidente da República pelo banqueiro popularmente classificado como "dono disto tudo".
A acusação, que a revista cita, é de um empresário que morreu entretanto. Os pormenores estão no interior, bem como as fotografias onde um, Marcelo Rebelo de Sousa, e o outro, Ricardo Salgado, convivem amavelmente, com o primeiro a derreter-se em sorrisos.
O Presidente da República reagiu com uma palavra inventada à notícia e a sua declaração é também publicada.
A gravidade do tema exigiria uma explicação, um desenvolvimento, um aprofundamento. Mas o que teve foi o silêncio. 
Toda a restante imprensa ignorou o assunto. Fez de conta que não viu. Literalmente: ocultou-o. E, uma semana depois, a "Sábado" fez o mesmo: ocultou, também ela, o assunto que dera em primeira mão.
Talvez não haja melhor símbolo de uma democracia doente, com uma imprensa que decidiu deixar de viver em liberdade e se tornou dependente do poder. Porque a conclusão é evidente, nesta ocultação: o Presidente da República, ou alguém por ele, impôs à imprensa o silêncio sobre um tema que lhe era, e é, visivelmente muito incómodo. E que explica, a ser verdade, muita coisa.


Onde está ele, uma semana depois?



quarta-feira, 21 de abril de 2021

Dia 96: o regresso à vida

96 dias depois do início do segundo período de prisão domiciliária a que as autoridades nacional-socialistas condenaram o País, saí hoje para ir jantar a um restaurante pela primeira vez.
Ir a um restaurante ("comer fora", como se diz) é um acto de triplo valor: gastronómico, social e civilizacional. Abre-nos novos horizontes. Liberta-nos da rotina diária. Descontrai.
Mostra que há mundo (e é triste a atitude dos que, ainda cheios de medo de uma pandemia que talvez já seja endemia, continuam fechados nos seus casulos).
Fui, como não poderia deixar de ir, ao restaurante O Recanto. Onde, aliás, tinha ido na véspera deste desgraçado confinamento, e de cujo "take away" me abasteci quando os restaurantes não podiam fazer outra coisa.
O Recanto tornou-se o restaurante de que mais gosto nesta terra. Pela simpatia de quem fez esta casa (José e Maria Fialho) e pela prodigiosa qualidade criativa da sua cozinha. Comi língua estufada e tive direito a um pires de favas (com javali, prato já esgotado à hora do jantar) e só posso dizer que a minha intenção de, em casa, cozinhar eu próprio favas para o jantar de amanhã ficou deprimentemente frustrada: como é que posso rivalizar com as favas que comi? Não posso. 
O Recanto está, na gastronomia, como a Quinta da Fata está para os vinhos: há outras coisas boas por aí... mas nada tão bom como aquilo que fazem.
Nos próximos dias farei a ronda dos meus restaurantes preferidos de Caldas da Rainha (e arredores): a Casa Pires (que caldeirada!), o modesto Nascer do Sol, o sugestivo Martha's Place, O Melro, o Naco na Pedra (ah, as suas carnes e o seu fabuloso Tornedó Rossini!), O Poço do Zé, o Solar dos Amigos (com o seu extraordinário bacalhau assado na brasa!), a Taberna do Manelvina, a Taberna Marginal, o Vinha d'Alhos... pelo menos.
Não sei, claro, se todos terão regressado à vida. Mas espero que sim, que tenham sobrevivido, que consigam prosperar. Nenhum deles merece ser vítima das medidas estúpidas destes governos cobardes e desorientados.

Quatro homens em cima de uma mulher


 

Um polícia barrigudo goza o "pratinho" enquanto quatro dos seus colegas agarram, em contacto físico directo, uma mulher que, pelo cabelo escuro e pela dimensão subjugada, parece jovem e mais pequena do qualquer um dos quatro homens que estão em cima dela.
Isto é repressão policial, violenta, violadora e desajustada. 
Até porque nem as evidências demonstram, nem a PSP comunicou, que esta sua vítima era, por exemplo, uma terrorista pesadamente armada e dotada de superpoderes.
Isto aconteceu em Lisboa, na semana passada. 
As organizações e as criaturas que gostam muito de falar de "violência de género" ficaram em silêncio.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (7): roubo objectivamente consentido e à descarada

O estado das bocas de incêndio, a despreocupação pelas perdas de água e a falta de monitorização dá isto: roubo descarado de água da rede pública, como aqui já mostrei.

