domingo, 27 de setembro de 2020

Notas de prova

 

Quinta do Escudial — Branco 2019 — DOC Dão
Encruzado (45%), Barcelo (40%), Rabo de Ovelha (10%) e Malvasia Fina (5%)
Quinta do Escudial, Vodra (Seia)
13% vol.
Excelente.

Notas de prova


Dalva — Tinto 2016 Reserva — DOC Douro
Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz
C. da Silva (Vinhos) S. A., Vila Nova de Gaia
13,5% vol.
Bom!

Notas de prova

Fidalgo de Silgueiros  — Tinto 2017  DOC Dão
Jaen, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional
Lavoura Lusa - Sociedade Agrícola, Lda., Viseu
13,5% vol.
Bom!

Notas de prova


Quinta da Falorca  — Tinto 2012 Tradicional Blend  DOC Dão
Touriga Nacional (33%), Rufete (28%), Jaen (21%), Alfrocheiro (12%) e Tinta Roriz (6%)
Sociedade Agrícola de Silgueiros, Silgueiros
13% vol.
Bom!

O Coninhas Report em versão covid

 A ideia é engraçadíssima: já havia o Coninhas Report, para as pessoas muito susceptíveis que frequentam as redes sociais e agora há o Coninhas Report (Edição Covid-19).

Não sei de quem é a autoria, mas vão os meus parabéns para quem teve a ideia. Com uma sugestão aos meus leitores: podem usar à vontade, se não gostarem do que aqui publico.




sexta-feira, 25 de setembro de 2020

A propósito, a "gripe espanhola"

Há quem goste de comparar esta epidemia do covid com a gripe dita “espanhola” de 1918. Parece, até, que é uma comparação que inspira os ideólogos e os cães-de-fila da DGS e que, de certa forma, também os excita.

Só que quem o faz não sabe (ou sabendo, ilude) que há cem anos não havia meios de tratamento imediato (ainda nem havia antibióticos, por exemplo), que a população inicialmente afectada foi a dos soldados, mal nutridos, mal alojados (amontoados nos navios de transporte de tropas, onde não havia medicamentos adequados, e nas bases e aquartelamentos), e de saúde débil.

E é também “esquecido” que, durante muito tempo, e inutilmente, os médicos e os cientistas andaram à toa a trabalhar sobre a hipótese de a gripe ser causada por um bacilo, designado em 1892 como “Bacillus influenzae” pelo médico alemão Richard Pfeiffer.

Que estava errado, porque o agente patogénico era um vírus.

E este vírus, ao contrário dos bacilos, atravessava o tecido das máscaras que, também nessa altura, começaram a ser ilusoriamente usadas.

domingo, 20 de setembro de 2020

A ciência do olho do cu

 

Um dos mais notórios profetas do fascismo sanitário da nova Direcção-Geral de Segurança apareceu, numa entrevista demasiado complacente, a dar um bom exemplo daquilo em que acredita: a sua bem-amada máscara foi largada numa superfície por onde decerto passam muitos rabos.
É a ciência ao nível do olho do cu.

sábado, 19 de setembro de 2020

Ler jornais já não é saber mais (95): viva a estatística...

 























Ler jornais já não é saber mais (94): quando falha o jornalismo (?) estatístico

 

Por dia são abandonados 0,06 bebés em Portugal


A lógica da estatística aplicada às notícias devia ter dado origem a este título na edição de ontem do "Jornal de Notícias", campeão e paladino desta versão de imprensa. Mas não conseguiu levar tão longe a imaginação e o que saiu foi isto, com o jornal e os seus "cérebros" a renderem-se, por um momento de lucidez, à realidade.

Ou seja, prosaicamente: "Só num ano foram abandonados 22 bebés".



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Ler jornais já não é saber mais (93): Ainda há jornalistas nos órgãos de comunicação social?

Se houvesse, teríamos notícias e/ou reportagens sobre os testes do covid que falham noutros países e se há testes que falham em Portugal, se os fornecedores dos testes serão os mesmos, qual o volume de negócios da compra e venda de testes, quais são as empresas que estão a fazer testes e se têm ligações a pessoas em cargos de gestão do Estado.

Se houvesse, teríamos alguém a perguntar à DGS a que "dados" não tratados (um milhão deles...) se referia a titular da dita DGS.

Se houvesse, teríamos notícias e/ou reportagens sobre o número de óbitos em Portugal, associados e não ao covid.

Se houvesse, teríamos perguntas feitas à DGS deste género:
1 - Os "novos casos" ou "infetados" são de quando? Do dia? Da véspera? De há cinco dias? Deve supor-se que a sua contagem resulta da contagem de testes efectuados... quando? E reflectem a acumulação do resultado de vários dias ou são só de um?
2 - Por referência ao número de "novos casos", quantos testes (positivos?) foram feitos a cada "infetado"? Uma coisa é 1 "infetado" = 1 teste, outra coisa é 1 "infetado" = número indeterminado de testes.

Se houvesse, não teríamos o papaguear diário do relambório estatístico da DGS sem perguntas e sem respostas.

