domingo, 31 de maio de 2020

Do medo ao pensamento mágico


Se o medo é uma coisa natural (e, em certo sentido, desculpável), já a cobardia não é. Sobretudo quando os amedrontados cedem, na prática, ao pensamento mágico e tentam justificar conscientemente o medo com a narrativa alheia que melhor lhes encobre a cobardia. 
Por exemplo: o confinamento é que deu resultado (quando o vírus perdeu força com a chegada da Primavera e perante o ganho de imunidade pela população); temos de continuar escondidos em casa porque vem aí a "segunda vaga" (quando vão aparecendo mais "infetados" porque, havendo agora testes a mais, testa-se tudo o que está à mão).
É como as máscaras, agora transformadas em amuletos-placebo: se eu usar a máscara, já não serei "infetado".
Bem aventurados os pobres de espírito porque deles é o reino dos céus.  




Esta manchete do "Jornal de Negócios" é exemplar: reconhece-se que o covid é menos perigoso do que a gripe, mas atribui-se o milagre ao fechamento do País... e não às características do vírus ou ao tempo primaveril


quarta-feira, 27 de maio de 2020

Apurar responsabilidades

Tenho tentado evitar as opiniões dominantes e ouvido e lido as opiniões heterodoxas de André Dias, Pedro Simas e outros, que ainda por cima as substanciam com elementos concretos.
Acredito, até pelo que se vai vendo, na tese de que este coronavírus não tem a importância que, por pânico e terror, lhe foi atribuída. E que, contas feitas (e se as contas são terríveis!...), só o medo justificou a decisão de "fechar" o País.
Quando, hoje, os próprios dados oficiais e só com base em Março e Abril já indicam a tragédia económica que está a abater-se sobre nós, é tempo de começar a pensar que os políticos (desde o medroso Presidente da República ao traiçoeiro primeiro-ministro) agiram mal, irracionalmente e com precipitação, o que é o contrário do que um político racional deve fazer.
Um dia vai ser necessário apurar responsabilidades. E esse apuramento de responsabilidade tem de ter consequências.
Seja lá como, quando e onde for.

terça-feira, 26 de maio de 2020

5.ª feira, 28 de Maio


Estranheza


Uma das coisas que maior impressão me faz nisto tudo é ver pessoas, que até são racionais e capazes de pensarem pelas suas próprias cabeças, perfiladas de medo e enfiadas no terror irracional de uma "segunda vaga" que parece tão promissora como o fim do mundo que, na óptica dos antigos, era inevitável a cada eclipse do sol.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

O novo nacional-socialismo


É assustador quando a imprensa descaradamente paga pelo governo socialista começa a silenciar os adversários do governo socialista.
Estamos a cair num novo tipo de nacional-socialismo.
Juntem-lhe o cerceamento das liberdades sob um pretexto sanitário e o ataque aos judeus sefarditas e o resto vem por acréscimo.
Só falta saber quais os papéis que Costa e Rebelo de Sousa vão desempenhar: Adolf Hitler ou Ernst Röhm.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Episodicamente agradável para o cliente, temporariamente útil para a puta








A presente crise económica da imprensa não é de agora. Já existia antes do coronavírus.
A quebra de publicidade (e é a publicidade que sustenta as empresas do sector e não os clientes seus consumidores) deste período apenas agravou, e expôs por completo, uma situação de penúria causada pela incapacidade de a imprensa inovar.
O "apoio" dado pelo Governo (11 250 000 €) à imprensa de âmbito nacional e a um canal de televisão portuense vai, em termos práticos, servir para tapar alguns buracos. 
Mas depois, quando o dinheiro se acabar, as empresas fazem o quê? Pedem mais ao Estado (ou seja, a todos nós, contribuintes)? Ou fazem aquilo que já deviam ter feito, num processo absolutamente racional: reinventam-se ou morrem? 
A situação, condenável, é agravada por outra circunstância: o "apoio" está, e já funciona, demasiado parecido com uma compra da imprensa. Ou seja: com a aquisição de favores. O Governo paga, a imprensa apoia, agradecida. 
É como o cliente da prostituição: vai aliviar-se, paga à prestadora de serviços, ele fica com o bem-estar que a coisa lhe proporcionou e ela já ganhou mais qualquer coisa para ir satisfazendo as suas necessidades. Na aceitação sôfrega destas apoios, a imprensa fez-se puta. E o Governo gozou.
Quanto ao jornalismo... pode ser que isto se transforme numa doença venérea.

