domingo, 16 de junho de 2019

É esta porcaria que vamos ter de pagar?!

Vamos ter de pagar por este serviço - literalmente - de merda?!

Reproduzindo o que a "Gazeta das Caldas" noticiou aqui, vamos ter de pagar mais um imposto, daqueles que são disfarçados como taxas para evitar chatices legais, metido a martelo na conta da água (Serviços Municipalizados) para ninguém lhe fugir. 
Com este tipo de impostos, "taxas e taxinhas" a representar já metade da conta da água, chegaremos decerto a um dia em que a exploração fiscal dos cidadãos de Caldas da Rainha constituirá 95 por cento da conta da água e o consumo da água… 5 por cento.
Desta vez são os "resíduos sólidos". Ou seja, o lixo. 
À cabeça, cada "cliente" (presume-se que família ou empresa ou outra entidade qualquer) pagará 3.47€. O que pagará além deste valor estará indexado à quantidade da água que consome. É difícil ir mais longe na ridícula filha-da-putice da coisa: se o "cliente" dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha gastar mais água para aliviar o lixo que produz, paga mais. 
Pelo meio, e sempre a encher a mula, esta organização que leva o nome de Serviços Municipalizados (que pouco cuida dos desperdícios e da manutenção da rede pública de abastecimento de água) ainda se quer afirmar como "entidade gestora de referência a nível nacional". 
O mais lamentável disto tudo é que a Câmara Municipal de Caldas da Rainha não acrescenta a mais este assalto aos seus cidadãos qualquer coisa em troca. Mais limpeza, por exemplo. Ou melhores condições de recolha dos "resíduos sólidos". Para quê, perante um eleitorado tão manso?
E a oposição, o que diz? Pouco. O mais longe que foram foi na defesa de um sistema "porta a porta"; a que deu voz Manuel Isaac, do CDS. "Porta a porta"?! Talvez fosse preferível exigir uma melhoria da oferta em vez dos horrorosos e sempre emporcalhados contentores verdes, como o da fotografia, que nunca são lavados, aparecesse qualquer sistema mais adequado e mais limpo. 
Mas, para o propor, a oposição teria de conhecer o concelho e não apenas a sua capital. Manifestamente, não é o que acontece.

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