Até antes do 25 de Abril havia jornalistas, a exercerem o jornalismo, nos órgãos de comunicação social.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Cimalha: trabalhos deficientes e atrasos inexplicáveis "recompensados" com 304 793.45€ pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha


A empresa Cimalha - Construções da Batalha, SA (NIPC 500777462), com sede em Santo Antão (Batalha), não deixou boa impressão nas suas prestações como empresa de construção na freguesia caldense de Serra do Bouro, por onde andou em 2014, com o próprio presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha a reconhecer os atrasos nas obras que tinham sido adjudicadas a esta empresa.

Ocupei-me aqui pormenorizadamente do assunto, há seis anos, até por ter testemunhado directamente as inacreditáveis trapalhadas que a Cimalha foi semeando nesta região (os pormenores, e são muitos, podem ser consultados aqui).

Os vestígios da sua intervenção ainda hoje se podem ver. Seis anos depois, a pavimentação de uma rua encontra-se com gretas que a própria Câmara Municipal assinalou, desconhecendo-se de alguma vez pediu explicações à Cimalha. É a Rua da Escola, que continua neste lindo estado há... sete meses, desde Fevereiro deste ano.


A Câmara Municipal de Caldas da Rainha parece aprovar este tipo de trabalho

Eu não voltaria a contratar uma empresa com um currículo destes para fazer obras em minha casa. E, por menos, já "despedi" prestadores de serviços. A Câmara Municipal de Caldas da Rainha (bem como a Câmara Municipal de Leiria) e o seu presidente já não parecem ter este tipo de escrúpulo e está fora de dúvida que a Cimalha é, nitidamente, uma das empresas preferidas do presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.

Aliás, e apesar das dificuldades financeiras que o presidente camarário invocou para a pouca eficiência do trabalho da Cimalha, esta empresa já ganhou até hoje a linda soma de  17.059.618,91 €   pelas obras que as câmaras lhe têm atribuído. O valor consta do portal BASE (contratos públicos), bem como as restantes informações.

E uma dessas obras, que lhe foi atribuída por contrato assinado em 28 de Outubro de 2019 com o prazo de execução de 300 dias, é a da "Repavimentação de Vias na Zona Poente / 2018 (Salir do Porto, Serra do Bouro, Tornada, Nadadouro e Foz do Arelho - Lote 2" com esta justificação: "A intervenção incide em regra sobre vias (estradas e arruamentos) com pavimentos betuminosos envelhecidos que já excederam o tempo normal de vida útil e por isso facilmente se desagregam e formam irregularidades prejudiciais ao adequado desempenho, especialmente em tempo chuvoso e frio"  no valor de 304 793.45€ . A atribuição da obra foi feita por concurso público e houve mais dez empresas concorrentes. 

Curiosamente, uma dessas empresas, com a designação Civibérica - Obras Civis, SA, já tinha assinado um contrato com a Câmara Municipal de Caldas da Rainha em 11 de Outubro de 2019 para a "Repavimentação de Vias na Zona Poente / 2018 (Salir do Porto, Serra do Bouro, Tornada, Nadadouro e Foz do Arelho - Lote 1", com a mesma justificação, mas com um valor mais baixo: 181 054.56€.  A atribuição da obra foi feita por concurso público e houve mais dez empresas concorrentes, sendo uma delas a Cimalha.

As empreitadas tinham um prazo de execução de 300 dias. Ou seja, teriam as duas de estar terminadas até Agosto deste ano. No caso da Cimalha, as obras só começaram mais de um mês depois de terminado o prazo. Não é invulgar, porque as obras públicas em Caldas da Rainha raramente cumprem prazos... se e é que os cumprem. Mas, como se vê, o atraso é gritante. No contrato entre a Câmara Municipal de Caldas da Rainha e a Cimalha estipulam-se pagamentos mensais à empresa. Mas o que decorre do incumprimento do prazo é omisso. Até parece uma posição de favor...

O certo é que, desde Outubro do ano passado, a Cimalha já conseguiu arrecadar seis contratos de empreitadas em Leiria (quatro), na Nazaré e em Alcobaça, entre 27 de Novembro de 2019 e 28 de Julho de 2020 no valor global de 1 199 250.75€. Deu para perceber, há seis anos, que a empresa interrompia o que estava a fazer num sítio para ir fazer mais qualquer coisa noutro. Acredito que seja o caso, também aqui, e que nenhuma destas obras esteja a correr, ou tenha corrido, nos prazos previstos.

Para já, o que a Cimalha anda a fazer é a pavimentação de uma rua que era uma estrada de terra batida, tendo alargado a via. À moda de cá: há todo o espaço para as viaturas automóveis, e mesmo um convite a que andem depressa, mas não há bermas para as pessoas andarem a pé. Compreende-se pelo que vai na mentalidade (tacanha) de quem toma as decisões: a Serra do Bouro é território desconhecido, não sabem se aqui mora gente, não lhes cabe no cérebro, que em teoria devem ter, que há pessoas (residentes e turistas) a passear a pé, sozinhas ou com outras pessoas e com os seus cães.

