domingo, 21 de abril de 2019

«Acorrentar cães é abandono mental e é mau trato físico» (Nuno Paixão)

«Acorrentar cães é maus tratos.
Os cães são animais sociais, precisam de interagir, precisam de comunicar com outros animais.
Os cães precisam de viver em comunidade, de dar e receber.
Um cão acorrentado não é capaz de expressar o seu comportamento, não aprende a viver em sociedade, não pode ser um CÃO normal e saudável.
Um cão acorrentado desenvolve problemas físicos e psicológicos.
Um cão acorrentado desenvolve problemas de pele, traumatismos, feridas, problemas de coluna, cervical e não só. Um cão acorrentado por trauma continuo pode desenvolver meningite.
Um cão acorrentado, desenvolve problemas psicológicos. Tem 2,5 vezes maior probabilidade de morder alguém, tornando se agressivo.
Um cão acorrentado desenvolve frustração mental, que o leva a adoptar comportamentos incompatíveis com o viver em sociedade. Sociedade essa que lhe foi retirada porque, ao viver acorrentado, não pode interagir com a sociedade, tornando-se incompatíveis.
Acorrentar cães é abandono mental e é mau trato físico.»
Nuno Paixão, médico veterinário

Rua Maria Matos, Serra do Bouro, Caldas da Rainha. Numa casa sem gente, sempre acorrentada. O dono é emigrante. Os familiares a quem a entregaram tratam-na assim. A situação foi comunicada ao SEPNA, aos Serviços Veterinários de Caldas da Rainha e à Junta de Freguesia de Santo Onofre e Serra do Bouro. Nenhuma destas entidades fez alguma coisa.

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