*

Quanto ao "quem é quem" da coisa, para melhor ser o escrutínio:

Avenida dos Aliados (23 270.27€), canal de TV - Porto Canal
Cofina (1 691 006.87€), TV e publicações - CMTV, Correio da Manhã, Sábado
Global Notícias (1 064 901.66€), jornais e rádio - Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF
Impresa (3 491 520.32€), televisão e jornal - SIC, Expresso
Media Capital (3 342 532.88€), televisão e rádios - TVI
Megafin (28 844.47€), jornal - Jornal Económico
Newsplex (38 645€), jornais - Sol e i
Observador  (19 906.29€), jornal on line e rádio - Observador
Público (314 855.38€), jornal - Público
Rádio Renascença (480 258.93€), rádio - Rádio Renascença
Vicra Desportiva (329 187.48€), jornal e TV - A Bola
Swipe News (18 981.46€), jornal on line - Eco
Trust in News (406 088.99€), revistas - Visão, Exame, Caras

Quando os leram, ouvirem e verem, lembrem-se de que estão a ver, a ouvir e a verem o que eles fazem com o vosso dinheiro.


Actualização (21.05.20):
Depois disto escrito, soube-se, com algum estrondo, que o Observador e o Eco recusaram o dinheiro do Governo e que a TVI (Media Capital, 3 342 532.88€) e a Visão (Trust in News, 406 088.99€) atacaram vozes que são incómodas para o Governo (a jornalista Ana Leal e o deputado André Ventura).






terça-feira, 19 de maio de 2020

Porque detesto a empresa CTT (147)

                                  


A "Gazeta das Caldas" devia ter chegado no dia 14, ou seja, na quinta-feira da semana passada. E isto por o dia 15 ser o do feriado municipal. Mas não chegou nesse dia. Nem chegou ontem. Chegou hoje, terça-feira. Já nem a abro.

Associação Portuguesa de Tradutores: má-criação

 .

No passado dia 14, a Associação Portuguesa de Tradutores (APT) enviou aos seus associados um e-mail onde, entre outros disparates, publicitava uma vacina contra o coronavírus que poderia ser adquirida particularmente mediante um contacto telefónico.
Nesse mesmo dia, enviei à presidente da APT o seguinte e-mail:

Foi com a maior estupefacção que, tendo recebido este e-mail, o fui ler.
Em primeiro lugar, não me parece que caiba à Associação Portuguesa de Tradutores a divulgação de orientações gerais de índole clínica. Tal papel cabe, com todas as reservas que entendo serem necessárias e convenientes, aos organismos estatais.
Não sendo sequer o caso, pois se trata de opinião imputada a um médico, é, no mínimo, um abuso estar a APT a fazer-se formalmente porta-voz de uma simples opinião individual.
Em segundo lugar, e mesmo que a APT entendesse ter essa legitimidade, não pode estar a divulgar o que não passa de sugestões de tratamento (porque nem sequer se trata de medicamentos aprovados oficialmente) e, muito menos, a convidar à aquisição de uma vacina (!) por telemóvel.
Em terceiro lugar, entra já no domínio da especulação nostradâmica, por muito que tenha ocupado nos espíritos mais crédulos o lugar das profecias do antigamente, o augúrio de uma "segunda vaga", não cabendo à APT fazer-se dela arauto.
Espero que a APT corrija a sua atitude.

A APT não me respondeu. A isto chama-se má-criação. 

domingo, 17 de maio de 2020

Não há limites para a incompetência dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha




Há aqui ao lado uma ruptura de uma conduta de água, que se nota rua abaixo. Apareceu no mesmo sítio onde, há mais de um ano, foi resolvida outra. E ao lado de uma terceira ruptura que, reparada, ficou com uma camada de terra e pedras por cima, como é prática habitual dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha.
Há dias deslocaram-se aqui vários veículos e pessoal desses serviços. 
Pensei que iam tratar desta ruptura. Mas não. Espalharam alcatrão mais ou menos a esmo sobre o remendo que ali estava e foram-se embora. E nem sequer andaram mais uns metros para porem alcatrão noutro remendo que se mantém na miserável condição de remendo desde Outubro do ano passado.
E a ruptura? Bem, cá ficou. 
Bem à vista, como até nas imagens se pode ver. 
Deve ser aqui que se aplica a resposta altamente científica e sofisticada que os mesmos Serviços Municipalizados deram, uma vez, a respeito de uma situação semelhante:

"Refuta-se completamente a forma como descreve a abordagem técnica que é feita à reparação de ruturas na rede de abastecimemento de água. As mesmas são abordadas conforme recomendações técnicas superiormente aprovadas, sendo que uma têm abordagens mais complexas do que outras, atendendo ao local, á dimensão da conduta entre outros fatores permanentemente tidos em conta". 





sábado, 16 de maio de 2020

Podridão

O PS trata-nos assim: como gado. 
Em parte, tem razão: sente-se apoiado por um povo manso e submisso.



Como foder o País em 3 meses

A ameaça de um vírus desconhecido, muito contagioso.
Uma comunicação social que percebeu que o terror vende.
Um Presidente da República que quer ser reeleito e tem de fazer esquecer o ataque de pânico que teve à frente de toda a gente.
Um primeiro-ministro que se entusiasmou com a popularidade e que depois percebeu que a catástrofe económica e social o pode vir a prejudicar muito.
Uma ninhada de burocratas sanitários que são filhos espirituais de Béria e de Himmler e que se extasiaram com o poder ditatorial que lhes foi atribuído.
Uma população medrosa, ingénua e mansa, intelectualmente formatada por 300 anos de Inquisição e 48 de Estado Novo.
Todos para a mesa, o festim está servido!...

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Loucura





O medo come a alma


Há dois filmes famosos que, quarenta anos depois, continuam a ser dois dos mais assustadores de toda a história do cinema. O primeiro é “Tubarão” (“Jaws”, 1975), de Steven Spielberg, e o segundo é “Alien, o Oitavo Passageiro” (“Alien”, 1979), de Ridley Scott.
Em “Tubarão”, os banhistas de uma praia são ameaçados (e atacados) por um tubarão branco gigantesco. Dito assim, não parece nada de especial. Mas acontece que a fera sanguinária é mantida oculta durante grande parte do filme. O que se vê é uma força irresistível que arrasta uma banhista solitária para o abismo do mar, uma barbatana a rasgar as águas por entre os banhistas e o pânico incontrolável de quem está na praia, dentro e fora de água, com acordes que hoje são clássicos. Só mais tarde é que podemos ver o monstro em toda a sua dimensão.
Em “Alien” há um monstro extraterrestre numa nave espacial, que começa por irromper do peito de um dos tripulantes e que, mudando de forma, aterroriza e mata os restantes, escondendo-se nas sombras, vendo-se apenas alguns pormenores do seu corpo durante grande parte do filme. A ameaça é invisível.
O que torna estes dois filmes exemplarmente assustadores é a simples ocultação da ameaça. Ela é tanto mais perigosa e aterrorizadora quando não a vemos. Se tiver uma aparência familiar (o palhaço de “It”, de Stephen King) ou hiperbolicamente descrita (os monstros delirantes de H. P. Lovecraft), e se for bem construída, a ameaça é assustadora. Mas quando ela se confunde com o meio em que estamos e não a vemos, é muito pior. Henry James demonstrou-o em “The Turn of the Screw” (“Calafrio”, 1898) e John McTiernan no filme “Predador” (1987).
Há cerca de dois meses, como aqui contei, fui jantar a um dos meus restaurantes preferidos. O restaurante e as ruas em redor estavam sem gente. Na véspera, o ginásio que eu frequentava fechou. O Governo mandou fechar as escolas. O Presidente da República, apesar de ser o comandante supremo das Forças Armadas, fechou-se em casa com medo.
O que causou este medo foi um “inimigo” invisível, um vírus, vindo do Oriente como tantos outros e activo há vários meses.
Nas duas semanas anteriores, pelo menos, as televisões nacionais já tinham começado a abrir os seus telejornais com as notícias do “novo coronavírus”. Todos os canais o fizeram, e fazem, numa escalada de horas sobre uma única notícia: um vírus e as suas consequências.
