segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Algumas coisas que já sabemos...


Especialista das "reuniões do Infarmed" já a preparar-se para a de amanhã




1 - A capacidade dos hospitais, já depauperada, foi reduzida por terem sido criadas zonas para covid (e se todos os doentes são, por definição (ou porque dá jeito?), covid, essas zonas ficam cheias) e outras (que não parecem estar cheias). A gripe, as outras afecções respiratórias e o frio sempre levaram pessoas aos hospitais nesta época. Agora tudo isso é covid?!

2- Os testes em massa registam vírus activo e restos de vírus que já não fazem mal a ninguém – portanto: quanto mais testes, mais “infetados”.

3 - As “infeções” parecem vir (a DGS não fornece essas informações), na sua maioria, dos lares de idosos, que não andam por aí, pelos restaurantes, pelas lojas, pelos ginásios, etc. E até aparecem num convento onde as monjas estão em reclusão.

4 - A suposta gravidade do covid não cria situações de verdadeiro pânico público em que, por exemplo, tenhamos pessoas a morrer em massa, e indiscriminadamente, fora dos hospitais. A maioria dos “infetados” (a DGS não fornece essas informações) está a ser curada em casa de afecções em tudo semelhantes às das gripes e constipações mais fortes e típicas desta época, e muitas vezes sem medicamentação.

5 - Quando a população anda há tantos meses de máscara, a tomar banho em álcool-gel e a cumprir rituais de distanciamento, movida pelo medo e de acordo com o que a DGS diz, o aparecimento de tantos “infetados” sugere que a circulação do vírus está mais generalizada do que parece, sem que, no ano que terminou há dez dias, tenha havido, por exemplo, um excesso de mortos.

6 - Já é possível admitir a hipótese – e debatê-la, pô-la à prova, considerá-la, como se faz em ciência, como se espera que os cientistas façam! – de já haver imunidade de grupo (ou o seu começo) e de o vírus estar endémico (ou seja: circula por aí, sem danos de maior salvo em pessoas mais debilitadas).

7 - Mas os “especialistas” da ciência oficial (uma espécie de cardeais infalíveis) nem sequer se referem a estas hipóteses, fazendo finca-pé numa perspectiva imobilista e, ela sim, “negacionista” da evolução da realidade e do dinamismo da ciência, o que não deixa de ser muito estranho.


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