domingo, 30 de setembro de 2018

Notas de prova



Quinta de Carapeços - Tinto 2017 - Vinho Verde
Vinhão
Quinta de Carapeços (Amarante)
14% vol.
Muito bom.
(Bebido no restaurante O Recanto, em Caldas da Rainha, 
a acompanhar ensopado de enguias.)

Notas de prova

Seleção de Enófilos - Tinto 2016
Vinho Regional Península de Setúbal (Intermarché)
Sem indicação de castas
Venâncio da Costa Lima, Quinta do Anjo (Palmela)
13,5% vol.
Muito bom.

Notas de prova

Vinhas de Pegões — Tinto 2017 — Vinho Regional Península de Setúbal
Castelão e "um toque de Syrah" 
Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões
13% vol.
Desinteressante.



terça-feira, 25 de setembro de 2018

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Podridão






O estado geral de podridão do regime e, ultimamente, o enigmático pacto entre o chefe do Estado e o chefe do Governo, o revanchismo económico do PS das grandes negociatas, o oportunismo nojento do PCP e o protofascismo do BE já não me surpreendem.
A única coisa que continua, apesar de tudo, a surpreender-me é a mansidão bovina da "esquerda", dos indignados e indignadas que arreavam a "Grândola" por todo o lado, que protestavam e protestavam e protestavam. 
Os antigos contestatários, mandados à merda pelos partidos e pelos sindicatos em que vagamente acreditavam, sofrem no lombo e com gosto uma carga fiscal tão monstruosa que nem a percebem, com a austeridade disfarçada de rebuçados para camelos e, vendidos ao dinheiro fácil da função pública e da demagogia financeira, fazem uma figura triste, triste, triste…
São tão culpados da "Situação" e do extremar de posições como os filhos da puta que veneram em troco de trocos.

As belezas do Varela


Se isto acontecesse na cidade, na capital do concelho de Caldas da Rainha que tem o mesmo nome, seria escândalo. Mas o interior é o interior e tudo se pode fazer.
Como esta "limpeza" que não o é: canas, ramos e o que mais houver é arrancado e fica na via. 
Pouco importa se passa alguém, se passam carros, se passam pessoas com cães… porque para o imbecil que fez, consentiu, estimulou, mandou fazer ou seja lá o que for, o interior do concelho é deserto e não mora aqui ninguém. Ou então pode ser outra coisa: em casa, o imbecil deita o lixo para o chão e caga na cozinha. Por exemplo.
Ou (nem me surpreenderia) pode ser mais uma das belezas daquele presidente de junta que queria "embelezar" a Serra do Bouro, a que agora liga… a ponta de um corno.
Ou talvez seja tudo junto.





quarta-feira, 19 de setembro de 2018

"Mort sur le Tage": o "policial português do ano"



Depois de ter sido revelado em França pela editora Chandeigne, "Mort sur le Tage" vai sair na prestigiada coleção Le Livre de Poche na sugestiva data de 7 de Novembro de 2018. 
Para quem não sabe, foi em 7 de Novembro de 1917 que Lenine e os seus bolcheviques assaltaram o Palácio de Inverno, na Rússia, sendo a data oficial da Revolução de Outubro. O herói de "Mort sur le Tage" ("Ulianov e o Diabo") é Ulianov, um ex-KGB que ainda acredita naquilo que lhe ensinaram na antiga URSS.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

"Venha ter connosco e encante-se"?!




"Quando nos apaixonamos pela Baía de São Martinho do Porto, só queremos ficar perto dela a todo e qualquer momento e por isso porque não criar a melhor esplanada? Venha ter connosco e encante-se!"



As palavras acima são do Facebook, da promoção do restaurante (ou restaurante - bar) Cima d'Água em São Martinho do Porto. Fica situado na última rotunda de saída da vila, a caminho já de Salir do Porto, num local onde não passa despercebido e com uma construção sugestiva (como a fotografia acima mostra): a estrutura de um barco. Serve refeições e bebidas e sobre a sua qualidade não posso pronunciar-me. 
No sábado passado fui lá, depois de jantar confortavelmente bem no Naco na Pedra, em Salir do Porto, por volta das 23 horas. 
Seria uma boa altura para conhecer o local, ver que tal é o serviço de bar... Só que o Cima d'Água estava fechado. Está longe da zona mais animada de São Martinho do Porto, onde não se chega a pé tão facilmente, é certo. Mas era sábado à noite, ainda em período de férias de verão. Seria natural que estivesse aberto, talvez ainda aparecessem clientes. Ou seja, um verdadeiro "encanto".







O ambiente no local era, naturalmente, desanimador e o parque de estacionamento (de caravanas, num consentimento estranho) onde não se via gente só ajudava ao aspecto desolado do local. 



Talvez lá volte noutro dia. Ou noutra noite. Se ainda estiver a funcionar, claro.



sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Notas de prova


Vallepêrro — Tinto 2015 — DOC Douro
Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz
Casa da Fonte Pequena - Peso da Régua
13,5% vol.
Bom!