Começámos a viver sob o império do medo. O ambiente mediático estava criado, as autoridades políticas decretaram regimes de excepção, impuseram limitações de toda a ordem (com excepções transformadas em favores políticos), fecharam Portugal e a sua economia. Há um ditado português que postula: “Quem tem cu, tem medo”. Portugal viveu 300 anos de Inquisição e 48 de um regime igualmente repressivo. Estas fatalidades deixaram marcas: ter medo é tão natural como uma região corporal que, aliás, o ser humano nem consegue ver bem.
O cineasta alemão Rainer Werner Fassbinder deu a um dos seus filmes um título exemplar: “O medo come as almas” (“Angst essen Seele auf”, 1974). E Frank Herbert, o autor da magnífica série literária “Dune”, formulou este mantra como lema de uma organização político-religiosa da sua epopeia: “Não devo ter medo. O medo é o assassino da mente. O medo é a pequena morte que traz consigo a aniquilação absoluta. Enfrentarei o meu medo.”
O governo português, o Presidente da República e grande parte da classe política, com o apoio de muitos “sábios” são assalariados do Estado (portanto, de emprego e salárioseguros), agiram de acordo com a associação do medo à sua anatomia: quiseram matar o “inimigo” invisível com o fecho do país.
Conseguiram, com isso, paralisar a economia, adiar o contágio (benigno, maligno e nem uma coisa nem outra) e bloquear sectores que, noutra perspectiva (que, felizmente, tem sobrevivido ao pensamento dominante), poderiam ter continuado a funcionar.
Depois, acossados por outro medo (a quase morte da economia devido às suas decisões), os decisores quiseram ir mais longe. Tinham tomado o gosto ao dedo e aliviado os seus receios, típicos dos governos inseguros que deslizam invariavelmente para a tirania.
E com isso temos militares a guardar as praias e os banhistas a manterem distâncias mensuráveis a fita métrica no meio das ondas, uma direcção-geral a intervir nos jantares privados dos cidadãos em suas casas e normas que obrigam a que, nos restaurantes, só se sentem à mesma pessoas as pessoas que vivam em comunhão de habitação (sem dizer, por exemplo, como é que ela se comprova, quem é que a fiscaliza e como é que se resolve o problema de duas pessoas decidirem ir viver juntas e irem jantar fora… antes de mudarem as suas moradas).
Segundo está previsto, os restaurantes em Portugal poderão abrir a partir do próximo dia 18. Muitos sobreviveram à crise, outros não, outros puseram-se a vender para fora as iguarias que fazem. São um sector fundamental da nossa economia e um elemento de conforto da nossa vida.
Enfrente o medo, leitor – vá aos restaurantes. Se ainda tem dinheiro, vá comer fora. Escolha os melhores, experimente outros, recupere a pequena felicidade associada ao acto de comer a comida cozinhada pelos outros. Use a liberdade a que tem direito, que é aquela que foi recuperada em 25 de Abril de 1974.
Se o fizer, neste e noutros domínios, se resistir às tentações totalitárias de quem se move pelo medo, estará a lutar pela sua própria vida e pelos seus direitos. E pela nossa civilização.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Ler jornais já não é saber mais (83): títulos de shit











Construções bizarras (não era melhor "Bombeiros estagiários já vão combater incêndios"?) "resiliência", "colocado" (que é mesmo uma pandemia...) e "negócios" em vez de "empresas", respectivamente no "JN", no "Jornal Económico" e na "Visão", usando e abusando dos anglicismos idiotas.
E depois querem que a malta compre jornais...

Loucura


Anda tudo doido: a Associação Portuguesa de Tradutores divulga aos sócios um e-mail de uma pessoa que, citando directamente um médico, recomenda remédios para a coisa, sugere uma vacina que se compra através de um número de telemóvel e profetiza a "segunda vaga" (data marcada: Setembro)!

terça-feira, 12 de maio de 2020

Já não tenho paciência para o chauvinismo da "Gazeta"



