sexta-feira, 21 de abril de 2017

5 meses


Daqui a cinco meses há eleições autárquicas.
Em Caldas da Rainha o PSD tem tido sempre maioria absoluta, é hegemónico e tem todo o poder que o controlo da Câmara Municipal lhe assegura há muitos anos.
Os partidos da oposição podiam ter-se organizado para lhe fazerem frente e derrotarem a sua candidatura. Não o quiseram fazer. Quiseram fazer prova de vida, falar para as suas clientelas partidárias, fazerem de conta que são relevantes. Não são.
O PS, o PCP e o quase inexistente BE podiam ter replicado a aliança parlamentar para combater o PSD. Não o fizeram. O que também mostra que essa aliança não é movida por nenhum tipo de princípio mas apenas por um bem claro, e nojento, oportunismo.
Do conjunto desta oposição de faz-de-conta, a candidatura do CDS é a única que, sem hipótese de ganhar, merece alguma credibilidade. O resto não. São aventureiros sem interesse.
Do retrato estão nesta altura ausentes o grupo de independentes que constituiu há quatro anos o MVC e o BE. O primeiro tornou-se irrelevante, o segundo (que já nem tem presença na Assembleia Municipal) é mais do que dispensável.
Se tivesse um pouco de argúcia e de sensibilidade política, o candidato obviamente vencedor do PSD podia já enviar uma mensagem formal aos seus "adversários": a agradecer-lhes a vitória. Pelo menos por uma questão de cortesia.


Tinta Ferreira (PSD)

Rui Gonçalves (CDS)


Rui Patacho (PS)

José Carlos Faria (PCP)

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