Na semana passada, sexta-feira, foi isto: um dos responsáveis por uma obra mal-amanhada vai buscar água directamente à rede pública, ainda diz a uns vizinhos que até tem autorização da Câmara Municipal mas, quando sou eu a interpelá-lo, desfaz a ligação.

As provas do roubo, no entanto, estão aqui:










Como os presidentes da Câmara Municipal de Caldas da Rainha e da União de Freguesias que abrange (?!) a Serra do Bouro, Tinta Ferreira e Jorge Varela (que até são licenciados em Direito...) não se importam, mas nós pagamos a água roubada e as respectivas taxas e taxinhas, farei apresentarei a devida denúncia ao DIAP da comarca.





sexta-feira, 16 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (6): no meio de nenhures...


Veja-se outro exemplo: no cruzamento que agora é a tal rotunda à espera de uma inauguração pacóvia havia sinais que indicavam a igreja e o cemitério da Serra do Bouro, a capital do concelho (Caldas da Rainha) e um local turístico pertencente a outro concelho (São Martinho do Porto, Alcobaça).




Agora, e há vários meses, os sinais estão tombados e esquecidos no meio da vegetação, mais ou menos onde estavam erguidos. Ficaram assim, quando andaram a arranjar o pavimento destinado aos peões.



Nada que, no entanto, perturbe o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira...




... nem o presidente da pomposamente designada União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela.



quinta-feira, 15 de abril de 2021

O Jornal do Rebanho



As fotografias das pessoas, nos jornais, servem para as identificar. Agora, parece, servem para identificar... as máscaras.
E o "Jornal das Caldas" bem se esforça por promover o dito acessório e as ovelhinhas bem comportadas que se mostram ufanas da coisa.
Nesta edição, por exemplo, são 28 as fotografias com pessoas mascaradas contra 21 de pessoas sem máscara. Contando com os anúncios, já agora, onde felizmente não se vêem os açaimes...



 

O estado da coisa


(Autoria desconhecida)







domingo, 11 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (5): um pentelho para uma grande inauguração

Isto que aqui se vê é uma pequena rotunda, num pequeno cruzamento, feita em Agosto do ano passado. 





Oito meses depois, a rotunda está como foi deixada. 
Não há pavimento, o interior está com cascalho e só não tem lixo acumulado porque ir lá pô-lo dá mais trabalho do que largá-lo à beira da estrada, e um tubo de plástico, dobrado, faz pensar que vai haver ali água.
A junta de freguesia garantiu, há três meses, que ia ocupar-se do "embelezamento" da coisa.
É de recear o pior, atendendo à piroseira reinante: um arranjo floral de plástico? Um chafariz? Uma escultura de mau gosto, como tantas outras, a ser encomendada a algum "artista" amigo?





 
Ao que me disse uma fonte autárquica, querem fazer uma inauguração... em cima das eleições, em Setembro ou Outubro, para dar destaque ao extraordinário feito que foi esta construção, que não passa de uma insignificância perante o muito de que esta região necessita. 
Tal como o actual presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, conseguiu transformar um parque de estacionamento subterrâneo (que mete água) na grande obra do seu regime, também o actual presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, Jorge Varela, quer fazer de uma rotunda a grande obra do seu regime.
É o hábito, infelizmente, onde os políticos são mais espertalhões do que os eleitores e os distraem com papas e bolos.



Rotundas e parques de estacionamento é que dão votos?







quinta-feira, 8 de abril de 2021

Uma palhaçada perigosa

 

1. O vírus SARS-CoV2 existe (está demonstrado) na Europa desde 2019. Em Portugal (certifica-o o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge) existe desde Fevereiro. Parece que interessa pouco, mas o alarme só começou em Março e, até ao início do medo oficial, não houve mortos em excesso, nem manifestações de gripe fora do normal.