Notas de prova



Quinta do Encontro — Tinto 2012 — DOC Bairrada
Baga e Merlot
Quinta do Encontro (Global Wines) - Anadia
13,5% vol.
Muito bom.

Notas de prova



Sidónio de Sousa — Tinto 2012 Reserva — DOC Bairrada
Baga
Dulcinea dos Santos Ferreira - Sangalhos
14% vol.
Muito bom!

domingo, 9 de setembro de 2018

Não precisam de vender?

Sítio da Nazaré, 22 horas de ontem, sábado, depois de um jantar de caldeirada na excelente Casa Pires. Cheia de gente como a generalidade dos restaurantes locais. Pessoas na rua. E noite de festa na Nazaré.
Como em todas as noites que aqui tenho vindo, o aspecto do Sítio, de onde se tem uma vista deslumbrante sobre a Nazaré e onde fica a Casa Pires, é desolador: as lojas estão fechadas, a igreja (bem iluminada… e com flores de plástico em torno da porta) está fechada, os quiosques estão fechados. Com pessoas a espreitar pelas janelas das lojas, no caso das que estão iluminadas. Parte delas teria comprado qualquer coisa.
Mas é possível que os comerciantes locais já tenham ganho tanto que não precisem de fazer negócio.












sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Pato no forno (de lenha)


Não é a competir com o da Tia Rosa de Melides mas também saiu muito bem…




O jet set do lixo



A Foz do Arelho é chique, tem festas para a elite de Caldas da Rainha, coisas a que vai o jet set social, político e assim-assim da zona, feiras e celebrações, viva o Verão e tal.
E este ano, à medida das ambições ridículas da elite local, tem isto: caixotes de lixo espalhados pela praia, sem tampa, para todas as porcarias e o que der, visualmente horrorosos e sanitariamente canalhas.
Muito gosta esta gente da porcaria.



Porque não gosto dos CTT (134): sempre a foder os clientes...

A 4,5 quilómetros de distância de minha casa e no fim de um percurso que demora pouco mais de 5 minutos a percorrer existe um posto CTT, na Junta de Freguesia da Foz do Arelho. Há estacionamento e o atendimento é rápido.
A 7 quilómetros de distância e no fim de um percurso que demora menos de 10 minutos a percorrer existe um posto CTT na Zona Industrial de Caldas da Rainha. 
No entanto, o posto CTT para onde mandam a correspondência que me é proposto ir buscar (por alegado não atendimento, por volumes "grossos", por registos e outros) é na Rua Engenheiro Duarte Pacheco, n.º 3, 2500-999 Caldas da Rainha, a cerca de 9 quilómetros de distância, no fim de um percurso que demora cerca de 14 minutos a percorrer e onde não há estacionamento e o atendimento é muito demorado. 
Nada disto tem lógica, nada disto faz sentido, a não ser o hábito adquirido pela empresa CTT de tratar mal os seus clientes (que não têm alternativa).


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Caça à multa: é aqui que eles sobretudo estão, na armadilha da Avenida Infante D. Henrique (Caldas da Rainha) (3)


Avenida sem placas toponímicas nem sinais de trânsito, atravessando em pouco mais de um quilómetro a cidade (Caldas da Rainha), uma aparência de zona rural e a zona industrial, a Avenida Infante D. Henrique é a armadilha ideal para a caça à multa, como aqui já mostrei.
No sentido da cidade para a costa, de Caldas da Rainha para a Foz do Arelho, de nascente para poente, o sítio onde os caçadores de multas se emboscam é este:

Posto de combustíveis da Repsol: é a partir daqui que a PSP prepara as suas emboscadas,
 para fotografar os incautos que são levados a acreditar que já saíram da cidade.

Antes disto, ainda na zona urbana, as presas (os condutores incautos) estão pouco expostos. É difícil, em geral, ir além do limite dos 50 km/hora, até porque o trânsito não facilita a rapidez.
Mas depois, passada a Repsol, com a impressão de ter ficado para trás a zona citadina (por haver, como também mostrei, uma distinta separação visual entre os prédios e os campos, muitos deles cultivados), a tendência é para aumentar a velocidade. O caminho está desimpedido e há boa visibilidade, a partir da rotunda que precede a Repsol. Pé no acelerador, apenas para ir além dos 50 e...
… E é aí que eles atacam.


Aqui é, claramente, "campo"... mas o mini-sinal que indica o final de Caldas da Rainha (cidade) está lá ao fundo, depois das placas que indicam a autoestrada e nem se vê. Serão poucos os que não vão acelerar, indo além dos 60 km/h "dentro da localidade". E o radar lá está, para caçar os que acreditam na bondade das autoridades.

Na Repsol ou pouco mais à frente, com um carro entre os muitos que por ali se detêm, a PSP vai "disparando" o radar sobre todos os que passam.
Um sinal de limitação de velocidade tornaria mais eficaz a aplicação da lei. Seria mais esclarecedor.
Mas privaria a PSP da receita das multas, nesta armadilha tão simples, tão directa, tão fácil… e que dá milhões.