sábado, 7 de maio de 2016

Desonestidade e preconceito

É de supor que no Ministério da Educação se conheça a rede escolar. Que se saiba quanto custa cada aluno no ensino privado e no ensino público por regiões. E que haja um retrato rigoroso, naturalmente referido ao ano lectivo anterior, sobre as escolas e turmas que funcionam em cada região e em cada concelho.
Devia ser esta a base (custos e benefícios) para uma decisão racional e inteligente no momento presente sobre a situação  relativa aos "contratos de associação": onde é que eles são ainda e serão necessários e onde é que já não são.
O que este governo fez (onde um czar sindical usa uma espécie de ministro da Educação na lapela, por conveniência de serviço) foi um acto de desonestidade política e por dois únicos motivos: atacar, em geral, o ensino privado por preconceito ideológico e para conseguir contratar mais professores para o ensino público, professores esses cuja contratação nunca poderá ser considerada por um governo que queira ser rigoroso na gestão das contas públicas mas que convém aos cofres sindicais.
O czar sindical, o novo Cardia em versão "alienígena" e o actual governo agiram com desonestidade e com preconceito.
Como a questão da "escola pública" está ausente desta polémica, não se aconselha às almas inteligentes mas ingénuas que acreditem neles, para não fazerem figuras tristes. 


Um ministro fica sempre bem na lapela, tipo broche de senhora

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