sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Um engarrafamento armadilhado

Uma das coisas que mais me aborrece neste concelho que tão gentilmente me acolheu é o absoluto desrespeito que muita gente tem pelos outros que circulam na mesma via.
É comum encontrar carros parados com gente lá dentro a conversar com quem está no exterior, ruas completamente cortadas pelos tipos dos eucaliptos ou esventradas e bloqueadas e depois abandonadas, sem obras de reparação.
O caso que aqui se pode ver aconteceu hoje na via conhecida por "Recta da Tornada" (e que é a Estrada Nacional n. º 8), no sentido Caldas da Rainha - Alfeizerão: um engarrafamento (o primeiro digno desse nome de que me lembro desde que para aqui vim morar) com os carros em marcha muito lenta e depois a revelação do motivo - obras, incompreensíveis para quem passa, que bloqueiam uma das faixas. O resultado foi a obrigação de ter o trânsito a passar à vez.


Depois de 15 minutos de fila, a surpresa: obras


É possível que a obra fosse uma emergência (são habituais as rupturas da canalização na rua, por exemplo). Mas isso não impediria que, pelo menos na saída da cidade de Caldas da Rainha para a "Recta da Tornada" não houvesse uma indicação de que o trânsito estava (muito lento) devido a obras.
É uma mentalidade, a do bloqueio egoísta e/ou negligente das ruas, que deve ter sido herdada dos carroceiros de outros tempos que paravam carroças e bestas onde muito bem lhes apetecia. Ou das próprias bestas, sabe-se lá.


Engarrafamento para cá


Engarrafamento para lá

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