quarta-feira, 19 de outubro de 2016

"Hotel Impossible": melhorar não é uma missão impossível



Anthony Melchiorri: aprendam com ele e divirtam-se

Uma colcha suja, os lençóis também, talvez com uma ranhoca e um pelo do nariz, sangue ou mesmo diarreia, um pelo púbico, dois ratos gigantes de louça muito pirosos à entrada, uma sala de reuniões ou de refeições onde pinga... para um caixote de lixo emporcalhado, reposteiros presos com fronhas... E isto só em dois, ou três, hotéis e sem incluir todas as falhas detectadas.
É este o reino de um programa de "reality TV" transmitido pelo canal Travel de que vi o começo de alguns episódios e meramente por acaso. 
Intitula-se "Hotel Impossible" e tem como cicerone Anthony Melchiorri, gestor e consultor da actividade de hotelaria, um homem frenético, completamente calvo e irritantemente divertido, que vai a hotéis degradados, mal geridos, decadentes e, em suma, nada recomendáveis, que ele irá ajudar a reabilitar, vencendo inércias e resistências internas. 
A abordagem é quase sempre a mesma: a caracterização do local, a entrada do hotel, o ambiente, um quarto, os donos. E o mais divertido é isso mesmo: cada começo e cada entrada a matar protagonizada por Anthony com quem, aliás, podemos de imediato começar a aprender como se deve apresentar um hotel aos seus eventuais clientes.
O grosso do programa pode ser especialmente interessante para quem trabalhe no ramo, ou em qualquer empresa de serviço directo ao público, já agora. Mas o começo, os 15 ou 20 minutos iniciais, é delirante e instrutivo, e uma bênção para o público em geral, que fica a saber como deve reclamar e porquê num estabelecimento hoteleiro.
Os pormenores sobre "Hotel Impossible" e o seu apresentador estão disponíveis no site do canal Travel aqui.


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