Outra obra que foi começada e que não parece ter sido concluída é uma rotunda num cruzamento onde os acidentes eram mais frequentes do que agora são. A rotunda custará 30 mil euros, segundo informação idêntica publicada pelos dois jornais locais, que também anunciam ser a obra feita a mando da União de Freguesias que absorveu a Serra do Bouro. 


A obra está inacabada ou é mesmo assim?

É mais um pormenor a suscitar dúvidas: se esta rotunda está incluída no contrato de "repavimentação" assinado pela câmara com a Cimalha (os tais 304 793.50€), é a Câmara Municipal que paga e não se percebe por que motivo é que a União de Freguesias reivindica a propriedade da obra. 

Se é mesmo a União de Freguesias a pagar os 30 mil euros, houve outro(s) contrato(s) com a Cimalha e com eventual ajuste directo? 

Todas as suspeitas e dúvidas são possíveis.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

"Barca" quê?!...

 

Barca Velha e tal, mas eu, que já o conheço tal como conheço muitos outros vinhos, continuo a achar melhor o magnífico Conde de Vilar Seco, da Quinta da Fata, um Dão de perfil e sabor clássicos, cheio de força e de juventude.

Podridão

 



O Governo anda a "martelar" os números do covid?

 É o que parece e, pelo menos, porque a Direcção-Geral de Segurança, ao omitir dois elementos essenciais no seu relambório diário, está, na prática, a falsificar a realidade.
Repare-se:
1 - Os "novos casos" ou "infetados" são de quando? Do dia? Da véspera? De há cinco dias? Deve supor-se que a sua contagem resulta da contagem de testes efectuados... quando? E reflectem a acumulação do resultado de vários dias ou são só de um?
2 - Por referência ao número de "novos casos", quantos testes (positivos?) foram feitos a cada "infetado"? Uma coisa é 1 "infetado" = 1 teste, outra coisa é 1 "infetado" = número indeterminado de testes.
É pena que não haja jornalista(s) para fazer estas perguntas. 
E outras... como as dos dados que ficam por tratar, segundo confissão da própria DGS.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

É assim que o esquema funciona?

 1 - A Câmara Municipal atribui por ajuste directo (que tem o limite de 150 000€, nas empreitadas de obras públicas) um determinado serviço a uma empresa. O valor do serviço estará inflacionado, mas não muito, relativamente ao custo real. 
2 - A empresa faz, bem ou mal, o serviço e é paga. 
3 - O pagamento cobre o serviço prestado de acordo com o seu custo para a empresa e uma margem de lucro... e um valor que pode ser contabilisticamente disfarçado, para não se dar por ele.
4 - Esse valor é depois entregue à pessoa que facilitou o arranjinho na Câmara Municipal e/ou ao partido que está no poder e a que pertence o presidente da Câmara Municipal.
É isto? 

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

A cimeira da treta da "reunião do Infarmed"

A situação da "pandemia" (que talvez já tenha passado) tornou-se caótica. A multiplicação de testes que nem são de fiar (e que identificam restos mortos do coronavírus do momento) e o consequente aumento dos novos zombies que são os "infetados" assintomáticos, a abertura das aulas e a Festa do "Avante!", a deriva autoritária das "autoridades de saúde" e políticas (em Portugal e noutros países, com situações graves na Austrália), a revelação do diminuto número de mortos que pode ser efectivamente associado ao covid, a estatística necrófila a que o jornalixo português tem cedido, as promessas de Apocalipse dos "sábios" estatais e a crise económica esperar-se-ia que a "reunião do Infarmed" de hoje pudesse abrir portas a uma abordagem racional da realidade.

Não foi o caso e esta cimeira de "especialistas" oficiais e de políticos limitou-se a mostrar que:

1 – Os “especialistas” oficiais andam com dificuldade em perceber que a realidade da “pandemia” (expressa no número de mortes) lhes trocou as voltas e tentam limitar os danos causados nas suas reputações pelo falhanço das previsões apocalípticas.

2 – Os “técnicos” da Direcção-Geral de Segurança/Ministério da Saúde não sabem como hão de sair da estatística dos “novos casos” que só tem a ver com o aumento dos testes e do número de “falsos positivos”.

3 – Os políticos da situação já perceberam que não podem fechar outra vez o país por causa da catástrofe económica e não tiveram sugestões por parte dos seus próprios “especialistas” para decidirem e justificarem o pré-anunciado “estado de contingência”. (Poderão ir por uma generalização parcial do uso de máscaras, mas os “especialistas” também já devem ter percebido que isso não pode impedir o aumento de “novos casos” decorrente dos muitos testes).

4 – Os políticos da oposição não se arriscam a fazer propostas porque não sabem o que quer o eleitorado deles (e não os têm no sítio para ouvirem os especialistas não oficiais).

5 – A imprensa não só não conseguiu perceber ponta de um corno dos dados apresentados (nem dos outros, os que existem e que contrariam a narrativa oficial) como não descola, em geral, da campanha do medo.

Ou seja: assim não vamos lá.