2. O ciclo normal das pandemias é este: primeiro, é há a epidemia (uma afecção localizada); a segunda fase é a pandemia (a afecção está em todo o lado); a terceira é a endemia (a afecção está interiorizada, e controlada, na própria espécie). A endemia pressupõe a existência de um vírus já inofensivo em numerosas camadas da população e é acompanhada pela imunidade de grupo. Isto acontece tanto entre os seres humanos como entre os animais e com todos os vírus.

3. Infelizmente, e por motivos que se desconhecem, a possibilidade de o SARS-CoV2 estar endémico e de já existir imunidade de grupo é assunto tabu.

4. Actualmente estão a fazer-se testes em larga escala, de forma aleatória e sem qualquer controlo. Não se sabe se as empresas de testes (um negócio de grandes dimensões) estão a cumprir a recomendação oficial dos 25 ciclos dos testes PCR ou se continuam a chegar aos 40 e mais. Neste caso, com os testes a apanharem restos de vírus já inactivos), há sempre mais “casos” e mais “casos” são sempre mais testes e mais testes são sempre mais receitas para as respectivas empresas. E mais alarme público.


No "Público" de hoje: 47 em quantas escolas?! 


5. Nesta perspetiva, o essencial é saber se têm aumentado os internamentos hospitalares de casos realmente graves. Não têm. Mas este indicador fica “escondido” nos grandes títulos da comunicação social mais alarmista (o jornalixo) e o que ressalta são os “novos casos”. Atira-se mais medo para cima do medo.

6. O SARS-CoV2 é um vírus que afecta as vias respiratórias. Com a melhoria do tempo atmosférico (além da imunidade de grupo) e, no aspecto psicológico, a convicção de que as vacinas ajudam a resolver o problema, a sua importância decresce. E é anulada por um vasto leque de elementos naturais.

7. Esta perspectiva racional de uma situação que é natural está completamente ausente do discurso (infelizmente sem contraditório) de académicos que, no domínio da epidemiologia, não são mais do que biscateiros. Esse discurso predomina no jornalixo, que nem sequer pede contas a estes “especialistas” pelas previsões que vão fazendo e se vão revelando erradas.

8. Este clima de loucura (que parece dar origem a uma guerra surda entre o PR e o PM, com os “especialistas” a serem os homens de mão do primeiro) está a destruir a economia e as pessoas.

9. Se o “desconfinamento” começa a ser sucessivamente atrasado e demorado, só o aumento das falências (económicas, comerciais e psicológicas) é que pode causar o choque da realidade capaz de abalar os políticos que mais estupidamente têm medo da própria sombra e a população da classe média-alta que tem sido poupada, nos seus rendimentos, à destruição económica.

terça-feira, 6 de abril de 2021

Incompetência, incúria e desprezo pelos contribuintes na Serra do Bouro (4): a estrada do entulho



 

A extensa zona florestal da Serra do Bouro, que é capaz de ser "paisagem protegida" (mas não se sabe de quê, ou de quem), tem potencialidades imensas como zona de passeio, de lazer, de observação de aves, de muitas outras coisas que se podem fazer ao ar livre.
Mas isso implicaria uma política de protecção do ambiente, e da natureza, coisa a que a Câmara Municipal de Caldas da Rainha (e a junta de freguesia que tutela esta zona) é absolutamente alheia, sobretudo quando dá trabalho.
Esta região é, à sua maneira, um cemitério: de entulhos diversos e do empreendimento turístico do "Plano de Pormenor da Estrada Atlântica" (que nunca saiu do papel, embora tivesse sido motivo para muito "papel" entrar em muito bolsos).
A tendência de cemitério foi há poucas semanas reforçada por uma das muitas actuações estúpidas das autoridades municipais: a abertura de uma estrada de terra batida... com a particularidade de o depósito de cascalho e de pedras ter trazido, ao que parece, entulho proveniente da demolição de casas. Entulho esse que ficou bem à vista, a convidar a que haja outras pessoas que vão fazer o mesmo, agora com maior convicção.




Apetece-me perguntar se o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, e o das freguesias, Jorge Varela, sabem disto, se concordam, se acham que é assim que se defende o ambiente e que se valorizam os recursos naturais. Mas não vale a pena. É mais do que evidente que sabem, e que se estão nas tintas para coisas que se passam a... pelo menos, uns cem mil quilómetros dos seus confortáveis tronos.



A Serra do Bouro fica muito longe, não é, senhores presidentes?