A "Gazeta das Caldas" insiste nos "caldenses". Não há mais gente que mereça destaque, que se notabilize no mundo e arredores. É "caldense", não interessa o nome, a cara, quais são os seus méritos. 
Generaliza (os "caldenses" são a oitava maravilha), apouca (quem não é "caldense" não presta), degrada-se enquanto jornal.
A isto chama-se chauvinismo e já nem vale a pena dizer que fica mal num jornal como a "Gazeta das Caldas", que até tinha alguma qualidade. Agora deu nisto, neste desespero conceptual.
É, com todas as variantes de conteúdo, típico dos jornais que já pressentem o seu fim.
Eu já me fartei e nem sequer folheei o exemplar desta semana.  

sábado, 9 de maio de 2020

Podridão: o fim da liberdade











Nada justifica isto. A não ser a submissão, a passividade e o medo desta triste população.
É uma simples afirmação de prepotência e de arrogância e um teste aos limites da tolerância cívica.
Gostava de ver o que fariam as autoridades todas (dos Cabritas e similares aos garbosos Fuzileiros) se as praias, na areia e no mar, fossem ocupadas por centenas, ou milhares, de pacíficos banhistas em fato de banho que aí quisessem ficar pelo tempo que lhes aprouvesse...
Faziam-lhes o quê?
Detinham-nos nos vazios "hospitais de campanha" que transformariam em campos de prisioneiros (como o III Reich fez na sua fase inicial)? No Campo Pequeno (como sonhou Otelo)?! Em estádios (como fez Pinochet)? Em campos de "recuperação" (como os de Mao)?



quinta-feira, 7 de maio de 2020

Podridão



Ainda hão de querer "aprovar" quanto se come e bebe, quanto se mija e se caga, qual a quantidade de líquido corporal que se pode emitir em cada acto sexual e por aí adiante.
Já faltou mais.
Demonstra-se com isto como o Estado do PS é intrinsecamente totalitário, como o povo é manso, submisso e cobarde e como à imprensa bastou que lhe acenassem com 150 mil notas de 100 euros para ficar ainda mais temerosa e acéfala perante o poder.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Senhor presidente, tenha a bondade de as ir enfiar, aconchegadinhas, lá no sítio onde as costas mudam de nome





Data da semana passada a informação de que a Câmara Municipal de Caldas da Rainha tinha começado a distribuir máscaras à população, por intermédio das juntas de freguesia. E, na semana passada, soube de dois locais da ex-freguesia rural onde resido em que foram entregues máscaras à população em casa.
Aqui, na Serra do Bouro, a situação é ao contrário. Quem quiser máscaras, que as vá buscar, ao edifício da ex-junta de freguesia.
Os serviços, o presidente, os que por lá andam não se mexem. Querem que a população, bastante submissa, lá as vá buscar numa romaria de beija-mão. Dão-lhes as máscaras mas que lá vão primeiro vergar a cerviz. Incluindo os mais velhos, e são muitos, que por aqui ainda moram.
Pela minha parte, não o farei. E ao senhor presidente até solicito a fineza de dar outro uso às ditas máscaras e que lhe façam muito bom proveito.

sábado, 2 de maio de 2020

Notas de prova


Terras de Cartaxo — Tinto 2017 Clássico DOC Tejo
Touriga Nacional, Trincadeira, Castelão e Tinta Roriz
Adega Cooperativa do Cartaxo, Cartaxo 
14% vol.
Mau.

Notas de prova


Vinha Maria — Tinto 2017 Premium DOC Dão
Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro
Global Wines, Carregal do Sal
13% vol.
Mau.

Notas de prova

Vinha Maria — Tinto 2017 DOC Dão
Sem indicação de casta(s)
Global Wines, Caregal do Sal
12,5% vol.
Bom.

Notas de prova

 
Casa da Passarela — Enxertia Tinto 2016 Jaen DOC Dão
Jaen
Casa da Passarela, Lagarinhos Gouveia
13,5% vol.
Bom.

Podridão




O Natal safou-se, o Ano Novo também, o Carnaval teve sorte em ser mais cedo, a Páscoa nicles, o Dia da Mãe nem pó, o 13 de Maio nem pensar, o 10 de Junho mais ou menos já ardeu, o 1 de Outubro vai depender da "correlação de forças", o 1 de Dezembro nem se sabe. 
O 25 de Abril e o 1 de Maio é que tinham de ser.
Vê-se quem manda. E quem obedece.




Donos-disto-tudo